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20/09/2022 - 08:08

Desafios do Hacking.Rio geram soluções de impacto social e industrial

Patrocinados pela Petrobras. Competição reuniu mais de 20 mil participantes presencialmente e mais de 2.000 on-line no metaverso para solucionar desafios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Os desafios propostos pela patrocinadora Master Petrobras, na 5ª edição do Hacking.Rio, geraram soluções relacionadas a temas atuais como: educação, inovação e comunidades sustentáveis. Os “hackers do bem” programaram no metaverso, utilizando novas tecnologias como machine learning, inteligência artificial, mapeamento de dados e utilização de totens sensoriais. Conforme estabelecido pela organização do evento, os desafios precisavam ser inspirados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A Petrobras escolheu os desafios inspirados nos ODS 4, 9 e 11: Educação de qualidade; Indústria, inovação e infraestrutura e Cidades e comunidades sustentáveis, respectivamente.

Com uma solução baseada no ODS 11, a Equipe 45, obteve o segundo lugar na competição geral. A proposta foi sobre o uso de totens para estreitar o relacionamento entre empresas e comunidades para responder ao questionamento sugerido pela Petrobras: —Como conhecer as verdadeiras necessidades e potencialidades das comunidades nos entornos das atividades da companhia?”, A ideia é que os totens estejam espalhados em locais estratégicos da região pretendida e as pessoas respondam a três perguntas, com duração média de 30 segundos, que ajudem a empresa no mapeamento dos ambientes que necessitam de maior atuação.

Outra proposta da Petrobras, relacionada ao ODS 9, foi a ampliação do engajamento do ecossistema de inovação do Brasil através do seu programa ‘Conexões para Inovação’, em que a empresa oferece iniciativas para intensificar a integração com instituições de ciência e tecnologia, universidades e startups. O desafio era garantir maior participação de novas parcerias e simplificar os processos neste ecossistema. As finalistas criaram a plataforma ‘PetroElo’, que apresenta as etapas das iniciativas de forma interativa e prática. Com o objetivo de ampliar as conexões e gerar economia de tempo, a proposta ainda pode ser integrada a outras plataformas de inovação da Petrobras.

Para a ODS 4, o desafio era sobre assegurar educação inclusiva, equitativa e de qualidade para promover oportunidades de aprendizagem contínua ao longo da vida de todos. Como ter mais velocidade na obtenção de informações durante a solução de problemas, através de uma assistente virtual acionada por voz que possa utilizar base de dados e treinar uma inteligência artificial para responder a perguntas sobre dados e procedimentos.

A Petrobras também teve participações no palco do Hacking.Rio Experience. No painel “Sustentabilidade e Descarbonização”, especialistas discutiram sobre os caminhos necessários para mudanças climáticas. Participaram a gerente executiva da área de Mudança Climática na Petrobras, Viviana Coelho; o Secretário de Planejamento e Gestão do Governo do RJ, Nelson Rocha e o Diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental Bruno Aranha. O mediador foi Paulo Protasio, Autoridade de Sustentabilidade do Governo do RJ e Presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços do Brasil (Cisbra).

A programação do Hacking incluiu um espaço dedicado à educação. No palco Edutalks, Delmir Peixoto, consultor em metodologias e tecnologias educacionais na Universidade Petrobras, mostrou cases reais de aplicações das tecnologias digitais para o novo mundo phygital (físico e digital).

— A união de equipes para propor soluções faz parte do dia a dia da Petrobras, que é uma empresa intensiva em tecnologia. Participar de iniciativas que promovam a inovação e ter nossos especialistas contribuindo para esse movimento é muito importante para nós —afirma Fernanda Bianchini, gerente executiva de Comunicação e Marcas da Petrobras.

Na análise da CEO e fundadora do Hacking.Rio, Lindalia Junqueira, a edição deste ano foi de grande impacto. — Se temos que resolver os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030, as equipes de hackers do bem do Hacking.Rio 2022 já começaram a fazê-lo e provocaram impacto real. O futuro a gente cria no presente— disse.

A maratona — As 42 horas seguidas de competição da maior maratona de desenvolvimento da América Latina tiveram 1.762 hackers inscritos e mais de 20 mil participantes presencialmente nos 4 dias de evento. As 115 equipes dos “hackers do bem” disputaram a premiação de até R$ 50 mil reais e tiveram que solucionar desafios relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A competição foi dividida em 6 clusters temáticos ODS 4, 7, 9, 11, 12 e 14 no total, com transversais de games, metaverso, internet das coisas, inteligência artificial, Blockchain, etc.

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