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25/11/2021 - 09:30

Pré-sal produzirá 8,2 bilhões de barris de petróleo na próxima década


E a Petróleo Pré-Sal (PPSA) estima arrecadar cerca de US$ 116 bilhões com a comercialização de petróleo da União até 2031. Estudo divulgado no 4º Fórum Técnico Pré-sal Petróleo, nodia 24 de novembro (quarta-feira), estima a produção de 8,2 bilhões de barris de petróleo em regime de Partilha de Produção em dez anos; Deste total, 1,5 bilhão de barris de petróleo é destinado à União

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) prevê arrecadar cerca de US$ 116 bilhões, entre 2022 e 2031, com a comercialização de 1,5 bilhão de barris de petróleo que a União terá direito nos contratos de Partilha de Produção. A projeção foi divulgada pelo diretor-presidente da empresa, Eduardo Gerk, na manhã do dia 24 de novembro (quarta-feira), na abertura do 4º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo e faz parte da nova edição do estudo “Estimativas de Resultados nos Contratos de Partilha de Produção”, produzido anualmente pela empresa. O trabalho considera os contratos em vigor e os Campos de Atapu e Sépia, que serão licitados no dia 17 de dezembro na Segunda Rodada de Volumes Excedentes da Cessão Onerosa.

De acordo com o estudo, nos próximos dez anos, deverão ser produzidos 8,2 bilhões de barris de petróleo em regime de Partilha de Produção. Em 2031, a média diária de produção de todos os contratos será de aproximadamente 3,5 milhões de barris por dia (bpd), o equivalente a dois terços da produção nacional estimada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para aquele ano. Em 2022, primeiro ano do período analisado nesta edição do estudo, a parcela de óleo da União será de 24 mil bpd. Já em 2031, estima-se a produção de cerca de um milhão de barris por dia.

— Hoje, estão em produção quatro contratos e, em setembro, nosso último dado, a parcela da União foi de 11 mil barris de óleo por dia. Estamos falando em ter um milhão de barris por dia em dez anos. E o mais importante: o estudo prevê que 70% da produção acumulada até 2031 virá de áreas que já possuem declaração de comercialidade. O cenário é muito promissor”— diz Gerk.

O estudo projeta ainda que até 2031 os contratos de Partilha de Produção irão gerar uma arrecadação de US$ 92 bilhões de dólares em royalties e de US$ 77 bilhões em Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). Somando a perspectiva de arrecadação de US$ 116 bilhões com a comercialização da parcela de óleo da União, a receita total estimada para os cofres públicos é de US$ 285 bilhões em 10 anos.

Investimentos — Para o desenvolvimento das atividades no Polígono do Pré-Sal, estão previstos investimentos de US$ 99 bilhões até 2031. Deste total, US$ 33 bilhões deverão ser aplicados em plataformas de produção; US$ 37 bilhões em poços; e US$ 29 bilhões em sistemas submarinos.

Redução das emissões — Outro tema tratado no fórum foram as emissões de gases do efeito estufa e os desafios que a indústria do petróleo tem para reduzi-las. De acordo com o assessor de Planejamento Estratégico da PPSA, Antonio Cláudio Corrêa, a atividade de extração gera em média a emissão de 20kg a 30kg de gás carbônico por barril de óleo equivalente. Já queimado combustível fóssil emite 400kg de CO2/boe.

—Nós vamos tentar fazer o dever de casa e, dentro da indústria de exploração e produção, diminuir essa quantidade de emissões no processo de extração do petróleo. Mas, claramente, a gente vê a necessidade de investir na redução das emissões de uma maneira global, fixando essas emissões na terra e desenvolvendo tecnologias e condições para que a gente consiga fixar mais carbono e diminuir a quantidade de emissões — explicou Corrêa.

O gerente-geral de Engenharia de Sistemas de Superfície da Petrobras, Fabrício Soares, afirmou que a empresa assumiu o compromisso de reduzir em 32% as emissões de carbono na exploração e produção até 2025, além de 40% no metano e a rejeição de 40 milhões de toneladas de CO2 retirados dos poços de volta nas jazidas.

— Esses compromissos tem como base o ano de 2025. A partir de 2025 até 2030, [o compromisso é] a redução das emissões absolutas operacionais totais em 25% e a zero queima de rotina em flare [queima do gás natural que sai dos poços junto com o petróleo]. Em setembro nós anunciamos a ambição de atingir a neutralidade das emissões das nossas operações — disse Soares.

Também foram apresentados no evento a experiência de coparticipação no campo de Búzios, entre a Petrobras e as empresas chinesas CNODC e CNOOC; e a transformação digital no Campo de Libra.

Ao todo, estima-se a contratação de 27 FPSOs (navios plataformas) e 416 poços.

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