Fórum Social Mundial

As atividades do VII Fórum Social Mundial, em Nairobi, capital do Quênia terminaram. Foram 64 mil inscritos, em cerca de 1200 atividades nos quatro dias do evento. Dia 25 de janeiro,a cerimônia de encerramento, assim como a de abertura, será realizada no Parque Uhuru. Os participantes chegarão ao local vindos de uma maratona que sairá do bairro de favelas de Korogocho. Os que optarem por andar, em vez de correr, terão como ponto de partida o bairro de Kariobangi.

A Petrobras esteve presente no evento patrocinando o Espaço Brasil - que recebeu cerca de 9.500 visitantes -, onde foram apresentados oito projetos sociais. Foi a única empresa presente na discussão sobre "Transparência nas Indústrias Extrativas e de Petróleo", como também a única empresa brasileira presente ao Fórum Social Mundial.

Segundo Armando Tripodi, que representou o presidente José Sérgio Gabrielli, a participação da Petrobras reflete o reconhecimento da gestão responsável da companhia, com investimentos e ações de relevância na área. "Foi uma oportunidade de conhecer as diferentes realidades sociais dos países em que a Petrobras atua e utilizar esses conhecimentos para aprimorar a gestão da companhia, aliando cada vez mais rentabilidade e sustentabilidade".

Janice Dias, gerente de programas sociais da companhia, lembra que foram apresentados no fórum os trabalhos premiados, considerados como referência entre os projetos patrocinados, dentro dos temas definidos para essa edição - aids, juventude, educação, igualdade e etnia. "Fizemos contatos com organizações e movimentos sociais do mundo inteiro, mostramos nossos projetos e trocamos experiências riquíssimas. Conhecemos a realidade de países em que estamos presentes. Isso é fundamental para a construção de ações estratégicas afinadas com os anseios dos diversos públicos dos países onde atuamos".

Projetos - Nos dias 21 e 22 de janeiro, no tópico Educação, foi apresentado o projeto Mova Brasil, de alfabetização de jovens e adultos. Também foi realizada uma reunião do "Fórum Mundial de Educação: construindo a plataforma Mundial de Educação", com a participação do Instituto Paulo Freire e patrocínio da Petrobras.

No dia 22 de janeiro, foi apresentado o projeto Plataforma Solidariedade, dentro do tema Aids/Brasil. O projeto atingiu 58 mil jovens, em 589 escolas e 48 municípios em quatro estados do Nordeste brasileiro. Com a participação da ministra Matilde Robeiro, uma mesa-redonda, também no dia 22, tratou das relações África-Brasil, dentro do tópico Igualdade Racial. Nesse mesmo dia, a Escola de Gente - Comunicação em Inclusão levou a Nairobi Humberto Jacques de Medeiros Sergio Suiama, procuradores do Ministério Público Federal, a convite da Petrobras. Representantes da Escola de Gente promoveram a oficina "É criminoso discriminar", movimento da sociedade civil e do Ministério Público em nove países, encabeçado pelo Brasil, para responsabilizar todo e qualquer tipo de discriminação.

A Escola de Gente também promoveu uma Oficina Inclusiva no dia 23, que teve como objetivo transformar as pessoas em conhecedoras e multiplicadoras do conceito e da prática de uma sociedade inclusiva.

No dia 23, a Associação Imagem Comunitária participou da mesa Protagonismo Político da Juventude, falando da experiência do projeto Rede Jovem de Cidadania, uma rede de comunicação comunitária produzida por jovens em Minas Gerais, que inclui programas de televisão, rádio e jornais, entre outros.

Na programação desta quarta, dia 24, foi realizada a oficina Incubadora Afro-Brasileira, primeira do gênero no Brasil, que apóia e fomenta a criação de 450 pequenos negócios em 13 municípios do Rio de Janeiro. A incubadora também tem o patrocínio da Petrobras. | Crédito da foto: Simone Bruno/Divulgação Petrobras