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02/09/2022 - 07:43

Brasil está voando, diz Paulo Guedes sobre resultado do PIB


Ministro afirmou que país cresceu, na metade do ano, o previsto para o ano inteiro.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil está “voando” ao comentar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do 2º trimestre, divulgado hoje pelo IBGE. O ministro fez uma apresentação durante a abertura da 10ª edição da Feira do Empreendedor, do Sebrae-RJ, no Centro de Convenções Expo Mag, na Cidade Nova., Rio de Janeiro

— Hoje saiu o resultado do PIB e fiquei muito feliz. O Brasil está voando, está seguro, está firme — disse Guedes à plateia de empresários. — O país estava começando a se levantar de um desastre terrível de governos anteriores e vem a pior crise da história, a pandemia. Nós atravessamos as duas ondas. O Brasil está em pé e surpreendendo — completou.

Guedes comemorou o crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Ele afirmou que a economia está dando sinais de uma retomada com força. De acordo com Guedes, ainda que o Brasil não cresça no segundo trimestre, o PIB de 2022 já aumentou cerca de 2,5%, fruto do resultado até o meio do ano.

— O próprio governo estava com estimativa de 2% e já aconteceu 2,5% na metade do ano. Se não crescer nada daqui até o fim do ano, já tem um crescimento de 2,5%. Ou seja, o Brasil já cresceu o que era a melhor expectativa para o ano inteiro na metade do ano — continuou o ministro.

Guedes afirmou que o resultado faz parte uma onda de investimentos a longo prazo, e citou as reformas estruturais promovidas pelo governo. Ele destacou, no entanto, o do comércio e da população que, segundo ele, estava esperando a vacinação em massa para o retorno ao trabalho.

O ministro destacou que o resultado poderia ter sido melhor se a economia não estivesse sido freada puxado pelos juros mais altos para conter a inflação. De acordo com ele, o cenário deve ser outro em 2023.

— Com certeza o Brasil estaria crescendo 3,5% de repente ou 4% se não fosse os juros que estão com freio de mão puxado corretamente para travar a inflação. Olhando para frente, para o ano que vem, é inflação em baixa e os juros descendo— afirmou o ministro

O ministro também criticou o que chamou de previsões pessimistas para o saldo da atividade econômica do país até o fim do ano. — Eu não faço previsões. Estou constatando que a economia está forte— disse.

O ministro também afirmou que o país cresceu, na metade do ano, o previsto para o ano inteiro. Ele disse ainda que o crescimento só surpreendeu quem está pensando em um modelo defasado.

— Neste governo nós trocamos o eixo, fomos em direção ao setor privado. A surpresa é para quem está pensando no modelo antigo, de que o crescimento virá do setor público — disse Guedes.

Auxílio Brasil — Um dia após o envio da proposta orçamentária para 2023, Paulo Guedes afirmou que o auxílio Brasil de R$ 600 está garantido para o ano que vem. A proposta orçamentária apresentada ontem ao Congresso prevê um valor médio de R$ 400 para o programa, principal aposta do governo Jair Bolsonaro (PL) na campanha à reeleição.

— O que garante é isso que eu estou dizendo, é a política. É a decisão política — disse.

Guedes citou uma série de alternativas para manter o pagamento no patamar atual, como decretar estado de calamidade e taxar imposto de renda sobre lucros e dividendos. Segundo o ministro, a receita ourinda de um imposto sobre lucros e dividendos, apresentado pelo governo e aprovado pela Câmara, gerariam cerca de R$ 69 bilhões ao ano.

— Por exemplo, tem uma solução temporária. Se a guerra da Ucrânia continua, você prorroga o estado de calamidade e continua com os R$ 600 — disse.

— Ah, mas acabou a guerra e nós precisamos de solução estrutural e permanente. Ora, a Câmara já aprovou o imposto sobre lucros e dividendos, isso daria R$ 69 milhões. Ou seja, dá perfeitamente para fazer reajuste de tabela de Imposto de Renda, de R$ 17 milhões, mais os R$ 52 milhões do auxílio — completou.

O ministro destacou, no entanto, que não trabalha com valor superior aos R$ 600 prometidos para o benefício em função da Lei de Responsabilidade Fiscal — adiantou.

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