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12/08/2022 - 09:10

Aliança apresenta as primeiras barcaças oceânicas que serão construídas no Brasil


As embarcações serão para transporte de contêineres, e terá nvestimento de R$300 milhões, elas tem capacidade para transportar 700 TEU. As embarcações destinadas à navegação costeira vão impulsionar a cabotagem brasileira, atendendo à crescente demanda do mercado de modo mais eficiente, diversificando a matriz logística e adaptando-se às novas necessidades do mercado.

A Aliança Navegação e Logística, operadora logística brasileira pertencente ao grupo A.P. Moller-Maersk, está construindo as duas primeiras barcaças oceânicas para transporte de contêineres do Brasil, elas já foram projetas pela Barcaça projetada pela Robert Allan, e deve iniciar a construção até o final de 2022. O projeto, que teve início em dezembro de 2021, inclui dois empurradores, construídos pelo Estaleiro Rio Maguari, em Belém (PA), com previsão de entrega até 2024.

As novas barcaças e empurradores brasileiros foram especialmente projetados para operar em mar aberto e com capacidade de transporte de 700 TEU, aproximadamente quatro vezes mais do que as já existentes no Brasil.

Embarcações porta-contêineres tipicamente são fabricadas fora do Brasil, especialmente na China e Coreia do Sul, onde a entrega acontece de forma mais rápida e os custos são menores. Construir os conjuntos em solo nacional representa um marco no mercado Brasileiro de construção naval.

Essas barcaças oceânicas de transporte de contêineres são as primeiras desse modelo no Brasil e transportarão as cargas de forma segura, eficiente e sustentável, reduzindo a emissão de CO2, já que permitem o transporte simultâneo de um volume maior de carga em relação a outras embarcações do mesmo tipo, assim como quando comparada ao transporte terrestre. Além disso, seus propulsores estarão aptos a serem atualizados para futuramente utilizar combustíveis neutros como metanol.

Projeto Robusto -—Líder de mercado brasileiro na indústria de barcaças e rebocadores, o Estaleiro Rio Maguari conta com a participação da empresa canadense Robert Allan, que atua no desenvolvimento do projeto das barcaças junto à A.P. Moller-Maersk.

O investimento total da Aliança será de R$ 300 milhões. A empresa está utilizando os recursos financeiros da conta vinculada de Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante(AFRMM), gerados pela sua operação de cabotagem. O projeto teve início em dezembro de 2021 e a construção iniciará até o fim deste ano.

A construção vai gerar 300 novas oportunidades de emprego na região, desenvolverá novas tecnologias na indústria nacional, além de mais 30 vagas para tripulantes, que serão ocupadas quando o projeto for entregue.

Mark Juzwiak, diretor de relações institucionais da Aliança, diz que tem orgulho em dizer que as construções e 100% da tripulação levarão a bandeira brasileira. —A cabotagem é uma excelente opção de modal e a Aliança acredita no potencial do mercado brasileiro, por isso continuaremos aumentando nossos investimentos e reafirmando o compromisso com o fortalecimento da logística brasileira— frisa o executivo.

As embarcações destinadas à navegação costeira vão impulsionar a cabotagem brasileira, atendendo à crescente demanda do mercado de modo mais eficiente, diversificando a matriz logística e adaptando-se às novas necessidades do mercado. A empresa não divulgou em quais rotas irá empregar as embarcações, mas a Aliança garante que trará avanços na logística do país.

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