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20/08/2022 - 07:53

Fecolã: 70 anos de história


A Fecolã, em parceria com a Cooperativa de Lãs Mauá, de Jaguarão; com a Cooperativa de Lãs de Quarai (Quaraí), e com a Cooperativa de Lãs Tejupá, de São Gabriel, comemoram o aniversário de 70 anos de cooperativismo laneiro. Para celebrar a data, estão programados, durante a Expointer 2022, três dias de eventos junto aos produtores, às indústrias e à comunidade. Nos dias 29, 30 e 31 de agosto serão realizadas reuniões e confraternizações com a imprensa, a indústria e os produtores, do setor agropecuário, no estande da Fecolã, localizado na Quadra 35 do Parque de Exposições Assis Brasil (BR 116 KM 13), em Novo Esteio.

De acordo com o presidente da Fecolã, Leocádio Bardallo Ledesma, a união das Cooperativas e da Federação é fundamental para o fortalecimento do setor. Segundo ele, cabe à Federação o estímulo às atividades Cooperativistas no Rio Grande do Sul, produção, industrialização e comercialização da lã.

Dessa forma, Leocádio explicou que a Fecolã atua junto aos poderes públicos e instituições privadas para as soluções dos problemas da lã e da ovinocultura, representando e defendendo os interesses de suas filiadas, com a finalidade de apoiar e desenvolver ações e atividades que resultem na manutenção, no desenvolvimento e, na integração social de seus associados.

História — A Federação das Cooperativas de Lã do Brasil Ltda foi constituída em 12 de fevereiro de 1952, e está localizada à Rua dos Andradas, 1137 - 9º Andar – Conj. 902/918, no Centro Histórico de Porto Alegre.

Leocádio explica, ainda, que a ovinocultura no RS foi sempre uma atividade fundamental para grande parte das propriedades do Estado, auxiliando na geração de empregos, na produção de carne, lã e peles, tanto para a subsistência como para a comercialização.

Com a retração do consumo mundial de lãs, especialmente após o período pandêmico, além da grande expansão das fibras sintéticas, o presidente da Fecolã explicou que houve queda expressiva dos preços, causando redução do efetivo ovino dos principais países produtores de lã.

— O mercado têxtil em geral permanece difícil, porém algumas tendências positivas estão trabalhando a favor da lã como o preço competitivo, qualidade e natureza — afirmou, destacando que o caminho da lã é competir pela parcela de mercado. E acrescenta: —por ser uma fibra nobre, a lã deve tornar-se mais competitiva no preço em relação a outras fibras—.

Levando em consideração a preocupação com o meio ambiente, Leocádio acentuou a preferência por produtos naturais, fabricados com o mínimo impacto ambiental possível.

A indústria laneira, disse, tem um grande produto: —é natural, infinitamente versátil e diretamente associado com qualidade—. Nesta linha de pensamento, destacou que a Fecolã busca interligar o mais forte possível a lã com a inovação do mercado.

Nos tempos atuais, o desafio principal da Fecolã é integrar entidades e criadores para, em conjunto, desenvolver ações capazes de provocar a restruturação da cadeia produtiva da ovinocultura. Talvez seu maior desafio, seja agregar e resgatar o fomento ao segmento da produção de lã, que foi muito expressivo no passado e no meio cooperativismo.

A ideia é aumentar a renda dos criadores, com a melhoria da eficiência dos rebanhos e o aumento da produção e qualidade da lã, da carne e leite, uma vez que, hoje, a atuação da Federação é bastante restrita dentro do cooperativismo.

A Federação é dirigida por um conselho administrativo composto por três membros e um presidente, nomeados em Assembleia Geral para um mandato de três anos, no intuito de superar as dificuldades e buscar potencialidades no desenvolvimento do setor.

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