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16/08/2022 - 07:46

Petrobras assina contrato com a Keppel Shipyard para construção da P-80


Avança no desenvolvimento do campo de Búzios. A FPSO será uma das maiores plataformas a operar no Brasil e na indústria, capacidade de produzir 225 mil barris de petróleo por dia.

Como resultado do avanço do projeto de desenvolvimento do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, a Petrobras assinou contrato com a Keppel Shipyard Limited, de Cingapura, no dia 15 de agosto (segunda-feira), para construção da plataforma P-80, nona unidade a ser instalada no campo. Essa plataforma será uma das maiores a operar no Brasil e uma das maiores da indústria de petróleo e gás mundial, com capacidade para produzir até 225 mil barris de petróleo por dia (bpd), processar até 12 milhões de m3/dia de gás e estocar mais de 1,6 milhão de barris.

Do tipo FPSO —unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo—, a plataforma será própria, com índice de conteúdo local mínimo de 25%. Com início de produção previsto para 2026, a P-80 será o 28º sistema a operar no pré-sal.

Campo de Búzios — Com reservas substanciais, baixo risco e baixo custo de extração, o campo de Búzios deve chegar ao final desta década com a produção diária em torno de 2 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe), tornando-se o ativo da Petrobras de maior produção. Quatro plataformas operam atualmente no campo de Búzios — P-74,P-75, P-76 e P-77— e outras quatro unidades estão em processo de construção —FPSO Almirante Barroso; FPSO Almirante Tamandaré; P-78 e P-79—.

A Petrobras é a operadora do campo com 92,6% de participação, tendo como parceiras a CNOOC e a CNODC, com 3,7% cada.

Nova geração de plataformas — O projeto prevê a interligação de 14 poços, sendo sete produtores de óleo e sete injetores. Para se ter ideia, a plataforma pesará 140 mil toneladas, equivalente a cerca de 750 Boeings 747, e terá altura de 184 metros, o que corresponde a cinco estátuas do Cristo Redentor empilhadas. Com capacidade de gerar energia de 100 MW (suficiente para abastecer uma cidade com 300 mil habitantes), a unidade será instalada em lâmina d´água de 2100 metros — ou 5,4 vezes a altura do Morro do Pão de Açúcar.

A P-80 integra a nova geração de plataformas da Petrobras, caracterizadas pela alta capacidade de produção e por tecnologias inovadoras para redução de emissões de CO2. A unidade irá incorporar, por exemplo, a tecnologia de flare fechado, que aumenta o aproveitamento do gás e impede que ele seja queimado para a atmosfera, de forma segura e sustentável. Outra inovação será o sistema de detecção de gás metano, capaz de atuar na prevenção ou mitigação de riscos de vazamentos desse composto.

A plataforma será equipada ainda com a tecnologia de Captura, Uso e Armazenamento geológico de CO2 — o chamado CCUS. A Petrobras é pioneira na utilização dessa tecnologia, que permite aliar aumento da produtividade com redução de emissões de carbono.

Inteligência artificial — Simultaneamente à construção da P-80, será desenvolvido o seu “gêmeo digital” — ou digital twin. Essa inovação consiste na reprodução digital de uma unidade virtual idêntica à plataforma física, permitindo diversas simulações remotas e testes operacionais virtuais, antecipando todo tipo de cenário de forma ainda mais segura.

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