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26/08/2022 - 08:02

Exportações de genética bovina crescem 17% no primeiro semestre, aponta ASBIA


A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) divulgou no dia 24 de agosto (quarta-feira ), o novo Index ASBIA 1º Semestre 2022. O lançamento do documento foi transmitido em tempo real através da ABCZ TV, canal oficial da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu.

Participaram do lançamento o Presidente da Asbia, Nelson Eduardo Ziehlsforff, o Executivo, Cristiano Botelho, o Presidente do Conselho Consultivo, Márcio Nery, o gerente de Marketing da Biogénesis Bagó, Carlos Eduardo Godoy, o diretor de Operações Estratégicas da Genex, Carlos Vivacqua, o presidente da Seleon, Bruno Grubisich, e o Coordenador de Projetos da Select Sires, Gustavo Freire.

A publicação, que conta com dados municipalizados, foi elaborada a partir de mais de 70 mil informações individuais e atualiza o cenário da inseminação artificial de bovinos no país. O principal destaque da nova edição do relatório é o crescimento das exportações de genética. Foram 470.905 doses exportadas, representando um crescimento de 17% em relação ao mesmo período no ano passado.

— A gente vem num crescimento exponencial das exportações de genética brasileira, o que reforça que todo esse trabalho de melhoramento e investimento em tecnologia e genotipagens vem abrindo novos mercados para o Brasil. A gente vem num crescimento, esse ano, de mais de 30% em relação ao ano passado em volume do produto de corte. Cada vez mais os nossos vizinhos vêm lançando mão da tecnologia de IA e buscando no criador brasileiro uma resposta para esse melhoramento”— pontua Bruno Grubisich.

O Index também aponta crescimento nas coletas. Foram 12.388.198 doses coletadas nos primeiros seis meses de 2022 – um avanço de 15% em comparação com 2021. Em contraponto, o documento registra uma pequena retração no comércio de doses de aptidão de corte e leite. Segundo Carlos Vivacqua, os números são reflexo de um movimento natural do setor, que já era esperado.

— Em função de toda essa insegurança que nós tivemos em alguns mercados nacionais durante o primeiro semestre, a gente passa a ter um pequeno declínio do volume de doses de corte comercializadas. Algo ao redor de 5 a 7% de redução. Mas o setor, especificamente, não acredita que a tecnologia, uma vez implantada, vai ter retrocesso. Acreditamos realmente que o segundo semestre será muito pujante pro setor, e que não haverá redução em relação ao total de vendas do ano passado —diz. Durante o evento, Gustavo Freire pontuou que a redução na comercialização das doses de leite é efeito decorrente do aumento dos insumos e da crise mundial de oferta, que já era esperado. Cristiano Botelho reforçou que a desaceleração do comércio de doses também é fruto da utilização do estoque genético remanescente do produtor, o que evidencia a dinâmica movimentação do setor.

Aos olhos de Nelson Ziehlsforff, Presidente da Associação, a IA nacional ostenta um amplo potencial de desenvolvimento. —O mercado de inseminação artificial no Brasil, hoje, tem uma perspectiva sem limites. Temos um mar azul a ser explorado. O que nos dá muita segurança, e especialmente ao pecuarista, é que temos essa responsabilidade muito grande da sustentabilidade, do bem-estar, e seguimos buscando cada vez mais a tecnologia para todos esses pilares estejam à disposição do nosso produtor — conclui.

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