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04/06/2008 - 12:30

Atividade de RI deve evoluir para cargo de importância estratégica nas empresas

O quinto painel do 10° e Encontro Nacional de RI realizado pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) em parceria com a Abrasca (Associação das Companhias Abertas) tratou da avaliação na área de RI. Catherine D. Hume, CEO, CHF Investor Relations Canada, apresentou resultados em companhias do Canadá e dos EUA ressaltando a importância da divulgação pública ser realizada de maneira clara, atualizada, de ampla disseminação e privilegiando sempre o factual. De acordo com Hume, "os acionistas não se importam se houver más notícias, mas não suportam serem enganados".

O presidente executivo da Firb, Arleu Anhalt, apresentou o resultado de pesquisas na área de RI de companhias brasileiras e norte-americanas. A comparação entre o panorama nacional com o dos EUA explicitou importantes conclusões sobre o desenvolvimento da atividade do profissional de Relações com Investidores no Brasil.

De acordo com a pesquisa, o foco da atividade para as empresas americanas está nos resultados, sendo o feedback o critério de avaliação mais importante, e a maior frustração é a visão de curto prazo do mercado, os guidances trimestrais que aumentam as cobranças e a espera por resultados.

Já no Brasil, o foco está na governança corporativa e o grande desafio é dar à atividade posição estratégica na empresa. A maior frustração é a visão subjetiva, ou seja, a percepção das mudanças que ocorrem na empresa é considerada lenta, o que causa um gap indesejável. Em segundo lugar, assim como para os americanos, é a penalização conferida às empresas que são pró-ativas na divulgação de seus resultados e pecam pela visão que privilegia o curto prazo.

Para Anhalt, o maior desafio do RI é extrapolar os limites do processo de comunicação e aplicar a inteligência na diversificação da base acionária e foco na entrega de resultados. E ainda, promover a integração entre: gerenciamento da base acionária, relacionamento, comunicação e monitoramento do mercado.

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