Microsoft compra fabricante de 'Call of Duty' por US$ 68,7 bilhões

Em impulso para jogos.

A Microsoft anunciou no dia 18 de janeiro (terça-feira) que está adquirindo a fabricante de videogames "Call of Duty" Activision Blizzard (ATVI.O) por US$68,7 bilhões em dinheiro, o maior negócio do setor que ajudaria o Xbox maker se tornou a terceira maior empresa de jogos em receita.

A oferta da Microsoft de US$ 95 por ação tem um prêmio de 45% em relação ao fechamento da Activision na sexta-feira. As ações da Activision estavam sendo negociadas a US$ 89,55 antes do pregão.

— Os jogos são a categoria mais dinâmica e empolgante de entretenimento em todas as plataformas hoje e desempenharão um papel fundamental no desenvolvimento de plataformas metaverso —disse o CEO da Microsoft, Satya Nadella, em comunicado .

A Microsoft tem feito grandes investimentos em jogos, conquistando a fabricante de "Minecraft" Mojang Studios e Zenimax em negócios multibilionários nos últimos anos.

A biblioteca de jogos da Activision como "Call of Duty" e "Overwatch" dá à plataforma de jogos Xbox da Microsoft uma vantagem sobre o Playstation da Sony (6758.T) , que há anos desfruta de um fluxo mais constante de jogos exclusivos.

As ações da fabricante de "Candy Crush" caíram mais de 37% desde que atingiram seu recorde no ano passado, em grande parte prejudicadas por alegações de assédio sexual e outras más condutas na empresa de videogames.

A empresa ainda está abordando essas alegações e disse na segunda-feira que demitiu ou demitiu mais de três dúzias de funcionários e puniu outros 40 desde julho.

Bobby Kotick continuará atuando como CEO da Activision Blizzard.

O setor está se consolidando com empresas maiores comprando players menores nos últimos anos.

Na semana passada, a fabricante de videogames "Grand Theft Auto" Take-Two Interactive (TTWO.O) disse que compraria a Zynga por US$ 11,04 bilhões em um acordo em dinheiro e ações que adicionará títulos populares para dispositivos móveis como "FarmVille" sob seu guarda-chuva à medida que a demanda aumenta para jogos em movimento. | Subrat Patnaik/Reuters.