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10/12/2021 - 08:10

Réveillon no Rio de Janeiro 2021/2022


Prefeitura fará queima de fogos em dez pontos da cidade para evitar que carioca faça grandes deslocamentos.

A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou no dia 09 de dezembro (quinta-feira) em coletiva no Centro de Operações Rio (COR), o planejamento para o Réveillon 2021/2022. Na programação, haverá fogos de artifício em dez pontos espalhados pela cidade para evitar assim a necessidade de grandes deslocamentos. A celebração ocorrerá em Copacabana, Flamengo, Barra da Tijuca, Recreio, Praia de Sepetiba, Bangu, Parque Madureira, Igreja da Penha, Ilha do Governador e Piscinão de Ramos.

Em Copacabana, por exemplo, serão dez balsas na orla, garantindo 16 minutos de foguetório, e 25 torres de som para tocar música ambiente e fazer a contagem regressiva. No entanto, haverá restrições para chegar e sair do bairro, incluindo a proibição de estacionamento na orla e em vias de acesso. Além disso, não será permitida a entrada de ônibus fretados na cidade e não haverá operação especial de transporte. Para quem não tomou alguma dose da vacina contra a covid-19, será montado posto de vacinação em Copacabana.

De acordo com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, as medidas adotadas pela Prefeitura do Rio seguem o recomendado pelo Comitê Científico do município: — Essa é uma versão simplificada do Réveillon. Venham para o Rio, a cidade está aberta, mas nós vamos ter um pouco mais de zelo e respeitar aquilo que foi determinado pelo Comitê Científico. Há uma decisão mais restritiva do que a gente gostaria de fazer, nós respeitamos e vamos cumprir. Vamos espalhar os fogos pela cidade. Não vamos cercear o direito de ir e vir, mas achamos que essas medidas vão evitar uma aglomeração maior — disse o prefeito.

Em Copacabana, a proibição de estacionamento na orla e em vias de acesso será a partir das 18 horas do dia 30. Haverá área de lazer na pista da praia da Avenida Atlântica a partir das 7 horas do dia 31 e bloqueio total do tráfego na Atlântica a partir das 19 horas do dia 31. Moradores, hóspedes e trabalhadores do bairro com comprovante poderão acessar as vias até as 22 horas. A liberação do trânsito só ocorrerá às 3 horas do dia 1º de janeiro.

Além disso, linhas de ônibus vão operar com a frota regular, sem reforço, e não haverá criação de terminais de ônibus. A partir de 20 horas, as linhas que passam por Copacabana seguirão somente até Botafogo, Lagoa e Ipanema.

A Prefeitura do Rio de Janeiro recomenda aos cariocas que escolham os pontos mais próximos de casa para assistir à festa, evitando deslocamentos desnecessários. É importante ressaltar que é obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação em bares, restaurantes e hotéis. É recomendado evitar aglomerações e usar máscara em ambientes fechados e com pouca circulação de ar.

A queima de fogos na cidade: . Copacabana — 16 minutos |. Flamengo — 12 minutos | . Barra da Tijuca — 5 minutos | .Recreio — 5 minutos | . Praia de Sepetiba — 8 minutos | . Bangu – 8 minutos | . Parque Madureira — 8 minutos | . Igreja da Penha — 10 minutos | . Ilha do Governador — 8 minutos | . Piscinão de Ramos — 8 minutos.

Sindicato dos Meios de Hospedagem (Hotéis Rio) e a Associação de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) estimam que a ocupação dos hotéis na cidade pode chegar a 100%. 

A Associação Comercial do Rio de Janeiro(ACRJ) considera acertada a decisão do prefeito Eduardo Paes de manter a queima de fogos em Copacabana na noite do Réveillon sem os shows. O presidente da ACRJ, José Antonio do Nascimento Brito, reforça a importância de que decisões dessa magnitude sejam tomadas com base no parecer de comitês científicos e lembra que tais orientações refletem o momento atual, que é de preocupação, mas não de pânico. —A Prefeitura modulou muito bem este assunto, com grande equilíbrio —afirmou.

É importante que a população entenda que deve continuar seguindo todos os protocolos, especialmente o uso de máscara, e que a vacinação continua sendo uma prioridade.

A Associação dos Barraqueiros do Rio de Janeiro também recebeu a notícia com otimismo, afinal, foi uma categoria muito sacrificada quando não puderam trabalhar diante das restrições por conta da pandemia. Os eventos de final de ano e carnaval, especialmente, no alto verão, sempre foram tempos dos serviços na praia, nos hotéis, nos eventos, enfim, a grande geração de trabalho e renda, carioca e fluminense.

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