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14/09/2022 - 08:34

ThyssenKrupp Estaleiro Brasil Sul inicia construção da fragata ‘Tamandaré’


O lançamento da Fragata “Tamandaré” está prevista para junho de 2024 e a sua entrega para a Marinha do Brasil em dezembro de 2025.

Dois anos do início da execução do contrato, período em que foram elaborados documentos, estudos e desenhos técnicos do Projeto Executivo, além da necessária mobilização e preparação das instalações fabris do Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul (tkEBS), em Itajaí (SC), teve início naquele estaleiro a fase de construção dos navios com o corte da chapa do casco do primeiro da classe, a futura F200 – Fragata “Tamandaré” no dia 05 de setembro (segunda-feira).

O Estaleiro Brasil Sul da fez o corte das chapas do primeiro de uma série de 55 blocos e unidades de edificação que vão compor o casco e a superestrutura da futura Fragata Tamandaré – F200 — informou o CEO da ThyssenKrup South America, Paulo Alvarenga.

A chapa cortada se destina à confecção do primeiro bloco de uma série de 55 blocos e unidades de edificação que, uma vez unidos, comporão o casco e a superestrutura da fragata. A cerimônia de batimento da quilha, simbolizada pela união dos dois primeiros blocos do navio, está prevista para ocorrer em março de 2023. O lançamento da Fragata “Tamandaré” está prevista para junho de 2024 e a sua entrega para a Marinha do Brasil em dezembro de 2025.

O Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT) contempla ainda a entrega subsequente de mais três navios até dezembro de 2029, importantes e tão necessários meios de operação para a garantia dos objetivos estratégicos do Poder Naval.

Representantes da SPE Águas Azuis, funcionários do estaleiro tkEBS e integrantes da equipe de fiscalização da Emgepron assistiram ao primeiro corte de chapa da Fragata Tamandaré.

O contrato — Após dois anos de um longo e minucioso processo conduzido pela Marinha do Brasil, conhecido como Request for Proposal – RFP, para escolha de um consórcio para a obtenção, por construção no Brasil, de uma classe de navios-escolta, de elevada complexidade tecnológica e significativo poder combatente, destinada à renovação dos meios da Esquadra, teve início a fase de negociação do contrato entre a Emgepron, com apoio técnico da Marinha do Brasil, e o então consórcio vencedor, hoje constituído como Sociedade de Propósito Específico (SPE) Águas Azuis, formado pela empresa alemã Thyssenkrupp Marine Systems (tkMS) e as brasileiras Embraer e Atech. Após um ano de negociação, o contrato foi assinado em 04 de março de 2020 e teve seu início de execução em 04 de setembro do mesmo ano.

Mais moderno e inovador projeto naval já desenvolvido no País, o Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), conduzido desde 2017 pela Marinha do Brasil, executado pela Águas Azuis e gerenciado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), prevê a construção, em território nacional, de quatro navios de alta complexidade tecnológica.

As fragatas contam com características tais como deslocamento de 3..455 toneladas, comprimento de 107 metros , largura máxima de 16 metros, autonomia de cinco mil milhas marítimas (9.260 km) à velocidade de cruzeiro, velocidade máxima de 25,5 nós (47,2 km/h) e uma tripulação total de cerca de 141 militares e, autonomia de 28 dias.

O Programa Fragatas Classe “Tamandaré” prevê a transferência de tecnologia e a capacitação de empresas e da Marinha do Brasil (MB). Trata-se de tecnologia dominada por poucos países e cuja incorporação ao espectro tecnológico nacional representa um passo, não só na garantia de independência na manutenção adaptativa e evolutiva dos atuais e futuros meios navais, mas também importantes reflexos duais em aplicações na indústria nacional.

Desenvolvido com base em um sólido modelo de parceria nacional, o PFCT tem potencial de gerar empregos diretos e indiretos de alta qualificação no Brasil a partir da transferência de tecnologia e de taxas de conteúdo local acima de 30%, para o primeiro navio, e de 40% para as demais embarcações. Está prevista a contratação de cerca de dois mil trabalhadores diretos, que receberão capacitação em projeto e construção de navios de guerra de elevada complexidade tecnológica, além da geração de outros cerca de seis mil empregos indiretos.

Do ponto de vista de construção, a incorporação das modernas técnicas de planejamento e conceitos de construção naval, aplicadas no projeto da consagrada classe MEKO de navios de guerra, de propriedade da thyssenkrupp Marine Systems (tkMS), e sua absorção e incorporação por um estaleiro em território nacional, com emprego de mão de obra nacional e reflexos na manutenção da indústria marítima nacional, representam uma forte contribuição de inovação e manutenção da tecnologia de construção naval no País.

Propósito — Combater diversos tipos de ameaças —superfície, aéreas ou submarinas—. Atuar na prevenção e combate ao contrabando, tráfico de drogas, pesca predatória, pirataria, tráfico de armas e fiscalização contra a poluição do meio ambiente marinho. | MB.

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