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13/11/2021 - 09:48

Presidente Jair Bolsonaro viaja para o Oriente Médio


O presidente da República do Brasil embarcou no dia 12 de novembro (sexta-feira) para o Oriente Médio e deve conversar com líderes locais com foco na ampliação nos negócios bilaterais. Por lá inaugura a Embaixada do Brasil em Manama, e lança Conselho Empresarial Brasil-Emirados Árabes Unidos.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, viaja para o Oriente Médio: Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Catar. Ele embarcou no dia 12 de novembro (sexta-feira) para uma viagem que tem entre as metas atrair investimentos para o Brasil, trocar impressões com alguns dos principais líderes árabes sobre o mundo pós-pandemia e sobre o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), no qual Brasil e Emirados assumem como membros não permanentes em janeiro.

As informações foram divulgadas pelo Itamaraty em coletiva de imprensa no dia 11 de novembro (quarta-feira). De acordo com o secretário de Negociações Bilaterais no Oriente Médio, Europa e África do Ministério das Relações Exteriores, Kenneth Felix Haczynski da Nóbrega, a visita de Bolsonaro aos países do Golfo se insere num vetor de política externa que atribuiu aos árabes e aos países do Golfo uma importância de primeira linha.

Nóbrega disse que além de um destino privilegiado para produtos do agronegócio brasileiro, a região oferece oportunidades para a base industrial de defesa do País, tem grandes fundos soberanos, já demonstrou interesse em investir em obras de infraestrutura no Brasil e está buscando diversificar sua economia investindo em ciência, tecnologia e inovação, áreas nas quais já existe um diálogo bilateral.

— Essa visita vai dar oportunidade para que se trave no mais alto nível um intercâmbio sobre impressões nesse mundo pós-pandemia, o quadro geopolítico, perspectivas de recuperação econômica —afirmou. Ele lembrou também que os temas do Oriente Médio estão muito presentes no Conselho de Segurança da ONU. —A troca de impressões no mais alto nível com esses países muito vai contribuir para o Brasil sopesar o seu discurso político, suas posições no Conselho de Segurança da ONU a partir de janeiro — disse Nóbrega.

Na comitiva devem estar a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, chanceler Carlos França, os ministros Paulo Guedes, da Economia e Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e demais autoridades.

Acordos e inaugurações — Ainda sobre a viagem falaram também o chefe do gabinete do ministro das Relações Exteriores, Achilles Emilio Zaluar Neto, o diretor do Departamento de Oriente Médio do Itamaraty, Sidney Romero, e o presidente da Agência Brasileira de Promoção às Exportações e Investimentos do Brasil (Apex-Brasil), Augusto Pestana. Eles disseram que a viagem ocorre no contexto da Expo 2020 Dubai, exposição universal da qual o Brasil participa com o “Pavilhão Brasil”. Devem ser assinados uma série de acordos na passagem de Bolsonaro pelo Golfo, inaugurar a Embaixada do Brasil em Manama, no Bahrein, e lançar o Conselho Empresarial Brasil-Emirados Árabes Unidos.

No dia 14 de novembro (domingo), e no dia 15 (segunda-feira), Bolsonaro participa do fórum Invest In Brasil em Dubai, promovido pela Apex-Brasil, e visita o pavilhão da Embraer na Dubai Airshow, evento do setor aeroespacial, e o Pavilhão do Brasil na Expo 2020 (https://bit.ly/3CaGbvS).  — Os Emirados Árabes também têm um programa espacial e fazem a contratação de cientistas de outros países, setor em que o Brasil quer cooperar.

Agenda no Golfo — Bolsonaro terá compromissos oficiais nos Emirados a partir do dia 14 de novembro (domingo). Entre outras atividades, na agenda estão encontro com o príncipe herdeiro de Abu Dhai, Mohamed bin Zayed Al Nahyan, reunião com o emir de Dubai, vice-presidente e primeiro-ministro dos Emirados, Mohammed bin Rashid Al Maktoum, visita à Expo 2020 Dubai e participação em seminário organizado por Itamaraty, Apex-Brasil e Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio da Câmara de Comércio Árabe Brasileira (CCAB).

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O presidente Jair Bolsonaro vai condecorar líderes do Oriente Médio com a comenda: ‘Grande Colar da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul’  — Os escolhidos são o rei de Bahrein, Hamad Bin Isa Alkhalifa; o Emir de Dubai, Mohammed bin Rashid Al Maktoum; o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed Al Nahyan; e o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Khalifa bin Zayed al Nahyan.

Perfil — A comenda foi criada como Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul em 1º de dezembro de 1822 por Dom Pedro I, menos de três meses após a independência, como símbolo do poder imperial. A comenda foi abolida com a primeira constituição republicana em 1891 e restabelecida com sua atual denominação em 5 de dezembro de 1932 pelo presidente Getúlio Vargas.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty), a honraria é uma comenda que o presidente do Brasil atribui a estrangeiros, parceiros —que se tenham tornado dignas do reconhecimento da nação brasileira—.

Negociações bilaterais— No dia 16 de novembro (terça-feira), Bolsonaro terá agenda no Bahrein, como encontro com o rei do país, Hamad bin Isa Al Khalifa, e abertura da embaixada do Brasil em Manama. No dia 17 (quarta-feira) as atividades do presidente brasileiro serão no Catar, onde, entre outras atividades, Bolsonaro será recebido pelo emir do Catar, Tamim bin Hamad bin Khalifa Al Thani, e deve visitar o estádio Lusail, no qual ocorrerá o jogo final da Copa do Mundo de 2022.

Por lá também está o ministro da Infraestrutura (Minfra), Tarcísio Gomes de Freitas, que faz um roadshow ue já passou pela Europa, e chega ao Oriente Médio com o lema: “Hora de investir no Brasil é agora”, — com foco nas ferrovias, hidrovias, rodovias, portos e aeroportos.

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