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07/06/2008 - 19:41

Dor de ouvido não é brincadeira

Baixa imunidade faz das crianças as maiores vítimas, principalmente no inverno.

A chegada do inverno traz uma maior incidência de algumas doenças infantis. Uma das queixas mais freqüentes da estação é a dor de ouvido. Conhecidas como otalgias, o mal consiste num processo inflamatório e pode estar relacionado a vários fatores como resfriados, gripes, alergias ou infecções por fungos ou bactérias. Além de dor, a doença provoca coceira no local, febre e perda do apetite, do sono da criança e do sossego dos pais dela. Em alguns casos, há a presença de pus na cavidade auricular. “Por conta de sua baixa imunidade, é comum que as crianças desenvolvam o quadro. Ao manifestar os primeiros sintomas, ela deve ser levada a um pediatra ou ao otorrinolaringologista para indicar o tratamento adequado”, explica o otorrinolaringologista do Prontobaby – Hospital da Criança, Rodrigo Pêgo, do Rio de Janeiro.

Com o frio, é comum que as crianças fiquem em ambientes fechados e com aglomeração de pessoas, como as escolas e creches. Isso facilita a incidência do problema. Para evitar momentos desagradáveis, alguns cuidados simples podem ser adotados. De acordo com o especialista Rodrigo Pêgo, na hora do banho, é preciso ter atenção para que não ocorra a entrada de água. As orelhinhas podem ser protegidas com bolinhas de algodão, por exemplo. Já a remoção de cera não é recomendada: “Não é correto usar hastes flexíveis de algodão (cotonetes) para limpeza do ouvido dos bebês pelo risco de empurrar a cera para dentro do conduto auditivo ou até mesmo perfurar a membrana do tímpano. A limpeza externa é o suficiente, já que o ouvido humano tem um sistema 'auto-limpante’, que dispensa qualquer higiene extra, a não ser em casos especiais”, recomenda Pêgo.

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