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02/08/2022 - 09:20

Censo é lançado oficialmente no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro


Cerimônia teve a presença de representantes da OIT e Acnur.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou no dia 1º de agosto (segunda-feira), oficialmente, o Censo 2022, no Museu do Amanhã, na Praça Mauá, região portuária do Rio de Janeiro.

A cerimônia contou com a presença de representantes no Brasil do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Astrid Bant; do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Federico Martinez Monge; da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Socorro Tabosa; e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), José Ribeiro.

Todos fizeram suas apresentações vestidos com o colete e o boné, que estão sendo usados pelos recenseadores e destacaram a importância da pesquisa demográfica. —Esse projeto contribuirá para o conhecimento da realidade brasileira— disse Astrid Bant.

Federico Martinez, do Acnur, lembrou que o censo também vai identificar o número de migrantes que vivem no Brasil. —No total, segundo informações oficiais do governo brasileiro residem no país quase 500 mil pessoas refugiadas, solicitantes da condição de refugiadas e apátridas. São pessoas vindas de mais de 121 países — informou.

Além dos estrangeiros que moram no país, o diretor de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, destaca que, pela primeira vez, o levantamento vai entrevistar quilombolas, além de indígenas. Segundo ele, para entrar nas terras indígenas, um grupo de recenseadores passou por um período de quarentena para evitar a contaminação dos povos tradicionais.

— É tão importante ter o mapeamento dessa população indígena, quilombola, refugiados, e demais outras tantas camadas da população brasileira, que o IBGE está levantando um questionário especial para os quilombolas, um tratamento específico para as terras indígenas. É um desafio grande porque tem que fazer um questionário com intérpretes durante as entrevistas. Fazer censo no Brasil não é para amador —disse no evento de lançamento.

O presidente do IBGE, Eduardo Rios Neto, veio a Brasília para acompanhar a entrevista do censo ao presidente Jair Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência da República.

Desafios — Em um vídeo exibido na cerimônia de abertura, Rios Neto parodiou a música Expresso 2222, de Gilberto Gil. Ele disse que, naquele momento, estava partindo o expresso 2022, saindo direto do Museu do Amanhã, na Praça Mauá, para todo o território brasileiro, visitando todos os municípios.

— Estou muito realizado com esse início da operação. É o início de novos desafios e tenho certeza que este sentimento não é só meu. É de todas as ibegeanas e ibegeanos, todos aqueles que diretamente trabalharam no censo desde o início do seu planejamento, lá em 2015, e enfrentaram as agruras de dois adiamentos, as disputas, mas chegamos no melhor censo que a gente podia imaginar pelo menos no início — relatou.

Rios Neto acrescentou que nos próximos três meses de coleta, haverá novos desafios que serão superados. —Sim, teremos adversidades, mas também, sim, estamos preparados para superá-las, porque já superamos enormes barreiras para chegar neste ponto — disse.

— São três meses de coleta: agosto, setembro e outubro. Depois, a apuração até que, com certeza, chegaremos no final de dezembro com os primeiros resultados preliminares— assegurou. | ABr

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