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20/01/2022 - 10:15

Pesquisadora mexicana recebe reconhecimento de “Cátedra IICA”


Em “Biotecnologia e Inovação”. É a primeira mulher a dirigir o Centro de Pesquisa e Estudos Avançados (Cinvestav) do Instituto Politécnico Nacional do México. Destaca-se como pesquisadora na área de Engenharia Genética e Biologia Molecular, e seus estudos sustentam desenvolvimentos biotecnológicos para a agricultura, como biofertilizantes. Como pesquisadora, Gabriela OImedo se destaca por seu trabalho em análise e registro de plantas, em inocuidade mediante análises metabólicas e moleculares, entre outros.

A destacada pesquisadora mexicana em Engenharia Genética e Biologia Molecular, Gabriela Olmedo, foi reconhecida com o título de “Cátedra IICA em “Biotecnologia e Inovação” por suas contribuições para promover o acesso à nova fronteira do

O diretor-geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Manuel Otero, entregou o título a Olmedo, primeira mulher a dirigir o Centro de Pesquisa e Estudos Avançados (Cinvestav) do Instituto Politécnico Nacional (IPN) do México, em uma cerimônia virtual para a posse de seu segundo mandato à frente desse organismo internacional.

No encontro, falou também o Secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México, Víctor Villalobos, e estiveram presentes ministros, ministras, secretários e vice-ministros da agricultura dos países das Américas, bem como outro grupo de altos funcionários internacionais vinculados ao setor.

Olmedo é diretora da Unidade Irapuato do Cinvestav-IPN desde 2013, e é pesquisadora titular do Departamento de Engenharia Genética da mesma Unidade, que chefiou de 2007 a 2013.

Dirige o laboratório de Biologia Molecular e Ecologia Microbiana, que lida com linhas de pesquisa relacionadas à genômica bacteriana e ao estudo de comunidades microbianas. Seus estudos sustentam o enorme potencial desses microrganismos para desenvolvimentos biotecnológicos para a agricultura, como biofertilizantes.

Como pesquisadora também se destaca seu trabalho em análise e registro de plantas, em inocuidade mediante análises metabólicas e moleculares, entre outros.

— Devemos continuar promovendo mulheres que já contribuem muito para a agricultura, mas têm muito a oferecer no âmbito da ciência e da tecnologia. A academia deve se comprometer com a agricultura, e a ciência e a tecnologia devem ser a base da agricultura sustentável —ressaltou Olmedo ao receber o reconhecimento.

— Aceitei a honra dessa Cátedra porque, aceitando-a, estou aceitando um desafio, o de continuar a contribuir para a missão do IICA; e se abre para mim uma oportunidade não só de contribuir com o meu conhecimento sobre a ecologia microbiana, mas também para dar forma a essa paixão que tenho pela divulgação da ciência — acrescentou a pesquisadora.

Por sua vez, o Secretário de Agricultura do México ressaltou que os “desafios de uma agricultura mais produtiva e sustentável” demandado pelos nos tempos atuais “precisa de conhecimentos científicos do mais alto nível”, de modo que valorizou o árduo e destacado trabalho desenvolvido por Olmedo, que a torna credora do título entregue pelo IICA.

—Neste sentido, os pesquisadores que realizam esse trabalho nos laboratórios e, pela docência, fortalecem o talento humano e apoiam a divulgação da ciência são merecedores do nosso reconhecimento, de modo que estou muito satisfeito e aplaudo essa iniciativa do IICA. Como mexicano e como Secretário de Agricultura, agradeço o merecido reconhecimento feito ao trabalho da doutora — assegurou Villalobos.

Por sua vez, o titular do IICA mencionou que “destacar o trabalho das mulheres das Américas na ciência é uma atividade que não só é grata para o Instituto”, mas, “é uma responsabilidade, uma obrigação”.

“Dizemos e o repetimos incansavelmente: não há desenvolvimento sustentável sem sistemas nacionais de ciência e de tecnologia robustos, e o IICA deve defender e acompanhar todos os esforços empenhados nesse sentido. Os estudos de comunidades microbianas da Doutora Olmedo sustentam o enorme potencial desses microrganismos para desenvolvimentos biotecnológicos para a agricultura, como em biofertilizantes”, indicou Otero.

O Programa “Cátedras IICA” foi criado em 2018 com a missão de proporcionar uma cooperação técnica de excelência focada em gerar novos conhecimentos que transformem a agricultura e contribuam para o desenvolvimento rural nas Américas.

Anteriormente essa distinção foi recebida pela Professora Emérita da Pontifícia Universidade Javeriana, Elizabeth Hodson; o professor de Ciências do Solo e diretor do Centro de Gestão do Carbono e Captação da Universidade do Estado de Ohio, Rattan Lal; o ex-ministro da Agricultura do Brasil, coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas e titular da cátedra de Agronegócios da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo, Roberto Rodrigues; o Instituto de Pesquisas Fisiológicas e Ecológicas Vinculadas à Agricultura (Ifeva), da Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires, Argentina; o professor do Departamento de Economia Agrícola e de Recursos Econômicos da Universidade da Califórnia, Berkeley, David Zilberman; e a bioquímica argentina Raquel Chan.

O IICA — É o organismo internacional especializado em agricultura do Sistema Interamericano. Sua missão é estimular, promover e apoiar os esforços de seus 34 Estados-membros para alcançar o desenvolvimento agrícola e o bem-estar rural, por meio da cooperação técnica internacional de excelência.

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