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16/09/2022 - 08:24

Reforma tributária é a principal medida para criar empregos, aponta 56% dos empresários


Robson Braga de Andrade, presidente da CNI

Pesquisa da CNI aponta também que, para um em cada três executivos, educação deve ser a prioridade do presidente eleito, antes de crescimento econômico.

O que a próxima administração governamental deve fazer para estimular a geração de empregos? A maioria dos empresários brasileiros (56%) acredita que a medida mais importante é realizar a reforma tributária, segundo uma pesquisa inédita realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Além do modelo complexo e ineficiente de cobrança de impostos, que freia o crescimento da economia, os altos tributos e a falta de qualificação profissional também são vistos como gargalos para ampliar as oportunidades de trabalho no país.

Na opinião de 48% dos executivos, é preciso reduzir os impostos sobre a folha de pagamento e 35% apontaram também, entre as principais medidas para gerar emprego, a necessidade de fortalecer a capacitação profissional.

— O complexo e oneroso sistema de cobrança de impostos do país inibe a produção de todos os setores econômicos e dificulta a geração de empregos e de renda para os brasileiros. A reforma tributária é fundamental para acelerar o ritmo de crescimento da economia e, por isso, deve ser uma prioridade para o próximo governo — afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Cada um dos entrevistados, ao responder à pergunta sobre o que o próximo governo deveria fazer para gerar empregos, foi estimulado a escolher duas ações. Realizar a reforma tributária foi a mais apontada pelos empresários tanto como primeira quanto como segunda medida mais importante, tendo sido citada por mais da metade dos entrevistados.

Ainda aparecem como medidas relevantes para a geração de empregos, de acordo com os empresários entrevistados pela pesquisa, liberar crédito para as empresas investirem e/ou expandirem a sua capacidade produtiva (29%) e realizar novos aperfeiçoamentos na legislação trabalhista (25%). Os percentuais são o somatório total de entrevistados que citaram a medida como primeira e segunda mais importante.

Simplificação de impostos e controle dos gastos públicos impulsionariam a economia — Quando se trata do cenário atual, quase a metade (48%) dos empresários avalia a situação da economia brasileira como ótima ou boa. Do total, 35% avaliaram a economia como regular e 17%, ruim ou péssima. Para melhorar a economia brasileira, 43% dos empresários apontaram que o próximo presidente deve priorizar, nos próximos dois anos, reduzir os impostos. A segunda prioridade apontada para a área foi simplificar os impostos, tendo sido citada por 28% dos entrevistados como primeira ou segunda opção.

Um percentual relevante dos executivos também acredita que é preciso controlar os gastos públicos (24%), combater a inflação (23%), gerar empregos (23%) e reduzir as taxas de juros (17%).

Em relação às prioridades do próximo governo pensando nas empresas dos executivos e no ambiente de negócios do país, o resultado é muito similar à pergunta sobre as prioridades para a economia brasileira: 41% acreditam que o poder público deve avançar com a redução de impostos e 23% citaram a realização da reforma tributária. Em terceiro lugar aparece a oferta de linhas de crédito facilitadas, tendo sido citadas por 17% dos entrevistados.

Sete em cada dez empresários acreditam na melhora da economia — Em relação ao futuro do país, a expectativa é positiva: sete em cada dez empresários estão otimistas ou muito otimistas. Um percentual ainda maior (77%) está otimista quanto ao futuro da indústria brasileira. Sobre a economia do país, 69% disseram que deve melhorar um pouco ou muito nos próximos quatro anos.

— A discussões em torno da reforma tributária avançaram no país e hoje temos um inédito consenso em relação à importância e urgência dessa agenda. O texto em tramitação no Congresso Nacional, a PEC 110, é resultado de um amplo debate, com a participação dos mais diversos segmentos da sociedade e especialistas. Há uma expectativa dos empresários industriais em relação à prioridade que será dada ao tema no próximo governo. Aprovar a reforma tributária, com adoção de um sistema de tributação do consumo que seja mais moderno, eficiente e alinhado ao padrão mundial, é um passo fundamental para aumentar a competitividade das empresas e, assim, acelerar o ritmo de crescimento da economia, gerando mais empregos e renda para os brasileiros — afirma o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

. Vídeo com detalhes da pesquisa: https://www.youtube.com/watch?v=YK3tdeWEzWM&t=16s

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