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22/03/2022 - 08:27

Consumo de energia cresce 6,21% em fevereiro, diz Comerc Energia

De acordo com o Índice Comerc, desempenho dos 11 principais setores da economia tiveram resultados positivos no mês; Veículos e Autopeças lidera posição.

O consumo de energia iniciou o ano de 2022 aquecido e se intensificou em fevereiro, com alta de 6,21% no consolidado mensal ante 2,16% em janeiro. O desempenho – que segue dentro da média histórica – é resultado da performance de todos os onze setores da indústria analisados pelo Índice Comerc, que acompanha os principais segmentos da economia.

Destaque para o setor de Veículos e Autopeças, que liderou o ranking com crescimento de 18,98% na comparação com mês passado e de 1,55% em relação a fevereiro de 2021. O resultado coincide com a ligeira melhora nos indicadores de produção divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), segundo a qual, mesmo com um dia útil a menos em fevereiro, a produção cresceu 14,1% em relação a janeiro. Além disso, a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para automóveis e comerciais leves reavivou a esperança de retomada do setor para os próximos meses.

De forma geral, a mesma tendência de otimismo moderado é observada no consumo de energia pelos demais setores da economia, como Têxtil, Couro e Vestuário (+13,43%), Química (+10,94%), Materiais de Construção (+7,16%), Papel e Celulose (+5,98%), Siderurgia & Metalúrgica (+5,41%) e Eletromecânica (+5,34%). Ainda na comparação setorial com o primeiro mês do ano, em fevereiro o consumo de energia também foi positivo para as categorias de Alimentos (4,63%) e Comércio e Varejista (4,46%), que iniciaram 2022 com leve queda – 0,30% e 1,71%, respectivamente.

Para Marcelo Ávila, vice-presidente do Grupo Comerc Energia, o resultado do consumo de energia apresentado por todos os setores da economia reflete os primeiros passos de reaquecimento da economia após altos e baixos no último ano. —No geral, os setores iniciaram o ano com a expectativa de superar a crise e retomar a produção industrial, o que se intensificou em fevereiro, mesmo com menos dias úteis. Para os próximos meses, apesar do atual cenário econômico – orquestrado pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, inflação em alta e elevada taxa de desemprego –, esperamos bons resultados no consumo de energia. Isso porque, mesmo diante de uma conjuntura sensível, o Ambiente de Contratação Livre (ACL) faz com que os impactos nas tarifas de energia sejam menos sentidos pelas empresas e organizações que operam nesse ambiente —comenta Ávila.

Já no consolidado anual, o desempenho da maioria dos setores seguiu na contramão. É o caso de Eletromecânica, que retraiu 6,77%, e Materiais de Construção, Papel e Celulose e Manufaturados, todos com queda média de 5%; outros segmentos, como Embalagens, Química, Têxtil, Couro e Vestuário, Siderurgia e Metalúrgica apresentaram queda dentro da margem histórica (entre 0,40% a 4,26%). Ainda assim, a retração do consolidado anual foi leve, na ordem de 0,94% em fevereiro ante mesmo período de 2021.

Metodologia — O Índice Comerc Energia, publicado mensalmente, leva em conta o consumo de mais 3.200 unidades de sua carteira, pertencentes aproximadamente 1.525 empresas que compram energia elétrica no mercado livre.

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