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06/06/2008 - 09:38

Instituições de ensino superior definem propostas para inserir a sustentabilidade na educação

Propostas serão levadas ao Global Forum América Latina, que acontece de 18 a 20 de junho, no Cietep, em Curitiba.

Incentivar docentes e comunidade diretiva a participar dos diálogos de sustentabilidade, colocar nos projetos político-pedagógicos a visão e ação voltadas à sustentabilidade, formar professores para este novo modelo sustentável de educação e criar um programa institucional comprometido com a causa da sustentabilidade são algumas das propostas das Instituições de Ensino Superior do Paraná (IES) para inserir a sustentabilidade na educação. As propostas foram sugeridas durante o evento II Governança Socioambiental, realizado na terça-feira (03), em Curitiba, pelo Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

“Precisamos de um ponto comum para o conceito da sustentabilidade nas Instituições de Ensino Superior do Estado para que os projetos desenvolvidos alcancem metas concretas e eficazes”, afirma a assessora de Ação Social do Sistema Fiep, Carla Mocellin. Segundo ela, a partir deste alinhamento as instituições poderão definir formas para alcançarem a eficácia da educação para a sustentabilidade.

As propostas serão levadas ao Global Forum América Latina, encontro que acontece de 18 a 20 de junho, em Curitiba, e visa repensar o papel da educação para os negócios, com foco na sustentabilidade. As inscrições para o evento estão abertas e podem ser feitas no site www.globalforum.com.br. O encontro é uma promoção da Unindus – universidade corporativa do Sistema Fiep, em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi).

A coordenadora de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, Jaqueline Correa Veneza, acredita que a grande dificuldade em se trabalhar a sustentabilidade é a diversidade de conceitos existentes para o tema. “As instituições deveriam trabalhar com um conceito comum.”

“A escola brasileira já inseriu a educação ambiental nas discussões há trinta anos. Estamos caminhando, mas a comunidade escolar sozinha não consegue fazer milagre. É necessária a integração com o setor empresarial e o governo”, afirma o presidente do Sindicato de Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe), José Manoel de Macedo Caron Junior.

Segundo Carmen Luiza da Silva, vice-presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, 89% das instituições de ensino do país são particulares, respondendo por 75% das matrículas. “Este segmento tem grande responsabilidade na formação dos egressos. É por isso que as instituições de ensino precisam rever seus currículos e multiplicar práticas sociais e de acesso à informação e educação ambiental”, diz.

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