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20/11/2021 - 08:46

OSB homenageia seus músicos no palco da Sala Cecília Meireles


“Concerto para nossos mestres” será no dia 23 de novembro e terá como solistas os próprios instrumentistas da OSB.

Um dos conjuntos sinfônicos mais tradicionais do país, a Orquestra Sinfônica Brasileira tem em seu corpo artístico alguns dos mais destacados músicos do cenário nacional. E para homenageá-los, leva ao palco da Sala Cecília Meireles, no próximo dia 23 de novembro(terça-feira), o “Concerto para nossos mestres”. No programa, uma variedade de peças concertantes, que vão desde o barroco italiano de Vivaldi até o romantismo tardio de Strauss. Os próprios músicos da OSB assumem as posições de solistas na apresentação, que contará com a condução do maestro convidado Roberto Tibiriçá.

Abrindo o programa, o Concerto para Duas Flautas em Dó Maior, RV. 533, de Antonio Vivaldi, com os flautistas da OSB Renato Axelrud e Paulo Guimarães. Do enorme catálogo de obras que o compositor italiano escreveu, esta peça figura como a única escrita para tal formação. Trata-se de uma obra jovial e solar com amplo uso da forma ritornello. São 3 os movimentos: um caloroso "Allegro molto", um "Largo" bastante inspirado e um movimento final rico em trinados em que o dinamismo entre os solistas ganha maior vigor.

Em seguida, o público ouvirá o Romance para Violino em Fá Maior, Op. 50 de Ludwig van Beethoven, que contará com solo de Michel Bessler. Bastante populares no século XVIII, os romances remontam à romanza medieval, destinada ao canto. Mesmo com o surgimento de romances instrumentais o traço lírico jamais se divorciaria dessas peças. Marcado “Adagio cantabile”, o Romance em Fá Maior é uma composição de grande teor expressivo. Sua graciosidade, todavia, não a isenta de alguns momentos dramáticos em modo menor.

Virtuosístico e intenso, o terceiro número é o Allegro di Concerto "alla Mendelssohn", uma das mais desafiadoras obras de toda a literatura para contrabaixo e um dos trabalhos mais conhecidos de Giovanni Bottesini. A peça, que contará com o solo do contrabaixista da OSB, Rodrigo Fávaro, é uma paráfrase do concerto para violino de Mendelssohn, mas tem material melódico do próprio italiano. O Allegro conta com uma deslumbrante cadência que explora todas as possibilidades do instrumento solista.

Com Kol Nidrei, Op. 47, de Max Bruch, que terá David Chew como solista, o concerto chega ao seu momento de maior melancolia. O compositor fez uso de duas melodias hebraicas para escrever estas comoventes variações para violoncelo e orquestra. O tom plangente do instrumento solista se adequa tão perfeitamente ao caráter dos temas que, por vezes, o violoncelo soa de fato como um cantor.

O Dueto-Concertino, TrV 293, de Richard Strauss, encerra o programa. Geralmente associada ao conto de fadas "A Bela e a Fera", a peça é constituída de três movimentos, todos ricos em melodias fascinantes. O clarinetista Márcio Costa e o fagotista Felipe Destéfano são os solistas.

Orquestra Sinfônica Brasileira – Concerto para nossos mestres, dia 23 de novembro 2021 (terça-feira), às 19h, na Sala Cecília Meireles (Rua da Lapa, 47 – Centro, Rio de Janeiro). Ingressos: R$ 40,00 (R$20,00 meia). À venda na bilheteria da Sala e no site Sympla. | http://salaceciliameireles.rj.gov.br

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