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26/05/2022 - 06:48

Vencedoras do 5º Prêmio Mulheres Brasileiras na Química


Premiação vai para Pesquisadoras da USP, Universidade Federal de Goiás e Lychnoflora. Ohara Augusto, Thais Guaratini e Carolina Horta Andrade são as vencedoras da premiação oferecida pela Sociedade Americana de Química e pela Sociedade Brasileira de Química.

Pesquisadoras da USP, da Universidade Federal de Goiás e da Lychnoflora são as vencedoras do 5º Prêmio Mulheres Brasileiras na Química e Ciências Relacionadas, oferecido pela Sociedade Americana de Química (ACS, sigla em inglês), em parceria com a Sociedade Brasileira de Química (SBQ).

Entre os trabalhos premiados, destacam-se pesquisas relacionadas à área de saúde, vacinação contra a Covid-19 , além de avanços no tratamento de doenças como leishmaniose, esquistossomose, tuberculose, malária e Zika.

As ganhadoras são Ohara Augusto, da Universidade de São Paulo (USP), Thais Guaratini, da empresa Lychnoflora, e Carolina Horta Andrade, da Universidade Federal de Goiás (UFG).

A premiação tem o apoio da C&EM (Chemical & Engineering News) e CAS (uma divisão da ACS).

O objetivo do prêmio é promover a igualdade de gênero em ciência, tecnologia, engenharia e matemática no Brasil e de avançar na compreensão do impacto da diversidade na pesquisa científica e no campo da química. As vencedoras serão homenageadas em cerimônia no dia 2 de junho, em Maceió (AL), durante a 45ª Reunião Anual da SBQ.

—A cada ano, o Prêmio Mulheres Brasileiras na Química cresce em importância —afirma o presidente da SBQ, Romeu C. Rocha Filho. —A qualidade das candidatas nas três categorias tem sido excepcionalmente alta, dificultando muito o trabalho das comissões de seleção. Na SBQ temos o prazer de prestigiar as conquistas dos vencedores de 2022 —completa.

— Este ano, o Prêmio Mulheres Brasileiras na Química chega à sua quinta edição e estou muito feliz em ver mais um trio de cientistas de destaque sendo reconhecido pela SBQ e ACS —diz Bibiana Campos Seijo, editora-chefe da C&EN e vice-presidente do C&EN Media Group. —O Brasil é um país com uma rica diversidade cultural e enorme talento científico. Vamos aproveitar esta oportunidade para celebrar o seu capital científico como merece—.

Denise Ferreira, gerente nacional da CAS para o Brasil, acrescenta: —É uma honra reconhecer essas mulheres talentosas e observar o crescente interesse da comunidade ano após ano pelo prêmio. Sabemos que o Brasil tem profissionais femininas altamente qualificadas e estamos muito felizes em reconhecer sua contribuição para a ciência—.

Cada vencedora receberá US$ 2 mil (cerca de R$ 11 mil) em dinheiro, um SciFinder ID válido por um ano, assinatura gratuita da ACS por três anos e um certificado de prêmio e troféu.

As vencedoras do 5º Prêmio Mulheres Brasileiras na Química: Ohara Augusto – Universidade de São Paulo (USP) — Vencedora na categoria Líder Acadêmica. Este prêmio reconhece uma acadêmica que fez contribuição importante para o impacto global e social na pesquisa científica em química e áreas afins. Ela está sendo homenageada por suas importantes contribuições para a compreensão da formação e da atuação de radicais livres e oxidantes em sistemas biológicos. Seus trabalhos levaram à caracterização de oxidantes envolvidos em processos infecciosos e inflamatórios e de oxidantes derivados de dióxido de carbono (CO2 ) e à descoberta de uma modificação oxidativa que ocasiona agregação de proteínas. Ela foi ainda responsável pela criação do Laboratório de EPR (Espectroscopia Paramagnética Eletrônica) da USP, que serviu para atrair e incentivar um grande número de novos pesquisadores nesta área da química.

Thais Guaratini – Lychnoflora — Vencedora na categoria Líder na Indústria. Este prêmio reconhece a profissional que trabalha na indústria química cujas pesquisas e inovações criativas levaram a descobertas que contribuíram para o sucesso comercial e para o bem da comunidade e da sociedade. Guaratini é fundadora da Lychnoflora, uma spin-off da Universidade de São Paulo que oferece serviços para organizações de setores farmacêutico e alimentício, entre outros. Durante a pandemia esteve envolvida em pesquisas sobre reposicionamento de fármacos e a empresa atuou dando suporte para o acondicionamento da vacina contra a Covid-19. Além disso, ela participa do quadro societário da empresa Heborá, colaborando com o desenvolvimento de produtos para a saúde utilizando matérias-primas de abelhas nativas. Nesse ponto, a pesquisa está associada a um programa social de transferência de renda a mulheres do campo, através da atuação em assentamentos rurais.

Carolina Horta Andrade - Universidade Federal de Goiás (UFG) — Vencedora na categoria Líder Emergente. Este prêmio reconhece as realizações de uma jovem cientista química. Ela se destaca por seu trabalho no campo da Química Medicinal Computacional e utilização de inteligência artificial para a descoberta de novos medicamentos para doenças negligenciadas e vírus emergentes, como leishmaniose, esquistossomose, tuberculose, malária e Zika. Ela ainda coordena projeto em parceria com países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia China e África do Sul), na busca de fármacos contra a Covid-19. Carolina Andrade ainda está engajada na causa da igualdade de gêneros na ciência e se empenha em incentivar e ajudar jovens e mulheres que buscam carreiras científicas. A cada ano, ela ensina aproximadamente 40 estudantes de graduação femininas.

ACS e seus parceiros — A American Chemical Society (ACS) é uma organização sem fins lucrativos, licenciada pelo Congresso dos EUA. A missão da ACS é promover o empreendimento químico mais amplo e seus profissionais para o benefício do planeta e de sua população. A Sociedade é líder global no fornecimento de acesso a informações e pesquisas relacionadas à química por meio de várias soluções de pesquisa, periódicos revisados por parceiros, conferências científicas, e-books e periódicos semanais de notícias sobre Química e Engenharia. Os periódicos da ACS estão entre os mais citados, mais confiáveis e mais lidos na literatura científica. Entretanto, a própria ACS não realiza pesquisas químicas. Como especialista em soluções de informação científica (incluindo SciFinder® e STN®), sua divisão CAS capacita pesquisa, descoberta e inovação global. Os escritórios principais da ACS estão em Washington, D.C. e Columbus, Ohio.

. 5º Prêmio Mulheres Brasileiras na Química e Ciências Relacionadas, no dia 02 de junho, às 15h50, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió (AL), durante a 45ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química.

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