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23/10/2021 - 03:47

6 fatos sobre o "novo" investidor da B3

Cada vez mais jovens e mulheres têm entrado no mercado de equities no país.

Esqueça a imagem de investidor como homem de meia idade e com muito dinheiro. Dados demonstram que cada vez mais jovens e mulheres têm decidido investir no Brasil. Além disso, o valor médio do primeiro investimento entre os investidores pessoas físicas. Trata-se de um movimento estimulado especialmente pelo maior acesso a informações e pelo menor medo da volatilidade.

— O que o cenário atual demonstra é uma verdadeira democratização do mercado no país, que consiste em uma via de mão dupla, já que esse interesse crescente dos brasileiros por investimentos leva ao desenvolvimento e evolução dos produtos disponíveis. Ao que tudo indica, trata-se de um movimento que está apenas começando. Com o tema ganhando mais e mais evidência, não há dúvidas de que o perfil de investidor no Brasil será cada vez mais diverso e plural — afirma Daniel Alberini, sócio-fundador e diretor de gestão da CTM Investimentos.

Jovens – Estudo da B3, a bolsa brasileira, sobre os 2 milhões de investidores que chegaram à bolsa entre abril de 2019 e abril de 2020 apontou que a idade média daqueles que entram no mercado de equities é de 32 anos. 56% possuem renda mensal de até R$ 5 mil. Já no primeiro semestre de 2021, a B3 registrou um crescimento de mais de 43% no número total de investidores pessoa física ante o mesmo período de 2020 – e 50% dos entrantes têm entre 25 e 39 anos.

Cite-se ainda a considerável porcentagem de cotistas jovens da CTM Investimentos: atualmente, 8,21% do total de clientes estão na faixa etária que vai dos 15 aos 25 anos, enquanto 29,12% têm entre 25 e 35 anos.

Ticket médio –— Outro fato que chama a atenção é que o valor médio do primeiro investimento entre os investidores pessoas físicas caiu de R$ 1.916 em outubro de 2018 para R$ 660 no mesmo mês de 2020. Entre os mais jovens (16 a 25 anos de idade), o valor médio do investimento é ainda menor: R$ 225 em outubro de 2020. Importante reforçar que o ticket menor não significa, necessariamente, menor diversificação.

Investidoras mulheres — Também merece destaque o considerável crescimento da participação das mulheres na B3: se em 2018 eram 179,4 mil investidoras, agora o número de aproxima do milhão. Quanto ao comportamento de investimento do público feminino, o que se verifica é que as mulheres fazem o primeiro aporte de recursos com ticket médio superior ao dos homens – R$ 481 contra R$ 303.

Maior acesso a informações — Sobre esse fenômeno, o primeiro ponto que deve ser considerado é o maior acesso a informações. A internet, representada especialmente pelas redes sociais, oferece uma infinidade de conteúdos sobre investimentos, sendo o principal canal de informações dessa nova safra de investidores. Aqui, os influenciadores digitais exercem um importante papel, pois são fonte de material temático para 60% dos 73% de investidores que obtêm informações sobre investimentos na internet, segundo a B3. É fundamental, contudo, que o público esteja atento à qualidade dos dados e à credibilidade e reputação das fontes de informação.

Volatilidade não assusta — Há que se falar também do fator volatilidade, o popular “sobe e desce” do mercado. Se antes ela era considerada um dos principais motivos da fuga de pequenos investidores da bolsa, hoje ela assusta menos. Os novos investidores internalizaram o fato de que as oscilações fazem parte da dinâmica de mercado e, dependendo da estratégia utilizada, pode até ser uma oportunidade de ganhos. Enquanto os investidores mais antigos usavam a volatilidade como critério para resgatar investimentos — com o mercado em baixa, por exemplo — , os entrantes associam a retirada à liquidez, a momentos de emergência.

Atentos ao histórico de juros — Outro ponto que justifica essa mudança de comportamento é o contexto histórico da taxa básica de juros no Brasil, que na década de 1990 chegou a ultrapassar 40% ao ano (a.a.). Nesse cenário, não fazia sentido investir em ações. Anos depois, o índice baixou para patamares mais “acessíveis”, mas ainda absurdos, em torno de 20% a.a. No outro extremo, tivemos, até o início de 2021, taxas chegando a 2% a.a. Hoje, ela está em 6,25%. Apesar de ter subido um pouco, consiste em um indutor do investimento em ações, bem como do empreendedorismo.

Perfil — A CTM Investimentos é uma gestora financeira independente fundada em 2012 com o objetivo de focar em investimento de longo prazo, seguindo a filosofia de Value Investing para suprir as necessidades do cliente de acordo com seu patrimônio e perfil. A CTM faz parte do sistema de Mercado de Capitais Brasileiro, sob a regulamentação e a fiscalização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e da Anbima, e é especializada na gestão de patrimônio financeiro de pessoas físicas e jurídicas, administrando uma carteira de mais de 750 milhões de reais. Com uma equipe de profissionais de formação complementar, atua nos segmentos de Asset Management e Private Banking, buscando oportunidades de investimento em empresas de diferentes portes e setores. Nessa trajetória, já conquistou posições de destaque no setor, como a classificação 5 estrelas da Morningstar – maior agência classificadora de fundos de investimentos no mundo –, está listada entre os melhores fundos para investir, em pesquisa feita pela FGV, entre outros.

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