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14/06/2022 - 09:28

Balança comercial registra superávit de US$ 4,94 bi em maio, diz Secex/ME


O mês foi marcado pelos recordes na receita de exportação e na despesa de importação, em toda a série histórica da balança comercial, iniciada em 1997.

O mês de maio foi positivo para as exportações brasileiras, que apresentaram um crescimento de 8% em relação a maio de 2022, o país exportou US$ 4,943 bilhões, de acordo com dados divulgados pela pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia no dia 13 de junho (segunda-feira).

Nos cinco primeiros meses do ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 25,128 bilhões. Isso representa 6,4% a menos que o registrado de janeiro a maio do ano passado (US$ 8,087 bilhões), pelo critério da média diária. O resultado é o mais baixo para o período desde 2018, quando o superávit acumulado tinha ficado US$ 20,005 bilhões.

No mês passado, o Brasil vendeu US$ 29,648 bilhões para o exterior e comprou US$ 24,704 bilhões. Tanto as exportações como as importações bateram recorde para meses de maio desde o início da série histórica, em 1989. No entanto, as importações cresceram mais que as exportações.

Valor das vendas subiu 8% — Em maio, o valor das vendas para o exterior subiu 8% em relação a maio do ano passado, pelo critério da média diária. O valor das importações aumentou 33,5% na mesma comparação.

Commodities — A valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) contribuiu para o recorde das exportações, mas começou a aumentar o valor das importações. Isso porque o preço de diversas mercadorias que o Brasil importa subiu, mesmo com a quantidade comprada do exterior caindo.

No mês passado, o volume de mercadorias importadas subiu apenas 0,1%, enquanto os preços aumentaram 35,7%, em média, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os produtos com maior impacto na balança comercial foram combustíveis refinados, adubos e fertilizantes, carvão, petróleo bruto, trigo e centeio. Mesmo com a quantidade comprada caindo para a maioria desses produtos, o valor importado subiu, por causa do encarecimento desses itens.

Nas exportações, a quantidade vendida caiu 7,9%, pressionada pela queda nos embarques de grãos e de minérios para a China, que tem algumas regiões em lockdown por causa da pandemia de covid-19. Os preços médios subiram 21,9%.

— Esse resultado levou o mês de maio a recordes de valor exportado e valor importado e, consequentemente, da corrente de comércio. Então, é o maior valor em termos de comércio exterior na série histórica do Brasil, chegamos a US$ 30 bilhões de receita de exportação e, praticamente, US$ 25 bilhões em importação. É um valor inédito para todos os meses, não só para os meses de maio — afirma o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão.

— O governo revisará para baixo sua projeção para o saldo comercial em 2022 porque a importação vem crescendo acima das previsões anteriores. A nova projeção será apresentada em julho — conclui Brandão.

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