Produção e vendas de químicos crescem mas déficit também é recorde em 2021, diz Abiquim

Setor químico deve encerrar o ano com faturamento de US$ 142,8 bilhões e déficit de US$ 45 bilhões.

A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) anunciou que o setor químico deve encerrar 2021 com um faturamento líquido da ordem de US$ 142,8 bilhões, uma elevação de 33,1% em relação ao ano anterior, o equivalente a R$ 767 bilhões. Os dados foram apresentados no 26º Encontro Anual da Indústria Química, realizado no dia 03 de dezembro no formato virtual e transmitido ao vivo pelo canal da entidade no YouTube.

Segundo Ciro Marino, presidente-executivo da associação, embora seja um ano que deva ser celebrado, é importante destacar que a produção de químicos de uso industrial cresceu 4,5%, enquanto que o volume de vendas internas registrou 2,7% - sinalizando basicamente uma construção de estoque após um período de desestruturação na cadeia de suprimentos globais. — O faturamento cresceu, mas os custos também. Com um balanço bom, fica apenas a preocupação com a falta de competitividade claramente expressa pela crescente participação da importação no portfólio de atendimento das necessidades brasileiras. As estimativas já apontam um déficit recorde no setor — cerca de US$ 45 bilhões — alerta Marino.

. O 26º Enaiq teve como patrocinadores as empresas Ambipar, Arxada, Basf, Birla Carbon, Braskem, Cabot, Ceslog, Clariant, Croda, Deten, Dow, Elekeiroz, Evonik, Indorama, Innova, Kearney, Nitro, Oxiteno, Petrom, Rhodia Solvay, Sabic, Unigel e Unipar.

O 26º ENAIQ pode ser assistido na íntegra no canal da Abiquim no YouTube: https://bit.ly/3rIIu7Y