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04/02/2022 - 07:10

Produção de gás natural sobe 5% em 2021 e registra novo recorde, diz ANP


O petróleo chegou a produção média de 2 ,905 Mmbbl/d, menos 1,18% ante os 2,940 MMbbl/d registrado em 2020. Em 2021, o Estado do Rio de Janeiro ampliou a sua participação na produção nacional de petróleo em 1,3 pontos percentuais em relação à 2020. Em produção de gás natural, se manteve na primeira posição com participação de 64,0% na produção nacional, 8,2 pontos percentuais superior à produção observada no ano anterior.

A produção brasileira de gás natural em 2021 foi recorde, tendo atingido a produção média de 134 MMm3/d (milhões de metros cúbicos por dia), um crescimento de 5% em relação ao ano anterior, quando a média foi de 127 MMm3/d. Já a produção média de petróleo foi de 2,905 MMbbl/d (milhões de barris por dia), um recuo de 1,18% na comparação com o volume de 2,940 MMbbl/d registrado em 2020, de acordo com dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no dia 03 de fevereiro de 2022 (quinta-feira).

A produção nacional em dezembro de 2021 foi de 3,670 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), sendo 2,838 MMbbl/d de petróleo e 132 MMm3/d de gás natural. A produção de petróleo reduziu 0,5% se comparada com a do mês anterior e aumentou 4,1% frente a dezembro de 2020. No gás natural, houve redução de 3,2% em relação a novembro e aumento de 4,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Pré-sal — A produção no Pré-sal em dezembro foi de 2,709 MMboe/d, sendo 2,132 MMbbl/d de petróleo e 91,6 MMm3/d de gás natural. No total, houve redução de 0,2% em relação ao mês anterior e aumento de 11,5% em relação a dezembro de 2020. A produção teve origem em 133 poços e correspondeu a 73,8% da produção nacional.

Aproveitamento do gás natural — Em dezembro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,5 %. Foram disponibilizados ao mercado 54,4 MMm³/dia. A queima de gás no mês foi de 3,3 MMm³/d, uma redução de 12,12 % se comparada ao mês anterior e um aumento de 9,2% se comparada ao mesmo mês em 2020.

Origem da produção — Neste mês de dezembro, os campos marítimos produziram 97% do petróleo e 84,4% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 93% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil.

Estados produtores de petróleo — Em 2021, o Estado do Rio de Janeiro ampliou a sua participação na produção nacional de petróleo em 1,3 pontos percentuais em relação à 2020, — 80,6%, em seguida São Paulo com 9,4%; Espírito Santo -7,3%; Rio Grande do Norte -1,2%; Bahia 0,8%, e outros: Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão e Sergipe, a soma de 0,9%.

Estados produtores de gás: — Em relação à produção de gás natural, no ano de 2021 o Estado do Rio de Janeiro se manteve na primeira posição com participação de 64,0% na produção nacional, 8,2 pontos percentuais superior à produção observada no ano anterior, em seguida São Paulo com 12,4%; Amazonas - 10,2%; Maranhão -4,4%; Espírito Santo 4,1% | Bahia 4,1%; e outros: Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe e Ceará -1,0%.

Em 2021, a Bacia de Santos segue na liderança da produção nacional de petróleo com 70,4% de participação, com ampliação de 4,4 pontos percentuais em relação à 2020. Já a Bacia de Campos segue em declínio com participação 26,2% na produção nacional com redução de 4,0 pontos percentuais em relação à 2020.

Ainda 2021, a Bacia de Santos segue igualmente na liderança da produção nacional de gás natural com 68,1% de participação, com ampliação de 0,8 pontos percentuais em relação à 2020. Já a Bacia de Campos segue em declínio com participação 11,7% na produção nacional com redução de 1,9 pontos percentuais em relação à 2020.

Destaques do Pré-Sal — Em dezembro, o campo de Tupi, no Pré-Sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, registrando 864 MMbbl/d de petróleo e 41 MMm3/d de gás natural.

A plataforma Petrobras 70, produzindo no campo de Búzios por meio de quatro poços a ela interligados, produziu 161,175 Mbbl/d de petróleo e foi a instalação com maior produção de petróleo.

A instalação FPSO Cidade de Itaguaí, produzindo no campo de Tupi, por meio de sete poços a ela interligados, produziu 7,562 MMm³/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores terrestres, — total de 952 poços.

Tupi, na Bacia de Santos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores, — a soma de 58 poços.

Campos de acumulações marginais — Esses campos produziram 418 boe/d, sendo 200,2 bbl/d de petróleo e 34,6 Mm³/d de gás natural. O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior produtor, com 197,9 boe/d

De acordo com a ANP, o mês de dezembro de 2021, 273 áreas concedidas, quatro áreas de cessão onerosa e seis de partilha, operadas por 40 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Dessas, 61 são marítimas e 222 terrestres, sendo 13 relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. A produção ocorreu em 6.247 poços, sendo 484 marítimos e 5.763 terrestres.

O grau API médio do petróleo extraído no Brasil foi de 28,2, sendo 2,4% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 92,5% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 5,1% óleo pesado (<22 API).

— As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 90,987 Mboe/d, sendo 70,733 Mbbl/d de petróleo e 3,2 MMm³/d de gás natural. Desse total, 58,8 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 34,1 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 17.145 boe/d no Rio Grande do Norte, 15.004 boe/d na Bahia, 1.537 boe/d no Espírito Santo, 272 boe/d em Alagoas e 208 boe/d em Sergipe— conclui a agência reguladora.

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