CMA CGM e Engie: uma parceria estratégica e industrial para descarbonizar a navegação

Apoiar as indústrias de produção e distribuição de metano sintético e BioLNG. Lançar projetos para produção de metano sintético em escala industrial. Compartilhar experiência e P&D para facilitar o desenvolvimento das fontes de energia do futuro.

O Grupo CMA CGM, líder mundial em transporte marítimo e logística, e a Engie, player global no campo de energias renováveis ??e soluções de energia, se comprometeram a trabalhar juntos para avançar na transição energética, defendendo a produção e distribuição em escala industrial de metano sintético e BioLNG.

Estimular o desenvolvimento de uma oferta de combustível descarbonizado para o setor naval — A CMA CGM e a Engie decidiram estabelecer uma cooperação estratégica e industrial de longo prazo voltada para a produção de combustíveis descarbonizados. A cooperação tem a ambição de apoiar o desenvolvimento de uma indústria de produção e distribuição de metano sintético que pode ser usada pelo setor de transporte marítimo.

Um projeto inicial de produção de biometano liquefeito (BioLNG) para embarque já foi lançado pelos dois grupos no Porto de Marselha, em parceria com a Métropole Aix-Marseille-Provence e a TotalEnergies.

A Engie está liderando outros projetos industriais de produção de metano sintético nos quais a CMA CGM terá a possibilidade de investir, inclusive por meio de compromissos de compra plurianuais. Esses projetos irão aproveitar várias tecnologias, como pirogaseificação ou metanação usando hidrogênio verde e CO2 capturado.

Uma parceria que permite o agrupamento de conhecimentos e capacidades de P&D — O Grupo CMA CGM e a Engie estão a investir em investigação e desenvolvimento com os seus parceiros industriais para encontrar as fontes de energia do futuro que permitam a descarbonização do sector naval.

A fim de garantir a durabilidade da indústria, a parceria entre a CMA CGM e a Engie facilitará o compartilhamento do conhecimento e do trabalho de P&D de ambos os grupos, principalmente em tecnologias-chave, como captura de carbono e produção de hidrogênio verde.

A parceria também abrange a análise de regulamentações futuras, bem como esforços para aumentar a conscientização sobre os benefícios do BioLNG e do metano sintético para a descarbonização da indústria naval.

Uma fonte de energia de combustível não fóssil e um compromisso substantivo com a transição energética no transporte marítimo

O gás natural liquefeito (GNL) pode reduzir as emissões de óxido de enxofre em 99%, as emissões de partículas finas em 91% e as emissões de óxido de nitrogênio em 92%. O Grupo CMA CGM atualmente é responsável por 20 embarcações “prontas para e-metano” equipadas com motores dual-fuel e operando com GNL e terá 44 embarcações “e-metano” até o final do ano de 2024.

Esta decisão inovadora ajudou a reduzir as emissões gerais de carbono do Grupo CMA CGM em 4% em 2020, após uma redução de 6% em 2019. O Grupo reduziu suas emissões de carbono por contêiner-quilômetro em 49% desde 2008.

A tecnologia dual-fuel gas-power desenvolvida pela CMA CGM e atualmente usando LNG já é capaz de usar BioLNG e metano sintético. Neste contexto, a CMA CGM e a ENGIE unem forças para defender a indústria de produção e distribuição. O biometano pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 67% em comparação com o VLSFO (Óleo Combustível com Muito Baixo Enxofre) em uma base bem a despertar (toda a cadeia de valor). O metano sintético, por sua vez, eliminará a grande maioria das emissões de gases de efeito estufa.

Dois grupos franceses se comprometeram a apoiar a mobilidade sustentável por meio da Coalizão pela energia do futuro — Além disso, o Grupo CMA CGM e a Engie têm trabalhado juntos há vários meses como parte da Coalizão pela energia do futuro lançada no final de 2019 na conferência Assises de l'Économie de la Mer por Rodolphe Saadé e apoiado pelo presidente francês Emmanuel Macron. Eles continuam a colaborar com a Coalizão para impulsionar o desenvolvimento de fontes de energia e tecnologias do futuro, para apoiar novos modelos de mobilidade sustentável e reduzir o impacto climático da indústria de transporte e logística.