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06/06/2008 - 10:00

Mercado de aviação executiva

O mercado de aviação executiva tem como clientes diversos setores econômicos, como mineração, construção pesada, financeiro, alta tecnologia e entretenimento. “Cada segmento desses apresenta um motivo específico para ter uma aeronave como ativo da empresa. A área de mineração e a indústria de construção pesada de hidrelétricas, por exemplo, atuam, em geral, em regiões remotas, onde só uma aeronave própria pode permitir acesso”, explica Rui Aquino.

No mercado financeiro, o executivo explica que a necessidade de deslocamento permanente, devido à capilaridade das instituições financeiras, exige um meio mais rápido e ágil de deslocamento, como uma aeronave própria. “O segmento de alta tecnologia é outro que tem usado bastante a aviação executiva. As empresas dessas áreas possuem técnicos altamente especializados e muitas vezes somente eles são capazes de solucionar problemas. Assim, tais profissionais passam a ser requisitados por empresas em todo o País, de maneira urgente, que só podem ser atendidas utilizando a aviação executiva”, oferece outro exemplo Aquino.

No que se refere à indústria do entretenimento, o executivo esclarece primeiro que é preciso ver o artista como uma pessoa jurídica. “Cada artista funciona como uma empresa. Ele é a própria empresa. Há diversas pessoas trabalhando com ele. O seu deslocamento para realização de diversos shows, por exemplo, em um único mês, depende essencialmente da aviação executiva. Sem ela, com certeza, não seria possível isso”, explica.

A expansão da aviação executiva e seu uso cada vez maior por empresas refletem também a pouca abrangência do transporte aéreo regular no País. “Dos 5.563 municípios brasileiros, apenas 140 são atendidos com vôos comerciais regulares. Porém, dentre todos os municípios do País, 50% possuem algum tipo de pista de pouso. Isso favorece muito a aviação executiva”, expõe Rui Aquino. Nos Estados Unidos, cerca de 500 municípios são atendidos pela aviação comercial. Porém, o executivo acrescenta que, independentemente das condições de ofertas de vôo comercial, a aviação executiva é sempre um complemento do transporte aéreo regular. “Dizemos que a aviação executiva é uma das poucas formas de comprar o tempo, já que permite ao usuário voar em horários mais convenientes, sem depender de vôos com escalas ou conexões, e sem ter que se vincular obrigatoriamente aos horários, muitas vezes escassos, do transporte aéreo comercial”, complementa.

No mundo, são vendidas cinco mil aeronaves executivas por ano. No Brasil, existem no total 1.500: 350 jatos, 650 turboélices e 500 helicópteros a turbina. Na América Latina, o Brasil e o México são os maiores mercados da aviação executiva, seguidos da Venezuela Argentina, Colômbia e Chile. Um jato executivo para três pessoas, um dos mais baratos da aviação executiva, capaz de percorrer dois mil quilômetros, custa em média US$ 1,5 milhão. Entretanto, um jato para 19 pessoas, capaz de percorrer 15 mil quilômetros sem parar (algo como uma viagem de São Paulo a Moscou), custa cerca de US$ 60 milhões. || www.labace.com.br

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