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27/11/2021 - 07:01

PPSA comercializa 55,7 milhões de barris de petróleo da União na B3


Alipio Ferreira, gerente-executivo de comercialização externa da Petrobras, e Eduardo Gerk, diretor-presidente da PPSA, batem o martelo para celebrar o resultado do leilão

Petrobras arrematou todos os lotes; estimativa de arrecadação é de R$ 25 bilhões.

O leilão promovido pela Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) para a comercialização de petróleo da União dos campos de Búzios, Sapinhoá,Tupi e da Área de Desenvolvimento de Mero, foi realizado no dia 26 de novembro (sexta-feira), na B3.

Ao todo foram comercializados 55,7 milhões de barris da parcela de petróleo da União, com estimativa de arrecadação de R$ 25 bilhões em cinco anos. O leilão teve como objetivo a seleção da proposta mais vantajosa, com critério de melhor diferencial sobre o Preço de Referência fixado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para a celebração de contrato de comercialização de petróleo da União.

As cargas foram leiloadas em quatro lotes, um para cada campo produtor, e todos foram arrematados pela Petrobras. No primeiro lote, de Búzios, a empresa apresentou proposta de ágio de R$ 65,00, em relação ao Preço de Referência (PR) do petróleo de Búzios estabelecido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em contrato que contempla aproximadamente 6,6 milhões de barris por 36 meses.

O segundo lote leiloado foi o de Sapinhoá. Para este, a Petrobras ofertou proposta de ágio de R$ 7,35, em relação ao PR de Sapinhoá estabelecido pela ANP, para aproximadamente 2,4 milhões de barris em um contrato de 60 meses.

Com a proposta de ágio de R$ 3,35, em relação ao PR estabelecido pela ANP, Petrobras venceu o leilão referente ao terceiro lote, o Tupi, com contrato para aproximadamente 3,3 milhões de barris por 60 meses.

Por fim, o quarto lote, da Área de Desenvolvimento de Mero, foi arrematado pela Petrobras com uma proposta de ágio de R$ 52,00, em relação ao PR estabelecido pela ANP, em contrato de aproximadamente 43,4 milhões de barris por 36 meses.

É importante frisar que os volumes são estimativas da futura parcela de petróleo da União nestes campos, que contemplam as incertezas inerentes ao processo. Isso significa que, ao arrematar um lote, o comprador terá disponível toda a carga nomeada no período, ainda que seja maior ou menor ao volume estipulado no edital.

— Todos os lotes saíram na primeira etapa do leilão e com ágio, o que é muito positivo. Hoje estamos licitando 55 milhões de barris, mas há muito por vir. Que seja só o começo de muitas conquistas que tenhamos ao longo da década — afirmou Eduardo Gerk, diretor-presidente da PPSA.

—Este é o 3º leilão de Petróleo da União realizado aqui na B3 pela PPSA, responsável pela gestão dos contratos de comercialização de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos da União. Nós, aqui da bolsa do Brasil, temos muito orgulho de sermos escolhidos pela PPSA e pelo Ministério de Minas e Energia como parceiros para a realização deste leilão e estamos de portas abertas para apoiar iniciativas como essa que ajudam a trazer investimentos privados, eficiência, produtividade e desenvolvimento para o país — disse Mônica Salles Lanna, gerente de Processos Licitatórios da B3.

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