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27/07/2022 - 07:41

Neoenergia registra lucro de R$ 1,1 bilhão no 2S22


Companhia manteve crescimento financeiro sustentável com aumento do Ebitda e do Ebitda Caixa. Investimentos no primeiro semestre somam R$ 4,6 bilhões, com foco em geração renovável e expansão de redes.

A Neoenergia divulgou, no dia 26 de julho (terça-feira) os resultados financeiros e operacionais do segundo trimestre de 2022 e o consolidado do primeiro semestre do ano. O lucro foi de R$ 1,1 bilhão no trimestre, e de R$ 2,3 bilhões no semestre, com alta de 7% e de 14%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos de 2021.

No trimestre, o Ebitda foi de R$ 3,2 bilhões, e de R$ 6,4 bilhões no primeiro semestre, sendo 40% acima na comparação com cada um dos períodos em 2021. O Ebitda Caixa cresceu 32% no trimestre, atingindo R$ 2,3 bilhões; e no acumulado do ano teve variação positiva de 45% com R$ 4,7 bilhões.

— Nossa trajetória vem sendo construída com uma sólida disciplina financeira, investimentos em inovação e desenvolvimento sustentável. No segundo trimestre deste ano, conseguimos manter o crescimento abaixo da inflação. A performance também está apoiada em nossa atuação nas áreas de concessão e rentabilidade dos nossos projetos — afirma Eduardo Capelastegui, CEO da Neoenergia.

O executivo acrescenta que a ampliação dos investimentos foi mantida, com foco na expansão do portfólio de geração de energia renovável e de redes. O Capex no primeiro semestre de 2022 foi 30% maior do que o registrado entre janeiro e junho de 2021, atingindo R$ 4,6 bilhões.

Renováveis — A evolução de projetos de energia renovável faz parte da estratégia de expandir a geração por fontes limpas. Em Renováveis, os resultados foram impulsionados pela entrada em operação, no segundo semestre de 2021, de Neoenergia Chafariz, complexo eólico na Paraíba com capacidade instalada de 471 MW. A geração de energia eólica apresentou um crescimento de 123,77% no segundo trimestre de 2022, em relação a igual período do ano passado, chegando a 917 GWh. Hoje, a companhia possui 32 parques em operação com capacidade instalada total de 987MW.

A Neoenergia investiu R$ 693,4 milhões nos parques eólicos no primeiro semestre de 2022, com destaque para os avanços na construção de Neoenergia Oitis, complexo localizado entre o Piauí e a Bahia que será o maior da companhia no segmento, com capacidade instalada de 566,5 MW. Em junho deste ano, Neoenergia Oitis entrou na fase de operação em teste, com antecipação de um mês em relação ao plano de negócios. Atualmente, o parque eólico está com 126MW em operação comercial e em teste.

Os investimentos realizados em Neoenergia Luzia, complexo solar na Paraíba, somaram R$ 436,4 milhões nos primeiros seis meses de 2022. O empreendimento marca a estreia da companhia na geração fotovoltaica centralizada. As usinas solares somam, ao todo, capacidade instalada de 149MWp, totalmente destinada ao Ambiente de Contratação Livre (ACL), sendo toda a energia já comercializada até 2026.

No segundo trimestre, iniciou-se a geração do Neoenergia Luzia na forma de operação em teste, e a partir de julho teve início a operação comercial de parte do complexo. O começo da operação está em linha com o plano de negócios e a entrada completa em operação comercial se dará ao longo do segundo semestre de 2022.

Redes — Em Redes, a Neoenergia destinou nos primeiros seis meses do ano investimentos de R$ 2,5 bilhões para as cinco distribuidoras — Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP e MS) e Neoenergia Brasília (DF). Desse total, R$ 1,5 bilhão foi alocado na expansão de redes.

As concessionárias encerraram o segundo trimestre com 15,9 milhões de consumidores ativos, um aumento de 309 mil em comparação com o mesmo período do ano passado. A energia injetada foi de 18.822 GWh no trimestre (+0,8% vs. 2T21), resultado puxado pela Neoenergia Coelba e Neoenergia Elektro. No que se refere à qualidade do fornecimento, as distribuidoras seguiram com resultado melhor do que os limites previstos para o indicador regulatório FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora). Em particular, a Neoenergia Brasília se enquadrou no FEC neste trimestre. Vale lembrar que, no plano de negócios da aquisição dessa distribuidora, esse indicador tinha previsão de enquadramento para 2023.

Entre os indicadores de perdas, o destaque foi a Neoenergia Brasília, que registrou percentual de 12,40%, o que representa o sexto trimestre consecutivo de reduções no indicador. Neoenergia Elektro e Neoenergia Cosern seguem enquadradas no limite regulatório, e todas as cinco distribuidoras apresentam tendência de queda. Já a taxa de arrecadação consolidada no segundo trimestre foi de 98,18%.

Liberalizados — Em negócios liberalizados, o lucro líquido aumentou 120% em comparação com o primeiro semestre de 2021, e alcançou R$ 357 milhões. O Ebitda foi de R$ 519 milhões, 109% maior do que o registrado entre janeiro e junho do ano passado. A Neoenergia segue atenta para antecipar as necessidades do futuro e do mercado livre. Para isso, a companhia tem a tecnologia como uma grande aliada para a oferta de serviços e produtos que proporcionem as melhores experiências aos clientes.

Metas ESG — A atuação da Neoenergia com foco nas melhores práticas ambientais, sociais e de governança é uma realidade de muitos anos. O documento sobre os resultados do segundo trimestre de 2022 informa que, no dia 19 de julho, o Conselho de Administração da companhia aprovou as metas ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês) com objetivos a serem alcançados até 2025 e 2030. A empresa confirmou o engajamento com redução das emissões na geração de energia, eletrificação da frota, digitalização de redes, equidade de gênero, diversidade racial, segurança e as melhores práticas de governança empresarial, entre outros temas.

Até 2030, a Neoenergia pretende situar a intensidade das emissões abaixo de 20 gramas de CO2 por kWh gerado, visando alcançar a neutralidade em carbono em 2050. Outra meta na dimensão ambiental é atingir 90% das redes de alta e média tensão digitalizadas até 2030. No aspecto social, um dos objetivos é de que as mulheres ocupem 35% dos postos de liderança até 2030, e que elas representem pelo menos 35% entre as pessoas formadas pela Escola de Eletricistas nesse período. Já as melhores práticas de governança são demonstradas em indicadores como o número de pessoas formadas em treinamento anticorrupção e incidentes relativos à privacidade do cliente. A Neoenergia tem ainda a meta de chegar a 2030 com mais de 85% dos grandes fornecedores classificados como sustentáveis.

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