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Iraque está aberto para fórum regional com IRÃ

Davos, Suíça - O vice-presidente iraquiano, Adil Abd al-Mahdi, apoiou propostas para um fórum regional dos seis vizinhos de seu país e outros países interessados, como os EUA, para somar esforços na redução das tensões na região, dia 24 de janeiro (quinta-feira), durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

Durante a Reunião Anual do World Economic Forum, Adil Abd al-Mahdi falou, durante uma sessão sobre meios de estabilizar o Iraque, que o ambiente regional é um fator nos atos de violência praticados hoje. Ele condenou “políticas antigas… de lutar contra os outros”, declarando: “Países vizinhos devem ser parceiros. Um princípio básico que deve ser mantido é a não-intervenção nos assuntos de outros países”. Perguntado se o Irã aceitaria a definição iraquiana de parceria, o vice-presidente – que cumprimentou ex-presidente iraniano Mohammad Khatamo entre os participantes em Davos – disse: “Não vejo por que não aceitaria.” O Presidente da sessão Richard Haas, também Presidente do Conselho dos EUA para Relações Externas, observou que um fórum semelhante funcionou para resolver problemas no Afeganistão.

Os membros do painel – entre os quais o ex-presidente do Iraque, Adnan Pachachi – concordou que a proteção das minorias e as forças de segurança domésticas, leais apenas ao governo, são itens básicos para criar uma situação estável no Iraque. Pachachi observou que o governo iraquiano está dividido entre ministros de várias facções, alguns ligados a grupos armados. Ele isentou o Primeiro Ministro das suas críticas, mas comentou que infelizmente o premiê não cumpriu com as suas promessas. “A execução polêmica de Saddam Hussein foi explorada por forças radicais, mas isso não deve gerar um impacto permanente em função dos outros problemas no país”, disse Pachachi.

Lembrado que muitos observadores acreditam que a distribuição justa de receitas do petróleo seria um elemento básico para a paz, al-Mahdi informou que as discussões para criar uma nova lei para garantir uma distribuição justa estão “bem adiantadas”, com os pontos finais sendo discutidos. Um roteiro estabelece as etapas para dividir a responsabilidade por decisões políticas, e não apenas os ministérios, entre as comunidades iraquianas.

Al-Mahdi também disse que a segurança em Bagdá precisa ser reforçada. Mais tropas estão chegando ao capital, vindo dos regimentos externos, com 8,000 soldados prometidos. “Ganhando a Guerra de Bagdá, podemos mudar o caminho”. Perguntado sobre a probabilidade das tropas comparecerem, depois de dois terços das tropas deixarem de comparecer em duas outras ocasiões, Al-Mahdi lembrou que as tropas estão sob um comando unificado pela primeira vez.v

Perguntado sobre o possível resultado de uma retirada de tropas norte-americanas, Pachachi disse que o Iraque deve pedir uma força multinacional às Nações Unidas. Haas disse que a possibilidade de aprovação para uma proposta nesse sentido seria remota. “Divido seu ceticismo”, respondeu Pachachi. “Mas isso seria em último caso. Senão, o país seria caótico”. “Caso as forces armadas e de segurança se mostram profissionais e confiáveis, tropas externas não serão necessárias”, continuou. Ele acredita que a maioria dos iraquianos não apóiam as milícias ou os insurgentes. | http://www.weforum.org)

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