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07/06/2008 - 21:42

Empresas globalizadas ainda enfrentam problemas para integração de softwares

Ao centralizar as tarefas de RH no sistema da matriz internacional, empresas encontram mais problemas que soluções.

Junho de 2008 – De acordo com o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, um dos significados para tropicalização é: preparação ou adaptação de equipamentos, por meio de tratamento industrial, para dar-lhes maior resistência à ação do clima dos trópicos. Se pudéssemos moldar o conceito de tropicalização para recursos humanos, certamente as empresas multinacionais alcançariam alguns objetivos como racionalizar, tornar ágil e controlar os processos, a fim de permitir decisões confiáveis e adaptadas à realidade dos países em que operam.

O RH é uma das áreas que mais exigem controle e agilidade na gestão de pessoas, tanto para padronizar quanto para reduzir os custos das tarefas administrativas. Para as empresas de atuação global, o modelo ideal deveria envolver o agrupamento das informações referentes a qualquer um de seus funcionários, em todos os países em que atua, em uma base de dados central, permitindo à direção de recursos humanos da matriz gerir e acompanhar se o desenvolvimento dos colaboradores da organização, em todas as filiais, ocorre de modo homogêneo e harmônico, de acordo com as diretrizes da corporação.

Para vencer o desafio da integração total, muitas companhias internacionais já tentaram, a custos altíssimos e sem sucesso, centralizar a administração das tarefas dos recursos humanos de todas as suas filiais em um único sistema. Nem mesmo os maiores desenvolvedores de software do mundo conseguiram oferecer uma solução satisfatória.

O problema é mais conceitual do que técnico. “Engessadas” pelo tamanho, complexidade (e por que não dizer, obsolescência) do seu produto, grandes players do mercado recorrem à “tropicalização” na tecnologia da informação (TI), um artifício que muitas vezes oferece contratempos ao invés de soluções.

Tropicalização em TI é o processo de lançar mão de um software de folha de pagamento ou RH adotado por uma filial (normalmente dos países mais desenvolvidos) e customizá-lo de forma inadequada para as filiais de outros países, sem a preocupação com as leis e outras particularidades de cada um.

O caminho para a unificação dos sistemas passa, necessariamente, por uma mudança conceitual na elaboração dos softwares. Ou seja, no desenvolvimento de um produto capaz de reconhecer e atender às diferenças de legislação, idioma e processos de cada filial. Por isso, os desenvolvedores de países emergentes como o Brasil possuem uma clara vantagem sobre os concorrentes. Primeiro, por terem clientes que já “conviveram” com problemas da tropicalização, as empresas daqui têm conhecimento sobre os problemas e estão mais aptas a oferecer soluções rápidas e eficientes. Depois, por obedecerem as diretrizes de usabilidade e não estarem atrelados a outros softwares, os programas brasileiros, em geral, são mais facilmente atualizados, (re)configurados e customizados. Condições essenciais para a centralização dos sistemas e a gestão eficiente do RH em qualquer parte do globo.

Portanto, antes de tropicalizar, o executivo deve pesar custos de customização e produtividade decorrentes. O mercado nacional oferece soluções ágeis e flexíveis, plenamente capazes de integrar o RH em qualquer parte do planeta.

. Por: Manoel Rocha, diretor-executivo da Apdata do Brasil - Perfil da Apdata do Brasil - (www.apdata.com.br) A Apdata é pioneira no desenvolvimento de soluções de alta tecnologia para a área de Recursos Humanos (RH) no Brasil. Fundada em 1984, a empresa possui um portfólio de mais de 400 clientes de diversos setores. Seu principal produto, o Global Antares, software voltado à Gestão de Pessoas, é desenvolvido totalmente no Brasil e é um dos únicos do mundo a adotar o conceito de “três camadas”, que permite maior flexibilidade no gerenciamento de informações tanto para a empresa quanto para os colaboradores. Essa tecnologia, resultado de investimento de US$ 3 milhões, também é utilizada em outsourcing. Além de um produto inovador, a Apdata se diferencia por sua política de humanização nas relações com os seus colaboradores. Além dos benefícios tradicionais, a empresa investe em média 5% de seu faturamento anual em uma ampla estrutura de convivência e lazer para aumentar o bem estar dos 230 colaboradores. Como resultado, essas medidas aumentaram a produtividade em 50% nos últimos três anos, praticamente acabando com o turnover.

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