Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

02/07/2022 - 07:34

Balança comercial registrou superávit de US$ 8,81 bilhões em junho, diz Secex/ME


Um crescimento de 15,6% ante o mês anterior. No primeiro semestre de 2022 a balança brasileira acumula superávit de US$ 34,25 bilhões, 8,2% a menos que o mesmo período no ano passado.

Em junho de 2022, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 15,6% e somaram US$ 32,68 bilhões. As importações cresceram 33,7% e totalizaram US$ 23,86 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 8,81 bilhões, com queda de 15,4%, e a corrente de comércio aumentou 22,6%, alcançando US$ 56,54 bilhões, dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, no dia 1º de julho (sexta-feira).

No acumulado janeiro a junho 2022, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 19,5% e somaram US$ 164,06 bilhões. As importações cresceram 29,8% e totalizaram US$ 129,81 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 34,25 bilhões, com queda de -8,2%, e a corrente de comércio registrou aumento de 23,9%, atingindo US$ 293,87 bilhões.

Em junho de 2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 30,4% em Agropecuária, que somou US$ 7,81 bilhões; queda de -24,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,14 bilhões e, por fim, crescimento de 38,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 17,60 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Exportação — A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (1.458,9%), Café não torrado (76,7%) e Soja ( 22,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (140,9%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 1,0%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (70.579,3%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (61,5%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (124,4%) e Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (154,6%) na Indústria de Transformação.

Setores — Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-21,1%), Mel natural (-26,1%) e Algodão em bruto (-10,5%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-40,5%), Minérios de cobre e seus concentrados (-40,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-3,0%) na Indústria Extrativa ; Carne suína fresca, refrigerada ou congelada (-20,3%), Produtos residuais de petróleo e materiais relacionados (-38,9%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (-34,4%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano — No acumulado janeiro a junho 2022, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 27,8% em Agropecuária, que somou US$ 40,35 bilhões; queda de -7,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 36,24 bilhões e, por fim, crescimento de 31,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 86,75 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (142,6%), Café não torrado (56,6%) e Soja (22,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (73,5%), Minérios de níquel e seus concentrados (65,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (27,1%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (58,7%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (46,5%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (92,3%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-17%), Mel natural (-34,3%) e Algodão em bruto (-7,8%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-31,5%), Minérios de cobre e seus concentrados (-20,7%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-15,1%) na Indústria Extrativa ; Carne suína fresca, refrigerada ou congelada (-18,6%), Açúcares e melaços (-9,8%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-8,8%) na Indústria de Transformação.

Importações — Em junho de 2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 22,8% em Agropecuária, que somou US$ 0,56 bilhões; crescimento de 144,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,33 bilhões e, por fim, crescimento de 27,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 20,79 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 67,4%), Cevada, não moída (15.386,3%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 72,5%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (288,1%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (439,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (182,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 47,4%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (187,5%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (64,9%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-15,4%), Cacau em bruto ou torrado ( -100,0%) e Soja (-67,4%) na Agropecuária; Diamantes industriais, trabalhados ou não (-41,9%), Minérios de cobre e seus concentrados ( -6,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (-13,6%) na Indústria Extrativa ; Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-93,7%), Prata, platina e outros metais do grupo da platina (-58,7%) e Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-26,1%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano — No acumulado de janeiro a junho 2022, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 11,7% em Agropecuária, que somou US$ 2,83 bilhões; expansão de 125,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 11,76 bilhões e crescimento de 26,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 114,13 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.

Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (42,6%), Trigo e centeio, não moídos (18,9%) e Cevada, não moída (107,8%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (218,9%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (122%) e Gás natural, liquefeito ou não (126,1%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (82,4%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (178,3%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (56,5%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-67,9%), Cacau em bruto ou torrado (-76,4%) e Soja (-24,7%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-56%), Minérios de cobre e seus concentrados (-52,6%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-43,6%) na Indústria Extrativa ; Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-89,5%), Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-9,2%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-82%) na Indústria de Transformação.

Principais Parceiros Comerciais: Argentina — As exportações para a Argentina, no mês de Junho/2022, cresceram 55,0% e somaram US$ 1,59 bilhões. As importações aumentaram 38,2% e totalizaram US$ 1,34 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,25 bilhões e a corrente de comércio aumentou 46,8% alcançando US$ 2,94 bilhões.

No período acumulado de janeiro a junho 2022, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 32,4% e atingiram US$ 7,51 bilhões. As importações cresceram 16,7% e chegaram US$ 6,16 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 1,36 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 24,8% totalizando US$ 13,67 bilhões.

China, Hong Kong e Macau — As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de Junho/2022, caíram -11,7% e somaram US$ 9,50 bilhões. As importações aumentaram 25,2% e totalizaram US$ 4,76 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 4,74 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -2,1% alcançando US$ 14,25 bilhões.

No período de Janeiro/Junho 2022, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau caíram -1,3% e atingiram US$ 47,78 bilhões. As importações cresceram 29,0% e totalizaram US$ 28,38 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 19,41 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 8,2% somando US$ 76,16 bilhões.

Estados Unidos — As exportações para os Estados Unidos, em Junho/2022, cresceram 47,4% e somaram US$ 4,03 bilhões. As importações aumentaram 47,9% e chegaram a US$ 4,36 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,33 bilhões e a corrente de comércio registrou aumento de 47,7% alcançando US$ 8,40 bilhões.

No acumulado de janeiro a junho 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 31,1% e atingiram US$ 17,67 bilhões. As importações cresceram 51,2% e totalizaram US$ 25,04 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -7,37 bilhões e a corrente de comércio aumentou 42,2% chegando a US$ 42,71 bilhões.

União Europeia — As vendas para a União Europeia, cresceram 27,1% e chegaram US$ 4,84 bilhões. As importações aumentaram 6,1% e totalizaram US$ 3,50 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num superávit de US$ 1,35 bilhões e a corrente de comércio aumentou 17,3% alcançando US$ 8,34 bilhões.

No período acumulado de janeiro a junho 2022, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia cresceram 37,7% e atingiram US$ 24,83 bilhões. As importações cresceram 11,6% e totalizaram US$ 20,60 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou superávit de US$ 4,23 bilhões e a corrente de comércio aumentou 24,5% somando US$ 45,43 bilhões.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira