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19/02/2022 - 07:25

Carnaval do Rio de Janeiro movimenta R$ 4 bilhões na economia, diz estudo


E tem sua cadeia produtiva mapeada.

Um levantamento inédito da Prefeitura do Rio de Janeiro mostra que o Carnaval movimenta R$ 4 bilhões na economia da capital, o dobro do valor registrado dez anos antes.

O número foi apresentado no dia 18 de fevereiro (sexta-feira), durante o seminário “Carnaval de Dados”, no Palácio da Cidade, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Durante o evento, que contou com a presença de autoridades, sambistas e imprensa, também foi lançado um mapeamento dos trabalhadores do setor, que dependem da festa.

Na ocasião também teve lançamento de um mapeamento dos trabalhadores que dependem da festa e fazem o maior espetáculo da Terra acontecer.

O evento contou com a presença do Prefeito Eduardo Paes e dos secretários Pedro Paulo, Chicão Bulhões, Guilherme Schleder, além das presidentes da Riotur Daniela Maia e da Fundação João Goulart, Rafaela Bastos, além de representantes de escolas de samba.

Cadeia produtiva mapeada — Liderado pela Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento e coordenado pela Fundação João Goulart, o mapeamento busca conhecer o perfil de quem depende da data para trabalhar.

Um questionário será apresentado a 43 mil profissionais de escolas de samba e blocos de rua, como aderecistas, ritmistas e ambulantes. Levantamento inicial já identificou 75 ocupações.

No seminário também foi apresentado o “Relatório Carnaval de Dados, feito em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, que reforça a importância econômica da festa.

Importância econômica do Carnaval — Os dados demonstram que a receita com ISS de serviços relacionados ao turismo é maior nos dias de folia do que em qualquer outra época do ano, chegando a R$ 25 milhões em fevereiro.

A média mensal é de R$ 21 milhões. Durante o seminário foi discutido ainda o papel do Carnaval como ferramenta de desenvolvimento econômico e seus caminhos para o futuro. Durante o seminário, foi discutido ainda o papel do carnaval como ferramenta de desenvolvimento econômico e seus caminhos para o futuro.

Samba Pass — Outra novidade no evento ficou por conta do anúncio do “Samba Pass”, projeto da Secretaria Municipal de Esportes que oferece inicialmente 100 vagas para mestre-sala, porta-bandeira e integrantes de comissão de frente das escolas realizarem atividades físicas na Vila Olímpica da Gamboa.

— Já começamos a atender a partir da próxima semana. Será de terça a sábado, com dois professores de Educação Física, que também são mestres-salas. Queremos contribuir muito para o carnaval do Rio — declarou o secretário de Esportes, Guilherme Schleder.

— Sempre olhamos o carnaval como uma festa, uma celebração, um momento de diversão. Mas ainda há pouca reflexão sobre o que significa o carnaval de fato. E passamos a viver no Brasil um movimento de setores conservadores para acabar com o carnaval. Nós tivemos um agente político, durante quatro anos, na cidade que é a capital do carnaval brasileiro, trabalhando permanentemente para desmoralizar o carnaval. E nem pensava na economia. Vamos ter carnaval, vamos defender essa grande celebração pelo aspecto econômico e pelo aspecto cultural — disse o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

A iniciativa, liderada pela Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, e coordenada pela Fundação João Goulart, busca conhecer o perfil de quem depende da data para trabalhar. A expectativa é de imediato disponibilizar um questionário para 43 mil trabalhadores de escolas de samba e blocos de rua, como soldadores, aderecistas, ritmistas e ambulantes. Levantamento inicial da fundação já identificou 75 diferentes ocupações relacionadas à festa.

— Criamos, do ponto de vista econômico, uma série de iniciativas para tentar proteger cadeias produtivas e enfrentar esse momento tão difícil. E as iniciativas que tomamos, com conhecimento e informação, permitem que a gente proteja determinados segmentos. O carnaval tem seus aspectos culturais, sentimentais, de tradição e sua história no Rio, mas tem um aspecto pouco explorado, que é a sua economia e seus impactos. O objetivo de hoje é tentar reunir um conjunto de dados, entender essa economia e a Prefeitura, assim, poder ajuda ainda mais — explicou o secretário de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo.

— Para produzirmos o Carnaval de Dados, tivemos um trabalho prévio para entender o carnaval contextualmente a partir de dados. Política pública não se faz com improviso. Samba, a gente improvisa muito bem, mas política pública precisamos de dados. A dinâmica do carnaval é para a toda a cidade do Rio de Janeiro. Temas importantes de destacam com o evento, como geração de renda, empregos e empreendedorismo — afirmou a presidente da Fundação João Goulart, Rafaela Bastos.

— Esses números mostram como o carnaval também é desenvolvimento econômico, com um impacto gigantesco na economia da cidade. De acordo com estimativas da Confederação Nacional de Comércio, o Rio foi responsável por um terço das movimentações financeiras das atividades turísticas relacionadas ao carnaval no país, em 2020 — disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Chicão Bulhões, lembrando que a Prefeitura já lançou o programa Auxílio Ambulante Carnaval de Rua, um apoio de R$ 500 para os ambulantes que trabalham no Carnaval de Rua do Rio.

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