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19/11/2021 - 10:53

MAR recebe comitiva real da Nigéria na comemoração da Consciência Negra


As celebrações começam com o cortejo dos Filhos de Gandhi, que contará com reis e príncipes da Nigéria. A intenção é estreitar relações que facilitem o intercâmbio cultural entre os dois países conectados por laços fraternais há séculos.

As comemorações da Semana da Consciência Negra no Museu de Arte do Rio contarão com o projeto “Tesouros dos Nossos Ancestrais”, uma iniciativa do Instituto Casa Herança de Oduduwa, para estabelecer uma conexão entre o Brasil e o continente africano, mais precisamente a Nigéria. A intenção é estreitar relações e construir pontes que facilitem o intercâmbio cultural e econômico entre estes dois países conectados por laços fraternais há séculos.

A celebração começa no dia 19 de novembro (sexta-feira), às 15 horas. Os Filhos de Gandhi farão um cortejo que sairá do Cais do Valongo até o pilotis do MAR. A partir das 15h30, eles prometem agitar o público com o ritmo afoxé que alegra o Carnaval carioca desde 1951. As apresentações de música, arte e dança vão saudar a comitiva real do Palácio de Ifé que, representando Sua Majestade Imperial, está no Brasil para preparar a segunda visita do rei Ooni de Ifé em março de 2022. O projeto “Tesouros dos Nossos Ancestrais" é o pré-lançamento do programa Back To Home, que é um caminho de reaglutinação de famílias que foram dissolvidas por força do tráfico negreiro.

No fim de semana, o MAR continua com a programação da Consciência Negra. No sábado, o projeto BaObazinhO, da escritora Juliana Correia, desembarca no museu para livres adaptações de contos da tradição oral de diferentes grupos étnicos do continente africano. As crianças vão ter a oportunidade de fazer um passeio lúdico por memórias e saberes ancestrais muito presentes no Brasil. A atividade é gratuita e acontece às 14 horas na exposição "Yorùbáiano", de Ayrson Heráclito, em diálogo com as histórias de criação do mundo a partir dos orixás e suas comidas sagradas. Uma das últimas tradições africanas a ser implementada no Brasil da diáspora, a cultura Yorubá chegou ao país no século XIX, por meio dos povos da África Subsaariana formados por reis e rainhas, lideranças espirituais e políticas, que permaneceram como fontes de saberes ancestrais e detentores de diversas tecnologias. Os interessados devem fazer inscrição através das redes sociais do Museu de Arte do Rio.

Ainda no sábado, o projeto "Tambor de Cumba - Roda de danças afro-brasileiras" realiza uma apresentação gratuita no pilotis do museu a partir das 15h30. Também acontece uma roda de conversa sobre a importância de promover as tradições culturais de matriz africana, de modo que a cultura negra sirva de ferramenta de empoderamento e integração social através das artes.

No domingo, a Resenha Baile Black Bom será das 14 às 20 horas. Criado em 2013, o Baile Black Bom é uma ocupação cultural do espaço urbano para a valorização da cultura negra na Pedra do Sal, na Região Portuária do Rio de Janeiro. O baile propõe uma viagem no tempo da Black Music com releituras dos maiores clássicos do gênero, desde o soul dos anos 70 até o hip hop contemporâneo interpretados pela banda Consciência Tranquila. Nas picapes, DJ Flash comanda a pista com o melhor do charme e Hip Hop pra galera do passinho dançar. O projeto arrasta multidões mensalmente levando cultura gratuita para as ruas do Rio de Janeiro. A atração no pilotis do MAR é sujeita a lotação e a capacidade máxima é de 500 pessoas.

O Museu de Arte do Rio — Iniciativa da Prefeitura do Rio em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o Museu de Arte do Rio passou a ser gerido pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) desde janeiro deste ano, apoiando as programações expositivas e educativas do MAR a partir de um conjunto amplo de atividades para os próximos anos. “A OEI é um organismo internacional de cooperação que tem na cultura, na educação e na ciência os seus mandatos institucionais, desde sua fundação em 1949.

O Museu de Arte do Rio, para a OEI, representa um instrumento de fortalecimento do acesso à cultura, intimamente relacionado com o território, além de contribuir para a formação nas artes, tendo no Rio de Janeiro, por meio da sua história e suas expressões, a matéria-prima para o nosso trabalho”, comenta Raphael Callou, diretor e chefe da representação da OEI no Brasil.

Após o início das atividades em 2021, a OEI e o Instituto Odeon celebraram parceria com o intuito de fortalecer as ações desenvolvidas no museu, conjugando esforços e revigorando o impacto cultural e educativo do MAR, onde o Odeon passa a auxiliar na correalização da programação.

O Museu de Arte do Rio tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Equinor como patrocinadora master e a Bradesco Seguros como patrocinadora, todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A Escola do Olhar conta com o apoio do Itaú, da Machado Meyer Advogados e da Icatu Seguros via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS, é também patrocinada pelo Grupo GPS, RIOgaleão, ICTSI Rio Brasil, ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e HIG Capital. O Instituto Olga Kos patrocina os recursos de acessibilidade do MAR.

O MAR conta ainda com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e realização da Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e do Governo Federal do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. | www.museudeartedorio.org.br | twitter.com/MuseuArteRio | instagr.am/museudeartedorio | fb.com/museudeartedorio

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