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25/01/2022 - 08:11

Aquisição da casa própria é a grande aposta para aquecer a economia em 2022

Não sou dada a grandes previsões, mas verificando o comportamento dos últimos anos, inclusive no período de pandemia, é preciso considerar alguns fatores em um ano onde as eleições prometem movimentar vários setores. A taxa Selic pode atingir entre 11% e 12% ao ano, pressionando os juros dos financiamentos imobiliários. A inflação, por sua vez, deve superar a casa de 10%, pelo menos no primeiro semestre, diminuindo a renda das famílias e impondo o aumento dos preços dos imóveis, a fim de preservar sua viabilidade econômica.

Mas apesar do início de ano confuso, o mercado imobiliário tende a continuar aquecido. O setor foi um dos poucos que registrou crescimento durante a pandemia e a previsão é de que a expansão se dê a partir do segundo semestre.

Só não se engane, porque o ano será de desafios. As incorporadoras estimam que os juros vão estacionar em um patamar mais alto, a princípio, passando por uma estabilidade ao longo do ano. A tendência é de que as taxas sejam reduzidas até julho

Com os incentivos fiscais por parte do governo federal, o setor imobiliário está se recuperando junto à retomada da economia como um todo. Porém, mesmo com a alta da taxa básica de juros (Selic), a Caixa Econômica Federal (CEF) promete diminuir os juros para a próxima temporada. Precisamos acompanhar atentamente!

A CEF emprestou R$ 140,6 bilhões em contratos de financiamento imobiliário em 2021, alta de 21% sobre 2020. O presidente do banco, Pedro Guimarães, afirmou se tratar de um recorde histórico. Para 2022, a previsão é que esse número cresça 10%.

Outra questão que precisamos observar é o crescimento da vacinação. Com mais pessoas imunizadas a economia deve melhorar mês a mês durante o ano. O período pós-pandemia promete uma grande explosão digital em relação à forma como se compra e vende, principalmente em relação aos imóveis. Essa realidade já acontece na Planet Smart City, que constrói cidades e condomínios inteligentes, há pelo menos 7 anos. O isolamento social apenas intensificou o novo jeito de efetivar os acordos financeiros.

As pessoas ficaram mais dispostas a tentar o novo e desprenderam tempo para entender melhor o processo. Os corretores também adquiriram novas técnicas para a efetivação de vendas, uma vez que a equipe recebeu uma grande demanda de clientes interessados em adquirir um lote ou casa. Todo esse movimento aconteceu, porque as pessoas, agora, preferem ter qualidade de vida. A casa que, antes, era apenas um local para descansar, ganhou um novo significado. Prova disso foi o aumento no faturamento referente às vendas digitais. Na Planet, por exemplo, a venda online de lotes chegou a 96% e 30% para casas.

Outra coisa que sempre gosto de comentar é o avanço das publicidades sugerindo o aluguel de casas e apartamentos. Segundo eles, você pode utilizar o dinheiro que você compraria para investir e, consequentemente, receber dividendos. Eles só não abordam a imprevisibilidade durante o merchandising. Mas o que seria isso? Seriam os reajustes do proprietário, modificações em contrato e eventos que não controlamos, como o surgimento de uma enfermidade ou a perda do emprego.

Pronto, o que é mais vantajoso comprar ou alugar? Acredito que seja investir no que é seu onde o risco de reajustes e novas condições não existam. Isso sem falar nas incontáveis recordações que a família terá.

. Por: Susanna, CEO da Planet Smart City no Brasil e co-fundou a empresa em 2015, ao lado de Giovanni Savio, CEO Global. Ela tem 27 anos de experiência no setor imobiliário e é a força motriz da empresa no Brasil, liderando a disseminação do conceito de cidade inteligente inclusiva no país. Susanna é responsável pela expansão da empresa no Brasil nos próximos anos.

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