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07/06/2008 - 20:43

Ipanema Coffees parte para sua internacionalização

Alteração societária abre novos horizontes no mercado mundial

.Acionista da Ipanema Coffees desde 2006, a Gávea Investimentos acaba de vender seus 20% de participação para a Kaffehuset Friele AS, holding norueguesa que detém, entre outros negócios, uma das mais tradicionais torrefadoras européias, a Friele, fundada em 1799 e com sede em Bergen. Os demais acionistas, que são o grupo Paraguaçu Participações (Astro Lambari), com 20%, e a Bilux, empresa fundadora da Ipanema e sócia majoritária, permanecem.

"Com essa alteração societária, estamos dando mais um importante passo rumo à internacionalização da Ipanema Coffees", diz Washington Rodrigues, presidente da empresa, lembrando que o ingresso dos sócios Gávea e Paraguaçu foi fundamental para o grande crescimento obtido nesses últimos dois anos. "Fizemos investimentos maciços na infra-estrutura de preparo e colheita; ampliamos a capacidade de exportação, utilizamos ferramentas de hedge e de marketing. Tudo isso foi decisivo para que a Ipanema tivesse um aumento impressionante tanto de sua receita quanto de sua lucratividade."

Para a Gávea, a recente alta das commodities mundiais, o status de "investment grade" e as perspectivas de crescimento do agronegócio brasileiro, compuseram o ambiente propício para a realização de lucro com a venda de sua participação à norueguesa Friele. "Foram dois anos de intenso trabalho e satisfação. A Ipanema nos surpreendeu positivamente desde o primeiro momento. A forma de gestão e a clareza de foco dos sócios foram decisivos para que a Ipanema tivesse a performance que teve. De nossa parte, saímos realizados, tanto financeiramente como pessoalmente, e com sentimento de termos dado contribuição relevante para o desenvolvimento do negócio", diz Helio França Filho, conselheiro no Board da Ipanema.

A Friele, por sua vez, já vinha há alguns anos "namorando" sua entrada na Ipanema. Seu primeiro passo foi a compra de uma participação nas Fazendas Irarema, do grupo Paraguaçu. No ano passado, a assinatura do contrato de gestão comercial do grupo com a Ipanema, gerou a aproximação necessária para a efetivação do negócio. Para Herman Friele, presidente do Conselho da empresa, a decisão de entrada no Brasil e na Ipanema é uma grande realização. "Estamos cada vez mais convictos que o Brasil caminha para se firmar como um grande líder agrícola. Os modelos brasileiros de gestão de agronegócio são extremamente profissionalizados e lançam ao mundo um novo padrão a ser imitado. De nossa parte, esperamos poder contribuir para o crescimento da Ipanema e desse maravilhoso país".

Na nova composição acionária a Paraguaçu Participações segue com 20%, Friele assume participação de 20% e o restante permanece com a Bilux.

Europa, Estados Unidos, novos mercados - Para a Ipanema, ter como sócia a Friele, que tem forte presença de marca no mercado no norte da Europa, traz a expertise global que faltava à empresa para alçar vôos mais altos. "A entrada dessa secular torrefadora escandinava avança nossos planos rumo à internacionalização da Ipanema", avalia Washington Rodrigues.

Além da Europa, a Ipanema está focando também o mercado norte-americano, com uma experiência que em breve poderá ser ampliada para outros países. No início desse ano, a empresa, que é a maior produtora mundial de cafés especiais, precursora no Brasil das certificações sócioambientais e principal fornecedora brasileira da rede Starbucks, abriu escritório nos Estados Unidos, a Ipanema Coffees America, com sede em Greater Fort Lauderdale, na Flórida, motivada pela crescente demanda dos seus cafés especiais naquele mercado.

Com a abertura desse braço, a Ipanema poderá disponibilizar lotes fracionados aos pequenos e médios torrefadores norte-americanos, uma vez que contará com estoque armazenado em portos de fácil acesso, como em Seattle, Portland, San Francisco, Miami e Nova York. "Com os estoques próprios nos EUA, queremos atender clientes que compram poucas sacas por semana, oferecendo nossos labels que possuem diferentes perfis de sabores. A escolha dos portos para colocação dos estoques teve como critério atender a concentração dos clientes que queremos servir", explica Washington Rodrigues.

"Nossa experiência nos Estados Unidos, de estar mais perto dos torrefadores, ajudando-os nas escolhas dos seus blends, servirá de base para que repitamos esse modelo em outros mercados. Não seremos concorrentes de nós mesmos. O intuito será principalmente o de prover informações, road shows, enfim de promover a marca e o nome da Ipanema e do Brasil", enfatiza Rodrigues.

"Se no mundo das cafeterias o nome Starbucks é o mais forte, por certo no mundo dos cafés especiais e dos compradores, a Ipanema já figura ao lado de celebridades como o Blue Montain, da Jamaica, ou o Sidamo, da Etiopia. Um viajante brasileiro pode hoje encontrar cafés da Ipanema tanto na Quinta Avenida, em Nova York, como em Guinza, em Tokyo ou mesmo em Atenas", comemora o presidente da Ipanema. | www.ipanemacoffees.com.br | www.friele.no/friele_brasil

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