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19/03/2022 - 06:46

Taxa de desemprego recua para 11,2% em janeiro, diz IBGE


E taxa de subutilização é de 23,9% no trimestre encerrado em janeiro.

A taxa de desocupação (11,2%) do trimestre móvel de novembro de 2021 a janeiro de 2022 recuou 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2021 (12,1%) e 3,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. A população desocupada (12,0 milhões de pessoas) recuou 6,6% (menos 858 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (12,9 milhões de pessoas) e 18,3% (menos 2,7 milhões de pessoas desocupadas) em relação ao mesmo período do ano anterior (14,7 milhões de pessoas).

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) foram divulgados no dia 18 de março (sexta-feira), pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE).

O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em aproximadamente 95,4 milhões, com alta de 1,6% (1,5 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e de 9,4% (8,2 milhões de pessoas) ante o mesmo período de 2021. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 55,3% cresceu 0,7 ponto percentual frente ao trimestre anterior (54,6%) e 4,3 pontos percentuais ante igual trimestre do ano anterior (51,1%).

A taxa composta de subutilização (23,9%) caiu 1,9 ponto percentual em relação ao trimestre de agosto a outubro (25,7%) e 5,1 pontos percentuais na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2021 (29,0%). A população subutilizada (27,8 milhões de pessoas) teve queda de 7,2% (menos 2,2 milhões) frente ao trimestre anterior (29,9 milhões) e de 15,5% (menos 5,1 milhões) na comparação anual (32,9 milhões).

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (6,9 milhões de pessoas) apresentou redução em relação ao trimestre anterior, de -9,7% (menos 741 mil pessoas). Em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2021, este indicador apresentou estabilidade.

A população fora da força de trabalho (64,9 milhões de pessoas) permaneceu estável quando comparada com o trimestre anterior e caiu (menos 3,9 milhões de pessoas) na comparação anual.

Desalentados com redução de 6,3% — A população desalentada (4,8 milhões de pessoas) teve redução de 6,3% (menos 322 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 18,7% (menos 1,1 milhão de pessoas) na comparação anual. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (4,2%) registrou variação de -0,3 ponto percentual. frente ao trimestre anterior (4,5%) e de -1,2 p.p. frente ao o mesmo trimestre do ano anterior (5,4%).

Empregados com carteira assinada — O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 34,6 milhões de pessoas, subindo 2,0% (681 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 9,3% (acréscimo de 2,9 milhões de pessoas) na comparação anual.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,4 milhões de pessoas) subiu 3,6% (427 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 19,8% (2,0 milhões de pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,6 milhões de pessoas), ficou estável na comparação com o trimestre anterior, mas subiu 10,3% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano.

O número de trabalhadores domésticos (5,6 milhões de pessoas), apresentou estabilidade no confronto com o trimestre anterior, mas subiu 19,9% (mais 931 mil pessoas) no ano.

O número de empregadores (4,0 milhões de pessoas) apresentou elevação em relação ao trimestre anterior de 3,9% (149 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, ficou estável.

Setor público — O número de empregados no setor público (11,4 milhões de pessoas) apresentou aumento de 1,9% frente ao trimestre anterior. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, ficou estável.

Informalidade — A taxa de informalidade foi de 40,4% da população ocupada, ou 38,5 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido de 40,7% e, no mesmo trimestre de 2021, 39,2%.

O rendimento real habitual, de R$ 2.489 no trimestre encerrado em janeiro, mostrou redução de 1,1% frente ao trimestre anterior e de 9,7% frente ao mesmo trimestre de 2021. A massa de rendimento real habitual (R$ 232,6 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.

No trimestre móvel de novembro de 2021 a janeiro de 2022, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 107,5 milhões de pessoas, apresentou um incremento de 612 mil pessoas (0,6%), comparada ao trimestre de agosto a outubro de 2021, e de 5,5 milhões de pessoas (5,4%) frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Entre os grupamentos de atividades, frente ao trimestre móvel anterior, houve altas em: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,4%, ou mais 436 mil pessoas), Alojamento e alimentação (4,1%, ou mais 206 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,1%, ou mais 239 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,8%, ou mais 282 mil pessoas) e Outros serviços (6,8%, ou mais 310 mil pessoas). Os demais grupamentos ficaram estáveis.

Ante o trimestre encerrado em janeiro de 2021, houve altas na ocupação dos seguintes grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,0%, ou mais 342 mil pessoas), Indústria Geral (9,1%, ou mais 1,0 milhão de pessoas), Construção (13,0%, ou mais 836 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (11,8%, ou mais 2,0 milhão de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (10,5%, ou mais 463 mil pessoas), Alojamento e alimentação (27,1%, ou mais 1,1 milhão de pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (6,7%, ou mais 710 mil pessoas), Outros serviços (14,1%, ou mais 606 mil pessoas) e Serviços domésticos (19,5%, ou mais 925 mil pessoas). Os demais ficaram estáveis.

Quanto ao rendimento médio real habitual, ante o trimestre móvel anterior, não houve crescimento em qualquer categoria. Mas houve redução nos seguintes grupamentos: Indústria (4,1%, ou menos R$ 102) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,1%, ou menos R$ 76).

Na comparação com o trimestre de novembro de 2020 a janeiro de 2021 também não houve crescimento em nenhuma categoria. Houve redução nos seguintes grupamentos: Indústria (14,5%, ou menos R$ 408), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (6,0%, ou menos R$ 130), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (7,5%, ou menos R$ 288), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (12,9%, ou menos R$ 530) e Serviços domésticos (3,1%, ou menos R$ 30).

Entre as posições de ocupação, ante o trimestre móvel anterior, não houve crescimento em nenhuma categoria. Porém, houve queda na categoria de Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar), de 1,9% (menos R$ 74). Na comparação anual, houve queda de 11,6% (menos R$ 514).

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