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13/07/2022 - 09:05

Empresa do setor elétrico comemora 20 anos, supera crises e segue inovando


Marcelo Mendes, gerente -geral da KRJ, aposta em investimentos na modernização do parque industrial e em novas tecnologias, promovendo a diversificação de produtos.

Manter-se por dez, vinte anos ou mais no mercado em um país como o Brasil é mais que desafiador – é para poucos. Sabe-se que, em nosso país, a taxa de sobrevivência de uma empresa é baixíssima. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 70% das empresas abertas no país fecham as portas em menos de dez anos de atividade.

—Nosso modelo de gestão é baseado em austeridade financeira, busca incessante por redução de custos, melhoria da capacidade produtiva visando a otimização dos processos e a formação de caixa para investimentos, não recorrer e não dividir o lucro da empresa com o banco é uma das premissas da gestão na KRJ desde a sua fundação e nos tem garantido muito sucesso mesmo em circunstâncias econômicas de grande adversidade —exalta Marcelo Mendes, gerente-geral da KRJ, ao justificar como a empresa se consolidou — e, sobretudo, sobreviveu — no mercado nas duas últimas décadas.

Muitas empresas entram com projetos sólidos no mercado que prosperam. Aquelas que sobrevivem nos primeiros doze meses são organizações candidatas a viverem por pelo menos cinco anos. Porém, tudo tem seu preço, ou melhor, seu investimento. Conforme explica Mendes, —só nos últimos dois anos, posso dizer que foram entre R$4 e R$5 milhões investidos, o que representa, praticamente, 10% do faturamento da empresa, sendo em automação e melhoria de processos e em renovação do parque industrial—.

No entanto, altos e baixos de uma empresa são constantes, e o equilíbrio financeiro para que uma organização não sofra danos em tempos turbulentos é a premissa do negócio. Durante algumas mudanças de governo e de políticas econômicas, algumas organizações, por não antever riscos, se submetem às consequências do cenário macro — que podem ser desastrosas.

De acordo com Mendes, ao longo dos 20 anos de existência da KRJ, muitas mudanças ocorreram, sendo necessário estar organizado para isso. — Nós passamos pela eleição do Lula, reeleição do Lula, eleição e reeleição da Dilma, impeachment da Dilma, a pandemia e na sequência a guerra da Ucrânia. Então tudo isso foi uma prova de fogo porque é o que acontece. No nosso setor se você não tiver o mínimo de previsibilidade você não trabalha —ponderou.

Com o DNA de inovação, a empresa hoje liderada por Mendes — sempre focada em soluções voltadas às concessionárias de energia elétrica — está lançando um produto no segmento de energia solar. Com visão de futuro, a empresa entra com participação nesse mercado em que a maioria dos componentes são importados.

O gerente-geral da companhia ressalta a mudança de comportamento na relação de consumo de produtos e serviços. —Estamos desenvolvendo um conector para o mercado solar, ainda veremos um boom muito maior de investimentos neste segmento. Você consumidor, eu, nos próximos dez anos, vamos mudar a forma como nos relacionamos com a distribuidora de energia. Comparando como aconteceu com o setor de Telecomunicações, se olharmos 20 anos atrás como era o telefone e como é hoje, irá acontecer essa revolução em dez anos — que é o que estamos prevendo — na área de consumo de energia. Nossa relação como consumidor junto a concessionária vai mudar muito, e um desses fatores que vai colaborar para isso é a evolução do setor solar”.

O Brasil é o quarto país do mundo que mais cresceu em energia solar no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), ficando atrás da China, EUA e Índia. Foram injetados na rede cerca de 5,7 gigawatts (GW) da fonte solar na geração própria de energia em residências e empresas e nos grandes empreendimentos conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Seguindo essa tendência mundial, a empresa investe nesse segmento, endossando sua missão de inovar e projetando o futuro. —Quando fazemos um conector para o setor solar, saímos um pouco da nossa zona de conforto, de vender direto para concessionária de energia. Iremos vender para o instalador, para integrador, para o cliente que está instalando a placa solar. Isso é uma novidade, ou seja, muda o conceito, muda a forma da empresa em comercializar, cria um modelo diferente do qual a gente não tem aqui hoje, mas que estamos nos preparando —finaliza Mendes.

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