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04/01/2022 - 08:39

Cientistas descobrem por que Ômicron é menos letal

Um conjunto de evidências obtidas por meio de pesquisas científicas vem mostrando que a variante Ômicron do coronavírus afeta mais a garganta dos infectados do que os pulmões, o que confirmaria as informações obtidas via cenário epidemiológico de que a mutação é mais transmissível e menos letal. A longo prazo, existe a tendência do vírus ficar endêmico e ser menos letal, assim como ocorreu com os coronavírus que causam a gripe comum, vê especialistas.

Por se concentrar mais na região da garganta, nova variante seria menos severa do que a Delta ou a que deu origem à covid-19 em Wuhan, na China. Entretanto, especialista alerta que cuidados devem ser mantidos.

No total, seis estudos publicados desde o final do ano passado apontam para mesma percepção em torno da variante Ômicron: ela é menos nociva porque poupa mais os pulmões, tendo maior probabilidade de infectar a garganta.

Porém, justamente por atacar essa parte do corpo, ela se torna mais transmissível, segundo o "The Guardian".

—O resultado de todas as mutações que tornam a Ômicron diferente das variantes anteriores é que ela pode ter alterado sua capacidade de infectar diferentes tipos de células. [...] Em essência, parece ser mais capaz de infectar o trato respiratório superior, ou seja, as células da garganta. [...] Isso é realmente preliminar, mas os estudos apontam na mesma direção —disse Deenan Pillay, professor de virologia da University College London e pesquisador da nova variante.

Essa ênfase nas células da garganta é o que tornaria a estirpe mais disseminável. Já as cepas que atingem os pulmões são mais severas, como a Delta, no entanto, por se localizarem neste órgão, têm índices de contaminação menos elevados.

Outro estudo feito na Universidade de Liverpool, Reino Unido, afirmou que a variante provocou quadros mais leves da doença em camundongos.

—O modo como o animal reagiu à doença foi menos agressivo do que com a Delta e também com o coronavírus que deu início à pandemia em Wuhan. Os animais se recuperaram mais rapidamente da Ômicron — disse o professor James Stewart, do grupo de pesquisa de virologia da instituição citado pela mídia.

Entretanto, Sterwart adverte que, mesmo sendo menos nociva, é muito importante continuar os cuidados.

—Se uma pessoa é clinicamente vulnerável, as consequências não são tão leves. Há registros de mortes pela Ômicron. Nem todos podem tirar as máscaras e ir para festas— alerta. | Sputnik Brasil.

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