Igreja de São Jorge, em Quintino, volta a promover sua tradicional festa

E espera por um milhão de fiéis ao longo do dia.

A igreja Matriz de São Jorge, em Quintino, no subúrbio carioca, volta a promover no dia 23 de abril (sábado), após dois anos de paralisação por conta da pandemia, sua tradicional festa do santo padroeiro (Teaser no YouTube: https://bit.ly/3EFcIgx). Como de costume, a celebração já faz parte do calendário oficial da cidade do Rio de Janeiro que, além de São Sebastião, agora tem também São Jorge como padroeiro e protetor.

Para a edição de 2022, a programação foi elaborada com muita alegria e entusiasmo pelos organizadores, tendo em vista o hiato da presença do público nos últimos anos. Cerca de um milhão de pessoas são esperadas durante todo o dia 23, decretado feriado estadual no Rio de Janeiro em decorrência da grande devoção ao santo guerreiro.

Um dos momentos mais aguardados da comemoração é a famosa alvorada, que acontece pontualmente às 5h da manhã com o toque do clarinete, queima de fogos e a santa missa, que inicia os festejos que vão até às 22 horas Uma surpresa muito especial foi pensada para este momento pela comissão da festa e promete impactar todo o público presente no local.

O Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano do Rio, preside a missa das 9h, com a presença de autoridades civis, militares e religiosas. Além das celebrações, que vão acontecer de hora em hora, a programação também vai contar com a procissão que carrega a imagem de São Jorge pelas ruas do bairro da zona norte, momentos de oração e evangelização e apresentação teatral. Para conferir a programação completa, no endereço: https://bit.ly/3v2NipQ.

Quem foi São Jorge? A biografia de São Jorge é escassa em dados históricos, mas sabe-se que ele foi soldado do exército romano. Quando o governo iniciou uma perseguição ao cristianismo, ele se sensibilizou com o martírio de tantos fiéis e também mudou radicalmente sua vida. Jorge decidiu se converter e, a partir deste ato, passou a também ser atormentado, preso e ameaçado. Porém, já convicto, não renunciou sua fé em momento algum. Como castigo e para servir de exemplo aos demais, São Jorge foi decapitado no século IV, no ano de 303. Na Arquidiocese do Rio, a igreja de Quintino é a única paróquia das 280 do território (que compreende todo o município da capital fluminense) que tem São Jorge como padroeiro.