Especialista comenta sobre novo compulsório proposto pela base governista

A Contribuição Social para a Saúde (CSS), tributo em substituição à CPMF, será apresentada no próximo dia 03 de junho pela base governista na Câmara dos Deputados. O “imposto do cheque”, derrubado em dezembro de 2007, era alimentado com 0,38% sobre as movimentações financeiras. A proposta da CSS é uma nova fonte de recursos para a Saúde com alíquota de 0,1% sobre essas mesmas transações bancárias. "O orçamento anual da saúde está em cerca de 33 bilhões de reais e é absolutamente insuficiente para atender as demandas nacionais. Parte dessa deficiência é suplementada por estados e municípios. Os deputados, alegando falta de recursos para atendimento à saúde básica do cidadão, propõe a recriação de uma contribuição sobre as transações financeiras, com o objetivo de arrecadar 10 bilhões de reais ao longo de 12 meses, para suplementar as demandas do setor de saúde. Ressalte-se que não existe plano sobre como, onde, para que estados e para que tipo de demandas na área de saúde esses recursos seriam destinados. Caso o governo colocar mais dinheiro na saúde, é evidente que haverá melhora. No entanto, a ausência de projeto que estabelecerão onde e como essa verba arrecadada será utilizada faz com que a criação da Contribuição Social da Saúde desperte a dúvida nas pessoas", diz Carlos Stempniewski, mestre em Administração de Empresas e professor do curso de Administração das Faculdades Integradas Rio Branco.