Charles do Bronx tem defesa de cinturão agendada para o UFC 274

Atual campeão do peso-leve do Ultimate Fighting Championship (UFC), Charles “Do Bronx” Oliveira já tem sua próxima defesa de cinturão agendada. O evento numerado 274 seria realizado no dia 07 de maio no Rio de Janeiro, contudo, por conta do recrudescimento da crise sanitária no Brasil, foi transferido para os Estados Unidos. O duelo será contra Justin Gaethje, que ocupa o primeiro lugar do ranking da categoria.

O confronto foi confirmado pelo próprio presidente da organização, Dana White, durante uma entrevista à ESPN. Com 32 anos, Do Bronx vem de uma série incrível de triunfos, acumulando dez vitórias consecutivas, dentre elas, a que lhe garantiu a conquista do cinturão vago sobre Michael Chandler, em maio do ano passado. Em dezembro de 2021, o brasileiro conseguiu defender seu título pela primeira vez, quando bateu Dustin Poirier, que para muitos era o melhor da categoria.

Além de ser campeão dos leves do UFC, Do Bronx ainda acumula diversos recordes na organização, como o maior número de vitórias por finalização (15) e vitórias pela via rápida (18), assim como divide o posto de maior vencedor de bônus de performance (18) com Donald Cerrone. Enquanto isso, seu adversário, Justin Gaethje, 33 anos, será o segundo lutador a tentar tomar o seu reinado. Em 2020, o americano foi o campeão interino da categoria e campeão do World Series of Fighting, evento atualmente conhecido como Professional Fighters League.

No entanto, Gaethje perdeu a luta de unificação dos cinturões para Khabib Nurmagomedov, ainda em 2020, posteriormente venceu Michael Chandler, em um dos duelos mais emocionantes de 2021. E seu cartel conta com 23 triunfos e três reveses. Dessa forma, o americano, que nos últimos tempos estava fazendo uma campanha incansável pela luta contra Do Bronx, terá mais uma chance de se tornar campeão do UFC.

O UFC 274 ainda terá como luta co-principal Glover Teixeira x Jiri Prochazka, valendo o cinturão dos meio-pesados. Com isso, os brasileiros terão a chance de acompanhar dois compatriotas defendendo os títulos de duas categorias diferentes, além da oportunidade de palpitar no confronto de ambos nos sites de apostas confiáveis, que oferecem toda segurança necessária para os apostadores realizarem seus pitacos. Além de disponibilizarem algumas vantagens únicas, promoções e recursos exclusivos, como o cash-out, onde o usuário pode encerrar seu palpite antes do término de um evento esportivo e obter um lucro antecipado ou reduzir uma possível perda.

UFC 271— Na noite do dia 12 de fevereiro (sábado) ocorreu o Ultimate Fighting Championship 271, que teve como luta principal a revanche entre Israel Adesanya e Robert Whittaker, cujo Adesanya  superou Whittaker na decisão unânime dos jurados após cinco rounds de combate, onde manteve o cinturão peso-médio no UFC 271. O neozelandês que é conhecido por ter um estilo mais introspectivo e comedido durante suas entrevistas, tem apresentado um astral mais que renovado ao conversar com os repórteres. O ex-campeão dos médios estava tentando retomar o seu reinado, que perdeu para Adesanya em 2019. De lá para cá, precisou bater três adversários para ter sua revanche contra o nigeriano.

Whittaker, que tem como um dos seus treinadores o brasileiro Alex Prates, apontou que caso recuperasse o seu cinturão, era uma conquista um pouco brasileira, e ressaltou que atualmente se tornou um lutador mais completo do que na primeira vez em que enfrentou Adesanya. O neozelandês tem se mostrado bastante confortável com a posição de “underdog” (algo como azarão) no confronto. —Ele era favorito. E era, o atual campeão. Ele é o cara que todos estavam dizendo que ia me detonar. A pressão estava sobre ele. Isso não me importa, ele faz lutas de muita importância toda hora. Houve muita pressão sobre mim, eu sinto uma grande pressão toda vez que eu luto, mas não é o mesmo da primeira luta. Eu adoro ser o azarão, irmão, e acho que isso não me incomoda — afirmou Whittaker.