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Grupo Fiat fecha 2006 com lucro operacional de 2 bilhões de euros, o dobro do resultado de 2005

O Grupo Fiat fechou o ano de 2006 acima das expectativas, com um faturamento líquido de 52 bilhões de euros, 11,4% maior que o de 2005, com um lucro operacional que bateu 2 bilhões de euros, duplicando o resultado do ano anterior. Em bases comparáveis (excluindo-se ganhos extraordinários), o lucro líquido ficou 1,4 bilhão de euros acima dos números de 2005. A dívida líquida derivada das operações industriais ficou abaixo dos 1,8 bilhão de euros (contra 3,2 bilhões ao final de 2005).A liquidez aumentou em 1 bilhão de euros, para quase 8 bilhões.

Diante de um lucro líquido de 1,2 bilhão de euros, o "board" da empresa decidiu distribuir - pela primeira vez desde 2002 - dividendos aos acionistas. Enfim, todos os objetivos anunciados para 2007 foram confirmados.

Resultados e perspectivas consolidadas pelo Grupo, que o Conselho de Administração da Fiat S.p.A. reunido dia 25 de janeiro em Turim, sob a presidência de Luca Cordero di Montezemolo, apresentaram com destaques: O faturamento do Grupo subiu 11,4% para 51,8 bilhões de euros, puxado pelas receitas da Fiat Auto, em crescimento de 21,3% (23,7 bilhões de euros, ou 44,9% das receitas totais) e pelo aumento de 7,7% nas vendas da Iveco, que alcançaram os 9,1 bilhões de euros.

. O contínuo sucesso dos novos modelos permitiu à Fiat Auto cumprir seu objetivo de ultrapassar a marca de dois milhões de carros vendidos no ano, sua melhor marca desde 2001.

• As receitas da CNH, do setor de máquinas para a agricultura e construção, cresceram 3,1% em 2006.

• Receitas também cresceram nos setores de componentes: 11% na Fiat Powertrain Technologies (FPT) e 10,5% na Magneti Marelli.

• As receitas totais da Teksid recuaram 5,5% (979 milhões de euros, devido à venda de parte de uma de suas subsidiárias na França) e a Comau, com 1,3 bilhão de euros, registrou queda de 18,6%, refletindo a retração do mercado europeu de linhas de montagem automatizadas de carroçaria.

O lucro operacional de 1,95 milhões de euros representa uma duplicação dos números de 2005.

• Em 2006, pela primeira vez desde 2000, a Fiat Auto registrou um ano de lucro operacional, com 291 milhões e euros, superando a previsão inicial da empresa (200 milhões) e apresentando uma diferença de 572 milhões sobre o prejuízo de 2005. Ano passado, a Fiat Auto obteve lucro operacional em todos os trimestres do ano. E, no quarto trimestre, alcançou o resultado positivo mesmo excluídas as operações brasileiras;

• O lucro operacional da CNH subiu 5,6%, para 737 milhões;

• Já a Iveco apresentou 64% de aumento em seu lucro operacional de 546 milhões, o que representa 6% de seu faturamento.

O lucro líquido totalizou 1,15 bilhão de euros, contra os 1,42 bilhão de 2005. No entanto, quando são excluídos os ganhos extraordinários, o lucro líquido de 2006 representa um ganho de 1,4 bilhão sobre o ano anterior.

O endividamento líquido industrial ficou abaixo dos 1,8 bilhão de euros, refletindo a forte geração de fluxo de caixa.

* Demonstração de resultados do Grupo Fiat – 2006 (em milhões de euros):

Receitas líquidas: (2006) 51,832 | (2005) 46,544 – Variação de 11,4%

Lucro operacional: (2006) 1,951 | (2005) 1,000 – Variação de 951

Lucro líquido: (2006) 1,151 | (2005) 1,420 – Variação de -269

Lucro Líquido (excluindo-se ganhos extraordinários): (2006) 1,041 | (2005) (376) – Variação de 1,417

Receita líquida cresce 14,5% no Brasil - Com receitas líquidas de R$ 19 bilhões (*) entre janeiro a dezembro de 2006, o faturamento total acumulado das empresas do Grupo Fiat no Brasil cresceu 14,5% comparado ao mesmo período de 2005, mantendo a tendência de expansão dos negócios do grupo no País, seja no aumento de vendas no mercado interno, seja nas vendas externas.

Entre as atividades do Grupo em 2006 no Brasil, um dos destaques foi a Fiat Automóveis, que aumentou suas vendas em 15% (para 465.561 veículos) enquanto o mercado interno cresceu 13,1%. Com isso, a empresa ampliou seu market share no mercado doméstico de automóveis e comerciais leves 25% para 25,4%, mantendo-se na liderança do setor. A produção da empresa foi de 562.532 mil veículos em 2006, 11,8% acima do total de 2005, o que elevou a participação da Fiat na produção brasileira de 21,2% em 2005 para 22,7% em 2006.

Outro destaque ficou com o setor de máquinas de construção da CNH. Com as marcas New Holland e Case, a CNH cresceu 28,3%, bem acima do mercado que avançou 16,4%. Ao todo foram 2.833 equipamentos vendidos no país, estando a empresa na liderança com 40,10% de market share.

As exportações das empresas do grupo baseadas no Brasil totalizaram R$ 1,45 bilhão, uma alta de 23,9% sobre o ano passado.

Além disso, em 2006 as empresas do Grupo Fiat no Brasil abriram 1.355 novos postos de trabalho e o grupo fechou o ano com 29.522 empregados no país.

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