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29/03/2022 - 07:39

AOG Expo terminou com número recorde de visitantes


Mais de 20 mil pessoas estiveram presentes na XIII AOG Expo, Exposição Internacional de Petróleo e Gás, durante os quatro dias no La Rural Fairgrounds em Buenos Aires. Composto por 220 empresas expositoras, o evento superou todas as expectativas de público, entrando visitantes até o horário de encerramento.

Autoridades nacionais e provinciais, funcionários públicos, empresários do sector, representantes das PME, referentes, consultores, profissionais, técnicos e estudantes, participaram nas conferências e palestras técnicas, que decorreram em sala cheia em todos os casos, também no sector empresarial rodadas e no setor de arquibancadas. O setor expressou grande entusiasmo no primeiro encontro presencial em massa pós-pandemia, que alimenta expectativas favoráveis ​​sobre o cenário em que o setor está se desenvolvendo.

Durante a última tarde, no âmbito do ciclo "Conferências AOG", decorreu o painel "Desafios de compliance na indústria P&G", enquanto a Comissão de RH da IAPG abordou a questão da atração e desenvolvimento de talento técnico para a indústria.

Paralelamente, no auditório principal, realizou-se o terceiro e último dia do ciclo "Encontro com os CEOs", moderado pelo presidente do IAPG, Ernesto López Anadón e que foi planejado em três partes. O primeiro painel contou com a participação de representantes de dois clusters que possuem grandes projeções de desenvolvimento por suas ligações com a indústria de Óleo & Gás.

Dada a expectativa gerada pelos investimentos em exploração que se comprometeram a desenvolver offshore na Costa Atlântica, Marcelo Guiscardo, presidente do Mar del Plata Energy Cluster, destacou que as empresas que representa estão se preparando para crescer e responder às potenciais exigências do setor . “Para nós é importante ter um norte de vários anos para investir. Temos de estar preparados para o que está por vir e uma PME precisa de mais segurança para fazer o seu investimento, custa mais do que as grandes empresas”, afirmou.

Na mesma linha, Karina Corradi, presidente do Polo Industrial de Petróleo, Gás e Mineração de Córdoba, levantou a necessidade de mais crédito e apoio financeiro para sermos mais competitivos. “Estamos acostumados a entregar qualidade e cumprir prazos de entrega, respondendo às operadoras com eficiência. O que nos falta é ajuda para nos financiarmos”, disse.

Em seguida, o painel focou no transporte de gás natural. Oscar Sardi, CEO da Transportadora de Gas del Sur, avaliou a conclusão do novo gasoduto Néstor Kirchner. “Ontem assinamos a extensão de 30 quilômetros de tubulação. Um problema que surgiu do Plano Gas.Ar, que nos levou ao limite da capacidade, tem saída com este projeto. Para o país é importante sobretudo para as indústrias e poder pensar em liquefação”, indicou.

Por sua vez, Daniel Ridelener, diretor-geral da Transportadora de Gas del Norte, disse que —um primeiro vetor visado é suprir toda a demanda insatisfeita que a Argentina tem. Isso é um benefício para o país, que substituirá as importações e, no futuro, também poderá exportar —comentou e acrescentou: —Estamos mudando a lógica do transporte que começou no sentido radial e agora temos um potencial muito grande para Vaca Muerta para abastecer o norte—.

Paralelamente, o gerente-geral da Compañía Mega, Andrés Scarone, destacou que “no médio e longo prazo, temos a possibilidade de abastecer as plantas petroquímicas existentes e as planejadas para 2024 e 2025 com GLP”. —Há um horizonte de bons preços no mercado internacional, mas precisamos de economia para exportar e logística para transportar gás ou líquidos derivados para dar o salto produtivo —acrescentou.

O painel de encerramento contou com a participação de Germán Macchi, country manager da Pluspetrol Argentina, que comentou a experiência de desenvolver Camisea no Peru.

—Tem sido um grande desafio, é um exemplo do que um país pode fazer quando tem um consenso de que o investimento privado é necessário. O Peru foi importador e girou sua matriz energética com bilhões de dólares de investimento que se materializaram graças a políticas claras, com visão de longo prazo”, destacou.

Também esteve presente Alberto Saggese, presidente da Gas y Petróleo del Neuquén, que definiu a estatal que dirige como "o veículo para motorizar investimentos que não poderiam ter sido feitos". —Acredito que o embrião esteja em Neuquén; Precisamos de mais envolvimento das autoridades federais para que as coisas deem certo —concluiu.

Rodadas de negócios — Ao longo da exposição aconteceram as Rodadas de Negócios. Foram realizados 230 encontros, sendo 15 virtuais, onde compradores da Bolívia, Colômbia, Peru e Brasil

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