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11/06/2022 - 07:28

Findes participa de evento em São Paulo para atrair negócios para o ES


A presidente da Federação, Cris Samorini, participou de painel e falou sobre as potencialidades do Estado.

O Espírito Santo como local para fazer negócios e gerar oportunidades. Este foi o foco do evento BuyES, que aconteceu neo dia 08 de junho (quarta-feira), no BTG Pactual em São Paulo, e contou com a participação da presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Cris Samorini.

Cerca de 200 pessoas, entre elas investidores, empresários, o governador do Estado, Renato Casagrande, os principais players de setores da indústria e da inovação, além de representantes do mercado de fundos de investimentos de São Paulo, participaram do fórum empresarial promovido pela Apex Partners e pelo Bandes.

Na ocasião, foram apresentadas as principais potencialidades de investimento no Espírito Santo com o objetivo de prospecção e atração de empresas para o território capixaba. Os convidados puderam conhecer sobre o ambiente de negócios favorável do Estado, os atrativos fiscais, o polo de tecnologia, ecossistemas e cadeias produtivas de destaque, além de informações estratégicas que diferenciam o Espírito Santo, como os setores de infraestrutura e logística.

A presidente da Findes, Cris Samorini, compôs o painel “Como a sociedade civil capixaba ajuda no desenvolvimento do ES”. Mediado pelo empresário Marcus Buaiz, participaram ao lado da industrial o presidente do Espírito Santo em Ação, Fábio Brasileiro, e o empresário e presidente do hub Base 27, Francisco Carvalho.

Cris Samorini aproveitou a oportunidade para falar do trabalho da Findes em frentes como inovação, infraestrutura, ambiente de negócios e qualificação de mão de obra, e destacou que o diálogo permanente e transparente que acontece entre os diversos Poderes e instituições é um dos diferenciais no Espírito Santo.

— Esse bom relacionamento permite avançarmos diariamente em temas que contribuem para a produtividade e a competitividade das nossas indústrias. Isso gera mais oportunidades e desenvolvimento para o Estado. Um exemplo claro disso é em relação ao debate do Corredor Centro-Leste, que conta com a união de esforços de vários atores do Estado. A partir do diálogo e de estudos qualificados, estamos conseguindo avançar em um tema que é muito estratégico para o Espírito Santo e para o Brasil—.

Além de Cris Samorini, empresários do setor industrial também estiveram presentes e dividiram com a plateia as trajetórias de sucesso de suas empresas. Léo de Castro, vice-presidente da CNI e vice-presidente da Fibrasa, Ada Mota, fundadora da Adcos, e Luís Cordeiro, presidente da Estel e da Placas do Brasil, compartilharam ainda suas visões sobre o Espírito Santo enquanto um bom local para se fazer negócios.

— Hoje somos uma das maiores empresas de embalagens plásticas do país. Encontramos, ao longo desses 50 anos, uma boa ambiência para o crescimento da empresa, por uma relação equilibrada com o poder público e uma boa governança que se estabeleceu no nosso Estado— frisou Léo de Castro.

Protagonismo do ES — O governador do Estado, Renato Casagrande, destacou que as discussões realizadas durante o fórum Buy ES dão oportunidade de apresentar o Espírito Santo aos empresários interessados em desenvolver parcerias de negócio.

— Falar bem da gente mesmo pode parecer arrogante, mas o Espírito Santo ficou muito tempo acanhado pelos vizinhos. É muito bom que a gente possa divulgar o que conquistamos nos últimos anos. Não somos uma ilha e por isso dependemos do que acontece e o que acontecerá no Brasil. Temos que trabalhar muito para termos um país que encontre seu rumo e possa dar estabilidade à população — disse.

Casagrande reforçou que o objetivo é de que o Espírito Santo seja uma referência na prestação de serviço público em todas as áreas.

— Trabalhamos com cinco premissas e estas se relacionam com o setor produtivo: competitividade, justiça, inovação, desenvolvimento regional e sustentabilidade. Somos um Estado com boa gestão fiscal e recursos tanto para fazer investimentos quanto para atrair empreendimentos. Criamos o Fundo Soberano que serve uma parte como uma poupança intergeracional e outra para atração de empresas. Isso mostra que é possível sim ter uma visão a longo prazo na administração pública. Com continuidade dessas boas políticas, o Espírito Santo pode ir muito mais além — pontuou.

Fundo de Investimento em Participações — Um dos temas abordados nas mesas temáticas durante o BuyES foi o Fundo de Investimento em Participações (FIP) Funses 1, fundo na modalidade venture capital multiestratégia, lançado recentemente pelo governo do Espírito Santo, por meio do Bandes. O fundo é o maior da categoria no país e, com aporte inicial de R$ 250 milhões, vai permitir buscar a atração de novos negócios, gerando emprego e renda para a população do Estado, a partir do investimento de receitas provenientes da indústria do petróleo e do gás natural.

— A disponibilidade de mecanismos inovadores de investimento em empresas de base tecnológica e startups, como no caso do Funses 1, permite o crescimento de um ambiente de negócios promissor no Espírito Santo. A participação do Bandes em todo o processo de confecção do novo Fundo e nas discussões com os demais atores do ecossistema de inovação potencializa o Estado, em um futuro próximo, consolidando a vanguarda de formas de investimento que se enquadram nos conceitos de private equity, venture capital e seed capital, e gerando novas oportunidades de negócios — frisou o diretor-presidente do Bandes, Munir Abud de Oliveira.

Como estratégia da formação de carteira, o Fundo vai contar com um portfólio diversificado, investindo em setores estratégicos, com foco em inovação no ambiente produtivo e/ou social. Vale lembrar que o Fundo vai atuar em todos os estágios de fundraising, na jornada da empresa com investimentos de R$ 300 mil até R$ 30 milhões. É importante destacar que haverá a possibilidade de follow-ons nas empresas que melhor performarem, desde a aceleração até a Série A. | Beatriz Seixas.

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