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29/10/2021 - 08:57

Bolsonaro desembarca na Itália para Cúpula do G20


Primeiro compromisso é reunião com presidente da Itália Sergio Mattarella, No dia 30 de outubro (sábado) e 31 (domingo), o participa das atividades do G20, onde deve ter outros encontros bilaterais com autoridades estrangeiras, além de reuniões internas. Ainda na Itália inclui viagem até a província de Pádua, onde está prevista uma cerimônia de entrega do Título de “Cidadão Honorário” do município de ‘Anguillara Veneta’, seguida de um almoço oferecido pela prefeita da cidade, Alessandra Buoso. Ela é integrante do partido de direita italiano “A Liga”. Esta região também é tida como local de origem da família do presidente brasileiro, de onde seu bisavô paterno, senhor Vittorio Bolzonaro teria emigrado para o Brasil. E no dia 02 estará na província de Pistoia, também na Itália, onde participará de uma cerimônia em memória dos pracinhas brasileiros que lutaram pelas Forças Armadas brasileiras durante a Segunda Guerra Mundial.

O presidente Jair Messias Bolsonaro desembarca no dia 29 de outubro (sexta-feira), por volta das 7h30 no horário de Brasília (12h30 no horário local), em Roma, capital da Itália, onde participa no fim de semana da Cúpula de Líderes do G20, o grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo.

O único compromisso do dia para Bolsonaro é uma audiência com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, no Palácio do Quirinal. Na Itália, cujo sistema de governo é ‘parlamentarista’, o presidente é o chefe de Estado, — Mattarella está no poder há seis anos. Já a chefia de governo é exercida pelo primeiro-ministro, posto atualmente ocupado por Mario Draghi.

A comitiva presidencial é integrada pelos ministros Carlos França (Relações Exteriores) e Paulo Guedes (Economia), Walter Souza Braga Netto (Defesa), João Roma (Cidadania). No dia 30 de outubro (sábado) e 31 (domingo), o presidente brasileiro participa das atividades do G20, onde deve ter outros encontros bilaterais com autoridades estrangeiras, além de reuniões internas.

Temas — O encontro dos principais líderes globais deve ter como temas centrais o enfrentamento à pandemia e a situação climática do planeta. Do lado brasileiro, estarão em pauta assuntos como saúde, tecnologia e meio ambiente, segundo informou o Palácio do Itamaraty.

Título de Cidadão Honorário de Aguillara Veneta — Após o encontro do G20, o cronograma de Bolsonaro na Itália inclui viagem até a província de Pádua, onde está prevista uma cerimônia de entrega do Título de “Cidadão Honorário” do município de ‘Anguillara Veneta’, seguida de um almoço oferecido pela prefeita da cidade, Alessandra Buoso. Ela é integrante do partido de direita italiano “A Liga”. Esta região também é tida como local de origem da família do presidente brasileiro, de onde seu bisavô paterno, senhor Vittorio Bolzonaro teria emigrado para o Brasil.

Já no dia 02 de novembro (terça-feira), o compromisso de Bolsonaro é na província de Pistoia, também na Itália, onde participará de uma cerimônia em memória dos pracinhas brasileiros que lutaram pelas Forças Armadas brasileiras durante a Segunda Guerra Mundial. A cerimônia ocorrerá no Monumento Votivo Militar Brasileiro(MVMB), da Segunda Guerra Mundial, — e que hoje em dia serve como monumento para homenagear os combatentes brasileiros que libertaram diversas cidades ao redor da Itália.

História — Em 1944, o Brasil entrou ativamente no teatro de guerra da Segunda Guerra Mundial, enviando à Itália um contingente militar de cerca de 25.000 homens que participaram da campanha italiana ao lado das forças aliadas contra as do Eixo. Em particular, a Força Expedicionária Brasileira (FEB) atuou na Toscana no setor oeste da frente no vale do Serchio, na Versilia e Garfagnana e nos Apeninos Toscano-Emilianos como parte da ofensiva da primavera de 1945, atingindo a cidade de Turim em o fim do conflito

No final da guerra, os corpos de 462 soldados e oficiais brasileiros mortos foram enterrados perto de Pistoia, na área de San Rocco, em um dos muitos cemitérios militares construídos após o conflito.

Em 1960, o governo brasileiro decidiu trazer de volta os restos mortais dos caídos que foram sepultados no Rio de Janeiro, então capital federal, no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial construído em um projeto dos arquitetos Mark Netto Konder e Helio Ribas Marinho no parque Eduardo Gomes no Flamengo.

Em 1967, foi erguido um monumento votivo no local onde ficava o cemitério a partir de um projeto do arquiteto Olavo Redig de Campos, da escola de Oscar Niemeyer, designer de Brasília.

Somente ao final das obras foi encontrado o corpo de um último soldado que não havia sido transferido para o Brasil. Não foi possível identificar o soldado abatido e por isso decidiu-se deixá-lo em Pistoia como soldado desconhecido.

O monumento, cuja manutenção está a cargo do governo brasileiro, foi visitado ao longo dos anos por dois presidentes brasileiros e vários embaixadores.

Outros monumentos na Itália são dedicados à intervenção militar brasileira ao lado dos Aliados: em Gaggio Montano, Vergato e Porretta Terme na província de Bolonha, Santa Croce sull'Arno e Castelfranco di Sotto na província de Pisa. Em Montese, na província de Modena, além de um monumento, uma seção específica do museu histórico local é dedicada à Força Expedicionária Brasileira e ao 1º Grupo de Aviação de Caça.

A previsão é que, depois deste compromisso, o presidente Bolsonaro retorne da Itália para o Brasil, onde deve chegar já na madrugada do dia 03 de novembro (quarta-feira).

G20 — O G20 foi criado em 1999, em resposta às crises financeiras dos anos 1990. Foi concebido inicialmente como um fórum de diálogo econômico entre ministros de finanças e presidentes de bancos centrais. Com a eclosão da crise financeira global de 2008, o nível de participação das autoridades foi elevado para chefes de estado e de governo e passou a incluir de maneira central as chancelarias e, gradualmente, outros ministérios setoriais, além do Ministério da Economia ou equivalente dos países integrantes.

Os membros permanentes são: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia.

Além dos 20 membros, também participarão dos trabalhos do grupo este ano, como convidados da presidência italiana a Espanha, os Países Baixos e Singapura, além de Ruanda, representando a Nova Parceria para o Desenvolvimento da África; a República Democrática do Congo, representando a União Africana; e Brunei, representando a Associação de Nações do Sudeste Asiático.

Indonésia 2022 — Com presidência rotativa, o G20 será liderado no ano que vem pela Indonésia, sede da próxima cúpula, em 2022.

80% do PIB — De acordo com dados oficiais, os países do Grupo dos 20, representam 80% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e riquezas) global, além de 75% das exportações, cerca de 70% dos investimentos diretos estrangeiros e 60% da população mundial.

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