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04/06/2008 - 11:54

Avanços da Medicina Nuclear nos últimos anos

Tema do Congresso de Medicina Nuclear, setembro, Vitória (ES).

Nos últimos anos, cresceu a aplicação da Medicina Nuclear no Brasil, especialidade médica que vive a geração de equipamentos híbridos, capazes de fornecer informações funcionais e anatômicas, como o SPECT/CT.

Em 2003, chegou ao Brasil a Tomografia por Emissão Pósitrons (PET), que permite a avaliação metabólica e fisiológica das patologias, com grande aplicação na Oncologia, na Cardiologia e na Neurologia.

Em seguida, passou-se a usar a PET/CT, mais um equipamento híbrido, que une a PET com a Tomografia, incorporando informações metabólicas (Medicina Nuclear) e anatômicas (Tomografia Computadorizada).

A possibilidade de detectar lesões tumorais, desconhecidas de outros métodos de imagem, é uma das principais vantagens da tecnologia PET, que permite ao médico adotar a mais correta e adequada decisão para o paciente. O método permite também verificar de forma mais precisa a regressão, ou não, dos tumores.

A partir deste exame, o médico é capaz de decidir com segurança e rapidez como será o tratamento, se a opção é ou não a cirurgia e acompanhar a evolução do paciente. As vantagens versus o custo tornam a PET cada vez mais importante no diagnóstico e no acompanhamento de tumores malignos.

Na realização deste exame é usado o FDG, substância radioativa administrada ao paciente, que marca as concentrações de glicose em cada área do organismo. A demanda por glicose é diferente nos tecidos saudáveis e doentes. Os tumores malignos consomem a glicose em uma quantidade muito grande, as marcas assinaladas pelo FDG na tomografia mostram com clareza a atividade destes tumores. Assim é possível saber se um tumor é maligno ou benigno, antes mesmo da biópsia. O FDG, usado pelas clínicas brasileiras, é totalmente fabricado no Brasil, pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), órgão governamental.

Hoje, existem cerca de 20 equipamentos de PET/CT instalados no país e vários em fase de aquisição, ou em instalação nas mais diversas regiões brasileiras.

A maioria absoluta de procedimentos da Medicina Nuclear é coberta pelo SUS, por convênios médicos e faz parte da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Mas, infelizmente, a PET/CT, que está na CBHPM, ainda não é coberta pelo SUS, apesar de diversos estudos já terem comprovado sua importância e eficiência, e dos esforços da Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBBMN) junto às autoridades competentes.

Frente à sua importância, este será um dos assuntos do XXIV Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear e Imagem Molecular, realizado entre 18 e 21 de setembro de 2008, no Centro de Convenções Vitória, no Espírito Santo, pela SBBMN.

XXIV Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear e Imagem Molecular, de 18 a 21 de setembro de 2008, no Centro de Convenções Vitória (R Constante Sodré, 117 a 157, Santa Lúcia), Vitória (ES). Informações: (11) 3262-5438, e-mail [email protected]. | Inscrições pelo site: www.sbbmn.org.br

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