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13/07/2022 - 08:53

Volume de serviços cresce 0,9% em maio, diz IBGE


Alta no setor de 3,3% nos últimos quatro meses. acumulado no ano chegou a 9,4% frente a igual período de 2021.

Em maio de 2022, o volume de serviços no Brasil se expandiu 0,9% frente a abril, na série com ajuste sazonal, acumulando, assim, um ganho de 3,3% nos quatro últimos meses. Dessa forma, o setor se encontra 8,4% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 2,8% abaixo de novembro de 2014 (ponto mais alto da série histórica), dados divulgados no dia 12 de julho (terça-feira), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na série sem ajuste sazonal, frente a maio de 2021, o volume de serviços teve sua 15ª taxa positiva consecutiva (9,2%). O acumulado no ano chegou a 9,4% frente a igual período de 2021. O acumulado nos últimos 12 meses passou de 12,8% em abril para 11,7% em maio de 2022, com perda de ritmo pelo segundo mês consecutivo, pois chegara a 13,6% em março deste ano.

O avanço de 0,9% do volume de serviços, de abril para maio de 2022, foi acompanhado por todas as cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para os transportes (0,9%), que recuperaram parte da retração de 2,5% verificada no mês anterior, e para informação e comunicação (0,9%), setor que emplacou o terceiro resultado positivo consecutivo, com ganho acumulado de 3,4%.

Os demais avanços vieram de outros serviços (3,1%); de profissionais, administrativos e complementares (1,0%); e de serviços prestados às famílias (1,9%). Enquanto os dois primeiros setores recobraram as perdas de abril, de -3,0% e -0,5%, respectivamente; a última atividade registrou o terceiro resultado positivo seguido, com ganho acumulado de 8,1%.

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral (0,9%) no trimestre encerrado em maio de 2022 frente ao nível do mês anterior, mantém comportamento positivo desde julho de 2020. Todos acompanharam o crescimento do índice global: os serviços prestados às famílias (2,6%); informação e comunicação (1,1%); os profissionais, administrativos e complementares (0,8%); os transportes (0,6%); e os outros serviços (0,5%).

Na comparação com maio de 2021, o volume do setor de serviços, ao avançar 9,2% em maio de 2022, registrou a 15ª taxa positiva seguida. O resultado deste mês trouxe expansão em quatro das cinco atividades de divulgação e contou ainda com crescimento em 62,0% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (12,5%) e o de serviços prestados às famílias (39,0%) exerceram as principais contribuições positivas sobre o volume de serviços, impulsionados pelo aumento de receita das empresas pertencentes aos ramos de transporte rodoviário de cargas; transporte aéreo de passageiros; rodoviário coletivo de passageiros; e navegação de apoio marítimo e portuário; no primeiro ramo; e de restaurantes; hotéis; serviços de bufê; e atividades de condicionamento físico, no último.

Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (9,6%) e de informação e comunicação (4,0%), que apresentaram incrementos de receita em: em locação de automóveis; soluções de pagamentos eletrônicos; serviços de engenharia; locação de mão de obra temporária; organização, promoção e gestão de feiras, congresso e convenções; e atividades de cobranças e informações cadastrais, no primeiro setor; e em portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; consultoria em tecnologia da informação; desenvolvimento e licenciamento de softwares; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; desenvolvimento de programas de computador sob encomenda; outras atividades de telecomunicações; e atividades de exibição cinematográfica, no último.

Em contrapartida, a única taxa negativa do mês ficou com o setor de outros serviços (-4,0%), pressionado, especialmente, pela menor receita oriunda de recuperação de materiais plásticos; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde; e atividades de apoio à agricultura.

No índice acumulado dos primeiros cinco meses de 2022, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços apresentou expansão de 9,4%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 67,5% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, a contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (14,9%).

Os demais avanços vieram de serviços prestados às famílias (37,8%); de profissionais, administrativos e complementares (8,4%); e de informação e comunicação (3,4%). O setor de outros serviços (-4,1%) registrou a única taxa negativa do acumulado no ano.

Serviços avançam em 16 das 27 unidades da Federação em maio — Regionalmente, 16 das 27 unidades da Federação assinalaram expansão no volume de serviços em maio de 2022, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o avanço (0,9%) observado no Brasil. Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, os impactos mais importantes vieram de São Paulo (0,6%) e de Minas Gerais (3,3%), seguidos por Santa Catarina (3,3%), Mato Grosso do Sul (5,3%) e Amazonas (3,7%). Em contrapartida, Pernambuco (-3,1%), Rio de Janeiro (-0,2%), Mato Grosso (-1,7%) e Paraná (-0,4%) exerceram as principais influências negativas em termos regionais.

Na comparação com maio de 2021, o avanço do volume de serviços no Brasil (9,2%) foi acompanhado por 26 das 27 unidades da Federação. A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (11,1%), seguido por Minas Gerais (15,0%), Rio Grande do Sul (14,8%), Ceará (24,1%) e Rio de Janeiro (2,4%). Em sentido oposto, o Distrito Federal (-4,3%) assinalou o único resultado negativo do mês.

No acumulado do ano 2022, frente a igual período de 2021, o avanço do volume de serviços no Brasil (9,4%) se ocorreu em 26 das 27 unidades da Federação. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (11,0%), seguido por Minas Gerais (12,0%), Rio Grande do Sul (15,5%), Bahia (12,2%) e Rio de Janeiro (2,4%). Por outro lado, Rondônia (-1,0%) registrou a única influência negativa sobre índice nacional.

Atividades turísticas crescem 2,6% em maio — Em maio de 2022, o índice de atividades turísticas apontou expansão de 2,6% frente ao mês imediatamente anterior, terceiro resultado positivo consecutivo, período em que acumulou um ganho de 11,7%. Com isso, cabe destacar que o segmento de turismo se encontra apenas 0,1% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.

Apenas quatro dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de crescimento verificado na atividade turística nacional (2,6%). A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (2,5%), seguido por Rio Grande do Sul (3,9%), Bahia (1,5%) e Ceará (2,3%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (-2,8%), Goiás (-9,6%), Paraná (-4,4%) e Santa Catarina (-4,8%) assinalaram os principais recuos em termos regionais.

Na comparação maio de 2022 / maio de 2021, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 45,6%, 14ª taxa positiva seguida, impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo; restaurantes; hotéis; locação de automóveis; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; e agências de viagens.

Todas as doze unidades da Federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (50,5%), seguido por Minas Gerais (80,1%), Rio de Janeiro (24,6%), Rio Grande do Sul (58,7%) e Bahia (45,8%).

No indicador acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 50,2% frente a igual período de 2021, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos de receita obtidos por empresas dos ramos de transporte aéreo de passageiros; restaurantes; hotéis; locação de automóveis; transporte rodoviário coletivo de passageiros; e serviços de bufê.

Todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas, em que sobressaíram os ganhos vindos de São Paulo (56,7%), seguido por Minas Gerais (82,1%), Rio de Janeiro (27,9%), Bahia (47,2%) e Rio Grande do Sul (68,0%).

Transporte de passageiros varia -0,3% e o de cargas cresce 1,8% — Em maio de 2022, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou variação negativa de 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após ter acumulado um ganho de 27,2% entre novembro de 2021 e abril de 2022. Dessa forma, o segmento se encontra, neste mês, 0,4% abaixo do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 22,0% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).

Por sua vez, o volume do transporte de cargas apontou expansão de 1,8% em maio de 2022, acumulando, assim, um ganho de 13,0% desde outubro de 2021. Dessa forma, o segmento alcança novo recorde, ao atingir, neste mês, o ponto mais alto de sua série. Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 25,9% acima de fevereiro de 2020.

No confronto com igual mês de 2021, sem ajuste sazonal, o transporte de passageiros teve a 14ª taxa positiva seguida (42,6%), ao passo que o transporte de cargas cresceu 13,7%, seu o 21º resultado positivo consecutivo.

No acumulado do ano, o transporte de passageiros cresceu 51,3% frente a igual período de 2021, enquanto o de cargas avançou 12,4% no mesmo intervalo investigado.

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