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12/08/2022 - 09:10

Volume de serviços cresce 0,7% em junho, diz IBGE


Em junho de 2022, o volume de serviços no Brasil cresceu 0,7% frente a maio, na série com ajuste sazonal, acumulando, assim, um ganho de 2,2% nos quatro últimos meses deste ano. Com isso, o setor de serviços se encontra 7,5% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 3,2% abaixo de novembro de 2014 — ponto mais alto da série, segundo dados divulgados no dia 11 de agosto (quinta-feira), no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com junho de 2021, o volume de serviços assinalou a 16ª taxa positiva consecutiva ao avançar 6,3% em junho de 2022. No indicador acumulado do primeiro semestre deste ano, o volume de serviços mostrou expansão de 8,8% frente a igual período de 2021. Por outro lado, o indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 11,7% em maio para 10,5% em junho de 2022, manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2022 (12,8%).

O avanço de 0,7% do volume de serviços, de maio para junho de 2022, foi acompanhado por quatro das cinco atividades, com destaque para transportes (0,6%) e profissionais, administrativos e complementares (0,7%), que registraram o segundo resultado positivo consecutivo. As demais altas vieram de outros serviços (0,8%) e de serviços prestados às famílias (0,6%). A única taxa negativa ficou com informação e comunicação (-0,2%), que devolve, assim, pequena parte do ganho de 3,3% acumulado entre março e maio deste ano.

Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral foi de 0,3% no trimestre encerrado em junho de 2022 frente ao trimestre encerrado em maio, mantendo o comportamento predominantemente positivo desde julho de 2020. Entre os setores, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, quatro das cinco atividades acompanharam o crescimento: serviços prestados às famílias (1,9%); informação e comunicação (0,5%); profissionais, administrativos e complementares (0,5%); e outros serviços (0,3%). Por outro lado, transportes (-0,5%) assinalaram o único resultado negativo do mês.

Na comparação com junho de 2021, o volume do setor de serviços subiu 6,3% em junho de 2022, sua 16ª taxa positiva seguida. Houve altas em quatro das cinco atividades e em 62,7% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (9,8%) exerceu a principal contribuição positiva, impulsionado pelo aumento de receita em transporte rodoviário de cargas; rodoviário coletivo de passageiros; navegação de apoio marítimo e portuário; e ferroviário de cargas.

Os demais avanços vieram dos serviços prestados às famílias (28,2%); dos profissionais, administrativos e complementares (8,0%); e de informação e comunicação (0,9%), que apresentaram incrementos de receita em: restaurantes; hotéis; serviços de bufê; e atividades de condicionamento físico, no primeiro ramo; em locação de automóveis; serviços de engenharia; soluções de pagamentos eletrônicos; gestão de ativos intangíveis; organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; aluguel de máquinas e equipamentos; e atividades de cobranças e informações cadastrais, no segundo; e em portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; outras atividades de telecomunicações; consultoria em tecnologia da informação; e desenvolvimento de programas de computador sob encomenda, no último.

A única taxa negativa do mês ficou com o setor de outros serviços (-4,7%), pressionado, especialmente, pela menor receita oriunda de recuperação de materiais plásticos; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; corretoras de títulos e valores mobiliários; e corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde.

No índice acumulado do primeiro semestre de 2022, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços apresentou expansão de 8,8%, com quatro das cinco atividades apontando taxas positivas e crescimento em 66,9% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, a contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13,9%).

Os demais avanços vieram de serviços prestados às famílias (36,2%); de profissionais, administrativos e complementares (8,3%); e de informação e comunicação (3,0%). Em sentido oposto, o setor de outros serviços (-4,2%) registrou a única taxa negativa do indicador acumulado no ano.

Serviços crescem em dez das 27 unidades da federação em fevereiro — Regionalmente, dez das 27 unidades da federação tiveram expansão no volume de serviços em junho de 2022, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o avanço (0,7%) observado no Brasil. Entre os locais em alta, os impactos mais importantes vieram de Rio de Janeiro (2,4%), seguido por Paraná (2,5%), Rio Grande do Sul (2,1%) e São Paulo (0,2%). Em contrapartida, Minas Gerais (-3,0%) exerceu a principal influência negativa (-3,0%), seguido por Amazonas (-5,1%), Ceará (-3,8%) e Pernambuco (-2,4%).

Na comparação com junho de 2021, o avanço do volume de serviços no Brasil (6,3%) foi acompanhado por 24 das 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (7,9%), seguido por Rio Grande do Sul (15,3%), Minas Gerais (7,9%) e Paraná (5,3%). Em sentido oposto, o Distrito Federal (-6,9%) assinalou o resultado negativo mais importante do mês, seguido por Rondônia (-6,2%) e Acre (-11,7%).

No acumulado do primeiro semestre de 2022, frente a igual período de 2021, o avanço do volume de serviços no Brasil (8,8%) se deu em 25 das 27 unidades da federação. O principal impacto positivo veio de São Paulo (10,4%), seguido por Minas Gerais (11,3%), Rio Grande do Sul (15,4%), Bahia (10,6%) e Paraná (5,5%).

Por outro lado, Distrito Federal (-0,5%) e Rondônia (-1,9%) registraram as únicas influências negativas sobre o índice nacional.

Atividades turísticas caem 1,8% em junho — Em junho de 2022, o índice de atividades turísticas caiu 1,8% frente a maio, após ter avançado por três meses consecutivos, período em que acumulou um ganho de 10,7%. O segmento de turismo ainda se encontra 2,8% abaixo do patamar de fevereiro de 2020. Regionalmente, sete dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda.

A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-2,2%), seguido por Rio de Janeiro (-1,2%), Distrito Federal (-3,3%), Espírito Santo (-6,6%) e Pernambuco (-2,5%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (4,7%) assinalou o principal avanço em termos regionais.

Na comparação junho de 2022 / junho de 2021, o índice de atividades turísticas no Brasil cresceu 25,9%, 15ª taxa positiva seguida, sendo impulsionado pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de restaurantes; locação de automóveis; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; e transporte aéreo. Em termos regionais, todas as 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (30,2%), seguido por Minas Gerais (43,5%), Rio Grande do Sul (42,1%), Paraná (31,4%) e Bahia (25,7%).

No acumulado de janeiro a junho de 2022, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 45,2% frente a igual período do ano passado, impulsionado pelos aumentos de receita nos ramos de transporte aéreo de passageiros; restaurantes; hotéis; locação de automóveis; transporte rodoviário coletivo de passageiros; e serviços de bufê. Regionalmente, todos os 12 locais investigados também registraram taxas positivas, com destaque para São Paulo (50,4%), seguido por Minas Gerais (73,7%), Rio de Janeiro (24,1%), Rio Grande do Sul (62,7%) e Bahia (43,7%).

Transporte de passageiros cai 0,8% e o de cargas cresce 2,5% entre maio e junho — Em junho de 2022, o volume de transporte de passageiros no Brasil caiu 0,8% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, segundo resultado negativo seguido, período em que acumulou uma perda de 3,1%. Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 3,4% abaixo do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 24,8% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).

Por sua vez, o volume do transporte de cargas cresceu 2,5% em junho de 2022, acumulando um ganho de 16,7% desde outubro de 2021. Dessa forma, o segmento alcança novo recorde, ao atingir, neste mês, o ponto mais alto de sua série. Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 29,4% acima de fevereiro de 2020.

No confronto com junho de 2021, série sem ajuste sazonal, o transporte de passageiros assinalou a 15ª taxa positiva seguida ao avançar 20,8% em junho de 2022. O transporte de cargas cresceu 15,8%, registrando, assim, o 22º resultado positivo consecutivo.

No acumulado dos primeiros seis meses de 2022, o transporte de passageiros mostrou expansão de 44,5% frente a igual período de 2021, enquanto o de cargas avançou 13,0%.

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