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09/02/2022 - 08:38

VLI intensifica obras de operacionalização do Terminal Integrador de Porto Franco (TIPF)


Unidade passa por reforma para que esteja apta a iniciar as atividades no segundo trimestre de 2022. Previsão é que o terminal eleve a movimentação de cargas na região em cerca de 30%.

A VLI— companhia de soluções logísticas que integra ferrovias, portos e terminais — intensifica as obras para operacionalização do Terminal Integrador de Porto Franco, no Maranhão. Os trabalhos começaram ainda no final de 2021 e ganham fôlego neste primeiro bimestre de 2022. O terminal tem relevância estratégica na movimentação de cargas no chamado Arco Norte. As obras foram organizadas em duas fases: a primeira para arremate das manutenções da estrutura da unidade e a segunda quando inicia-se, propriamente, a movimentação para receber os caminhões carregados com grãos. A previsão é de que o local esteja pronto para escoar as cargas no início do segundo trimestre deste ano, conforme o planejamento inicial da companhia. O TIPF estará em plena operação pelos próximos 15 anos sob administração da VLI, com possibilidade de renovação por mais cinco.

De acordo com o supervisor de Implantação de Projetos da VLI, Roberto Soares, logo após a assinatura do contrato de concessão do TIPF entre a VLI e a Valec, a companhia deu início ao processo de contratações de empresas para atuarem nas reformas do terminal, aos estudos preliminares, processos legais e as análises estruturais da unidade.

Roberto Soares destaca também que a prioridade da VLI, nas contratações de mão de obra, foi a seleção de prestadores de serviços da região. —Levando em consideração a geração de emprego e renda na região de Porto Franco, duas das três empresas contratadas são de fornecedores locail — frisa. Assim, ao todo são 28 trabalhadores da região atuando nas obras, sendo 10 na parte civil e 18 responsáveis pelo escopo mecânico. Além disso, outros serviços foram compostos por empresas da região, como a segurança patrimonial e para as manutenções de equipamentos.

Para integrar os modais, conectando a malha ferroviários aos principais portos do Norte, a VLI implementou uma solução logística que já conta com os Terminais Integradores de Porto Nacional e Palmeirante, no Tocantins; além de escoamento via Terminal Portuário de São Luís, no Maranhão. Por meio do modal ferroviário, cargas de milho, soja e farelo de soja saem do interior do país, passam pelos terminais de Porto Nacional e Palmeirante, e seguem até Porto do Itaqui.

Com capacidade operacional de 95 mil toneladas por mês, o ativo será um terminal estratégico para o escoamento de grãos da região. A previsão é que o Terminal de Porto Franco eleve a movimentação de cargas na região em cerca de 30%. Nesse sentido, o gerente Comercial de Grãos da VLI, Bruno Pantoja, enfatiza o caráter protagonista que o ativo terá para o escoamento das safras. —Temos clientes que originam cargas na região e não possuem terminal próprio para utilizar. A ideia é que o TIPF supra essa carência, atuando como um terminal bandeira branca, captando essas cargas para o modal ferroviário— ressalta.

As microrregiões que convergem para Porto Franco são a do Sul do Maranhão, Sul do Piauí e Leste do Tocantins. Essas regiões juntas produziram, em 2021, dez milhões de toneladas de grãos (soja e milho). A expectativa é que, neste ano de 2022, a produção seja de aproximadamente 11,4 milhões de toneladas. Diante disso, o TIPF será uma unidade estratégica fundamental para o escoamento da carga.

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